Cheia do Rio Negro: Confira as 10 marcas recordes já registradas, desde 1902

Somente no século 21, a cidade de Manaus já passou por oito cheias extremas, sendo três delas registradas como as maiores de todos os tempos 

As cheias do Rio Negro estão superando as cotas recordes com uma frequência maior do que o esperado. Em 2021, o rio atingiu a marca de 30,02 metros, no dia 16 de junho, o maior registro já feito desde o início da medição, em 1902.

Podemos dizer que no século XXI, Manaus já passou por 8 cheias extremas, sendo três delas consideradas as maiores já registradas, que ocorreram em 2009, 2012 e 2021. 

De acordo com um estudo publicado no periódico ‘Weather and Climate ExtremesManaus já passou por 20% há mais do que no século anterior, em situação de emergência.

Veja também: Por que as águas dos rios da bacia amazônica estão subindo acima do esperado?

Foto: Diego Oliveira / Portal Amazônia

 Estimativa para 2022

 De acordo com a previsão do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), em Manaus, o Rio Negro deve atingir 29,4 metros durante a cheia de 2022, entretanto, existem poucas chances de alcançar a marca histórica do ano de 2021.

Nesta quinta-feira (31), foi emitido o primeiro alerta de cheias. De acordo com os pesquisadores, o nível do Rio Negro está acima do normal atualmente, registrando 27,16 metros. Segundo o CPRM, a cota máxima deve ser atingida no mês de junho e pode variar entre 28,7 e 30,10 metros. A probabilidade da previsão é de 80% de confiança.

Segundo o CPRM, neste ano serão emitidos três alertas: o primeiro nesta quinta, o segundo no dia 30 de abril e o terceiro no dia 31 de maio. Se houver necessidade, o órgão realizará mais um anúncio em junho.

Foto: Reprodução

As 10 maiores cheias já registradas

O Portal Amazônia preparou um infográfico para mostrar as 10 maiores cheias já registradas desde o início da medição, em 1902. Confira:

Arte: Karina Pinheiro / Portal Amazônia

Quer saber mais? Confira outras matérias sobre o assunto:

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Estudo alerta que quebra da circulação do Atlântico aumentaria risco de colapso da Amazônia

Cientistas analisaram o que aconteceu com a floresta no passado e concluíram que o mesmo pode ocorrer agora, com consequências ainda mais graves, em função do desmatamento.

Leia também

Publicidade