Conheça a competição Surf na Pororoca no Arquipélago do Marajó

O evento traz ao Marajó dezenas de competidores de várias regiões do Brasil

A competição no Marajó tem expectativa de quebra de recorde – Foto: Agência Pará

O município de Chaves, no Arquipélago do Marajó, é a capital brasileira do surf. A competição Surf na Pororoca leva competidores ao cenário que une a beleza e a força da floresta e do Rio Amazonas. Além das provas na água, o evento tem várias atividades culturais.

A Associação Brasileira de Surf na Pororoca (Abraspo) é quem organiza o maior Festival Cultural do Surf Brasileiro na modalidade Pororoca. Noélio Sobrinho, presidente da entidade, diz  

Para a competição as expectativas são sempre as melhores. As ondas chegam a 3,4 metros, com duração de 50 minutos, possibilitando uma quebra de recorde no Guiness Book”. 

Cássio Andrade.

O secretário de Estado de Esporte e Lazer, Cássio Andrade, ressalta que “o surf na pororoca é sempre um sucesso. Em todas as edições recebe atletas de alto nível, que praticam a modalidade em um cenário regional, valorizando o esporte e o turismo local”

Marcelo Ferro Vasconcelos, o Marcelo “Bibita”, é cearense e compete desde 1983, sendo um dos pioneiros e o primeiro recordista do Surf na Pororoca. “Esse evento pra mim é de fundamental importância, pois traz maior visibilidade ao movimento da pororoca e incrementa o desenvolvimento turístico e esportivo da região do Marajó. Pra nós é um lugar de grande potencial para o desenvolvimento, não só através do surf, mas também do kitesurf”, disse o atleta.

A competição no Marajó tem expectativa de quebra de recorde – Foto: Agência Pará

Sobre a pororoca

De origem indígena do tupi-guarani, a palavra pororoca significa ‘estourar’, ‘rebentar’. A pororoca é um fenômeno natural que, em resumo, consiste no encontro dos rios com grande volume de água com o mar.

A pororoca é como se fosse uma ‘devolução’ que o mar faz da água doce despejada pelos rios, como o rio Amazonas. Em decorrência do fenômeno, os lugares onde ocorrem o fenômeno das pororocas se tornam atrações turísticas e para práticas de esportes como o surfe, por exemplo. 

Na região Amazônica, esta elevação de água que chega a 6 metros de altura a uma velocidade de 30 quilômetros por hora. Pode-se prever a pororoca com duas horas de antecedência, pois a força da água vinda da cabeceira provoca um barulho muito forte e inconfundível.

Momentos antes de sua chegada cessa o barulho e então reina o silêncio. Este é o sinal de que é melhor procurar um local seguro para que a força da água não cause nenhum estrago. Hoje, a pororoca tornou-se atração turística, além da prática de esportes radicais.

Programação 

Além da tradicional competição de surf na pororoca, o evento inclui exposição de fotografia e mais duas modalidades fora da água: Luta Marajoara e Pororoca Fight, cujos lutadores disputarão o Cinturão da Pororoca. 

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

1° do Norte: autor amapaense Gian Danton recebe principal título dos quadrinhos no país

Com mais de 30 anos de carreira, Gian Danton consolida posição de Mestre do Quadrinho Nacional entre os principais nomes do país. Título é considerado o mais importante do Prêmio Angelo Agostini.

Leia também

Publicidade