Passeio leva turistas até a região para mostrar o que sobrou do renomado hotel amazonense.
Por muitos anos, o Ariaú Amazon Towers, no Amazonas, foi considerado símbolo do turismo mundial. Desde o fechamento do famoso hotel de selva, em 2015, o local foi completamente abandonado, sofreu com a ação do tempo e teve a estrutura saqueada – veja fotos.
Há cerca de sete meses, um hotel de selva em Iranduba, na região metropolitana de Manaus, passou a incluir as ruínas do Ariaú Amazon Towers como roteiro de um passeio turístico que fazem pela região.
Ao longo de um percurso de reconhecimento de fauna e flora, os guias do hotel levam os turistas para conhecer o local onde o Ariaú Amazon Towers costumava funcionar, segundo o diretor geral do estabelecimento, Leonardo Vasconcelos.
“Lá, o nosso guia explica um pouco como era a estrutura, como funcionava cada parte do hotel e procuram também macacos de cheiro que viviam por lá para alimentá-los. São animais que já são acostumados com a presença de seres humanos. É a experiência que oferecemos no passeio”, contou Vasconcelos.
As imagens, impressionam quem passa pelo local e se deparam com o que sobrou do que, há anos, costumava ser o estabelecimento que foi reconhecido pelo Guiness Book como o maior hotel de selva do mundo.
Atualmente, apenas as estruturas do Ariaú Amazon Towers podem ser vistas pelos turistas que fazem o passeio. Apesar de terem contato apenas com as ruínas, os turistas podem imaginar como era o hotel, através das explicações dos guias.
Para o diretor geral do hotel que hoje faz o passeio turístico pelas ruínas do Ariaú, incluir o local no roteiro é uma forma de mostrar a história que o estabelecimento teve para o turismo na região e, além disso, traz uma reflexão para a valorização do segmento.
“Na verdade, é um tanto quanto triste para o turismo da nossa região, algo do tamanho do Ariaú Tower, que representava o turismo por si só da Amazônia e, hoje, restando apenas ruínas. Isso mostra um pouco como o turismo na Amazônia precisa ser visto com mais carinho”, disse.
Por Patrick Marques, g1 AM