Iphan abre consulta pública sobre registro do Ofício de Tacacazeira

População tem até 19 de novembro para enviar opiniões e contribuições sobre a proposta de registro do Ofício de Tacacazeira.

Foto: Janailton Falcão

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) abriu, no dia 20 de outubro, consulta pública para que a sociedade possa se manifestar sobre a proposta de registro do Ofício de Tacacazeira como Patrimônio Cultural do Brasil. Até o dia 19 de novembro de 2025, qualquer pessoa pode enviar sua opinião, sugestões ou informações sobre esse tradicional saber amazônico.

[Confira o Parecer Técnico do Iphan sobre o registro do Ofício de Tacacazeira]

As manifestações podem ser enviadas por e-mail para conselho.consultivo@iphan.gov.br, por correspondência para o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural no endereço SEPS 702/902, Centro Empresarial Brasília 50, Bloco B, Torre Iphan, 5º Andar, Brasília-DF, CEP 70390-135, ou através do Protocolo Digital do Iphan disponível no site oficial do instituto.

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Após o encerramento do prazo, todas as contribuições recebidas serão analisadas pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, órgão máximo de decisão do Iphan para o reconhecimento de bens culturais brasileiros.

A consulta pública representa uma oportunidade para que a população, especialmente quem vive, pratica ou conhece de perto essa tradição, possa contribuir com informações, relatos e opiniões sobre o ofício das tacacazeiras, garantindo que o processo de reconhecimento passe pelas mãos da comunidade detentora que resiste ao tempo e continua alimentando os nortistas na região amazônica.

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Foto: Paula Cristina

Ofício de Tacacazeira

O pedido de registro do Ofício de Tacacazeiras começou em 2010, quando o Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP) solicitou a inclusão no Livro dos Saberes, como parte de um trabalho maior de documentação das celebrações e saberes relacionados à mandioca no Pará, que já havia sido incluído no Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC) em 2006.

Em 2024, o processo ganhou novo impulso com o início da pesquisa e construção do dossiê, realizado em parceria com a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), aproximando ainda mais o reconhecimento como Patrimônio Cultural do Brasil.

*Com informações do IPHAN

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