A Arena Guilherme Paraense (Mangueirinho) será novamente palco da Superliga de Vôlei, mas desta vez recebendo equipes femininas. Camponesa Minas e Fluminense se enfrentarão no dia 23 de fevereiro, às 20 h, em jogo válido pela 8ª rodada da competição. O jogo da Superliga Feminina em Belém foi confirmado nesta quarta-feira (1°), por representantes da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) e promotores do evento na capital paraense.
Os valores dos ingressos variam entre R$ 100,00 e R$ 60,00, com lotes promocionais de meia-entrada a R$ 50,00 e R$ 30,00, e já podem ser adquiridos na Loja das Patroas, no Parque Shopping, e na Pizza Hut dos shoppings Boulevard, Pátio Belém e Grão-Pará, além do site bilheteriadigital.com.
Este será o segundo jogo da Superliga de Vôlei no Pará. O primeiro, também na arena, foi em dezembro do ano passado, quando o Brasil Kirin venceu o Sesi/SP por 3 sets a 2, pelo campeonato masculino.
Na ocasião, o superintendente da Superliga de Vôlei, Renato D´Ávila, disse que os ídolos do voleibol masculino e feminino também querem mostrar ao restante do País os rendimentos positivos da prática dessa modalidade. Ele destacou a gentileza e simpatia dos organizadores paraenses, e a beleza estrutural do ‘Mangueirinho’, afirmando que o Pará está na rota dos grandes jogos da Superliga de Voleibol.
“Estamos incentivando os clubes a realizarem os jogos fora do Rio, São Paulo e Minas. Aqui no Pará encontramos uma excelente estrutura pra essa demanda. Então, vamos adiante, e eu espero que o Pará seja também a casa do voleibol profissional no Brasil”, disse Renato D´Ávila.
Expectativa
A Superliga Feminina só fez um jogo fora do sul e sudeste. A partida foi em Manaus (AM) e bateu recorde de público, com 5 mil pessoas. Em Belém, a expectativa é superar esse número.
“O público pode esperar um jogo técnico e com muitos ralis, que são marcas da Superliga Feminina. As duas equipes contam com jogadoras de altíssimo nível, com passagens pela seleção brasileira e olimpíadas. Unir o alto nível desse jogo com a paixão da torcida paraense vai ser um espetáculo”, ressaltou Edilson “Mingau”, ex-jogador de vôlei, com passagens pela seleção brasileira, que atualmente treina a seleção paraense e as equipes masculinas da Universidade da Amazônia (Unama), Assembleia Paraense e Companhia Athletica.
Para ele, o “Mangueirinho” coloca o Pará na rota de grandes eventos esportivos e culturais, além de inspirar jogadores de categorias de base no Estado. “Agora, com a arena, temos como sediar grandes eventos esportivos e culturais, tanto nacionais quanto internacionais. Ver tudo isso de perto inspira nossos jogadores de categorias de base a alimentarem o sonho. O Pará já esteve na elite do vôlei nacional, e o ‘Mangueirinho’, que não deixa a desejar em nada para grandes arenas, pode ser a retomada dessa fase”, reiterou.
Equipes tradicionais
O Camponesa Minas participou de todas as edições da Superliga Feminina e, nas duas últimas temporadas, ficou entre as quatro melhores equipes. Uma das mais tradicionais do País, a equipe mineira segue sob o comando do treinador Paulo Coco. A base da temporada passada foi mantida, com a levantadora paraense Naiane Rios, as centrais Carol Gattaz e Mara, a oposta/ponteira Rosamaria e a líbero Léia. A ponteira Priscila Daroit, com passagens pela seleção feminina, retorna ao time de Belo Horizonte. O principal reforço para a temporada é a norte-americana Destinee Hooker, prata nas Olimpíadas de Londres, em 2012.
Do outro lado da rede estará o Fluminense, um dos mais tradicionais clubes brasileiros, considerado a principal novidade nesta temporada da Superliga. O time venceu o primeiro campeonato brasileiro feminino de vôlei em 1976. Na volta à elite do voleibol, a equipe carioca montou um time experiente para disputar a competição. A campeã olímpica Sassá é referência no grupo, que conta ainda com jogadoras que já passaram pela seleção brasileira, como a oposta Renatinha e a central Letícia Hage, que estão sob o comando do treinador Hylmer.