Entenda a diferença entre incubadora, coworking e hub de inovação

Variedade de termos pode causar confusão para novos empreendedores.  

Os termos coworking, incubadora e hub de inovação tem se tornado cada vez mais recorrentes nas vidas dos empreendedores. Mas, afinal, o que eles significam? 

Em suma,  são escritórios corporativos, mas que possuem objetivos distintos. E segundo dados da Forbes Brasil, até 2029 esses espaços vão sair dos grandes centros urbanos e vão chegar até o interior do país.

De acordo com a relações públicas Nicolle Loureiro, a primeira “confusão” que muitos empreendedores fazem é confundir esses três espaços. “Eu, por exemplo, quando comecei a me inserir nos ecossistemas de empreendedorismo e inovação esbarrei com uma variedade de termos novos”, contou ao Portal Amazônia.

Foto: Reprodução/Canva

Para Nicolle, as diferenças se concentram na forma como esses ambientes são estruturados e quais os tipos de experiências que eles oferecem à comunidade. Ela explica:

Incubadoras 

As incubadoras de negócios são espaços, em geral físicos, onde empresas em fase inicial, após passarem por um processo de seleção, podem usufruir da estrutura e suporte de uma rede com especialistas e empreendedores de diversas áreas por período determinado. O objetivo é que essas empresas fiquem ‘incubadas’ com as condições necessárias para o seu desenvolvimento até que consigam se estabelecer no mercado.

Já um hub de inovação pode ser físico ou virtual. Ele tem como foco gerar conexões, ou seja, promover relacionamentos entre os diferentes atores em momentos que não foram necessariamente planejados e fazer negócios. 

Hub de inovação

Um hub é como um shopping, onde empresas e investidores são como clientes que visitam em busca de uma resolução para sua necessidade (no caso, de inovação), enquanto as startups são os lojistas que expõem suas alternativas.

Nesses espaços, os empreendedores podem se instalar, usar a estrutura física, trocar experiências, fechar parcerias e encontrar mentores.

Coworking

Coworking é como são chamados os espaços físicos de trabalho compartilhados por diferentes profissionais, startups ou empresas. Esses locais costumam oferecer toda a estrutura de um escritório tradicional, porém de maneira compartilhada.

Mesas, cadeiras, internet, cafezinho, sala de reunião, ar condicionado. Tudo fica à disposição dos usuários que vão para realizar um trabalho ou uma reunião. 

Casarão da Inovação Cassina. Foto: Reprodução/Prefeitura de Manaus

Vantagem 

Para os empresários e empreendedores, estar em contato com espaços de inovação é primordial. “Se inserir em espaços focados em conectar os empreendedores, investidores, empresas interessadas em inovar e pessoas dispostas a compartilhar informações é primordial para alavancar negócios”, afirmou Nicolle, que também atua como head de empreendedorismo e inovação.

“Além da excelente oportunidade desses atores respirarem esse ‘ar de inovação’, eu citaria a chance de ser visto, de fazer networking, de se posicionar no ecossistema de inovação e ficar por dentro de novas oportunidades de negócio como algumas das vantagens desses três modelos”,

destacou a especialista.

Amazônia que eu quero

Quer saber mais sobre o universo do empreendedorismo? A plataforma ‘Amazônia Que Eu Quero‘ realiza, no dia 20 de maio, o fórum ‘Empreendedorismo’. O evento acontece às 20h (hora Manaus/AM) e será transmitido pelo Portal Amazônia, canal Amazon Sat e também pelo canal no Youtube da Fundação Rede Amazônica. Este é o quarto da série de cinco fóruns previstos para a edição ‘Caminhos da democracia’ este ano.

Personalidades de destaque no ramo do empreendedorismo de toda a Região Norte estão confirmadas. Os temas abordados serão: ‘empresas visionárias e empreendedorismo na Amazônia’, ‘negócios sustentáveis’ e ‘apoio a empreendedoras mulheres’. Os convidados também vão dar dicas para quem quer empreender.

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