Atletas da Amazônia chegam a três medalhas na Paralimpíada do Rio-2016

Os atletas da Amazônia estão na semana final de participação nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro. Com o Brasil em quinto lugar no quadro de medalhas, os atletas da região já garantiram duas medalhas de prata e um bronze. A medalha mais destacada veio na manhã desta terça-feira (13): a prata do rondoniense Mateus Evangelista no salto em distância T37.

Alan Fonteles garantiu medalha no revezamento, mas decepcionou no Rio. Foto: Fernando Maia/CPB
São 15 atletas da Amazônia em ação nas mais diversas modalidades. A principal expectativa era por conta do paraense Alan Fonteles, que encantou o planeta ao superar o astro Oscar Pistorius nos 200 metros da Paralimpíada de Londres-2012. Acima do peso, Fonteles não conseguiu manter o rendimento e sequer chegou nas finais dos 100 e 200 metros. O alento veio com a prata no revezamento 4x100m T42-47.

O tocantinense Ítalo Gomes também medalhou no Rio. Primeiro atleta do Tocantins em uma competição deste nível, o nadador ganhou o bronze na disputa dos 100 metros costas da classe S7. No ano passado, ele já havia conquistado duas medalhas no Mundial de Glasgow e quatro no Parapan do Canadá. O tocantinense também disputou a Paralimpíada de Londres.

Ítalo é do município de Porto Nacional, no Tocantins, mas morou na cidade por menos de um ano. Logo que nasceu, Ítalo precisou fazer uma cirurgia nos pés, que nasceram para dentro. Ainda na infância contraiu rubéola, e por conta disso sofreu má formação congênita nos membros inferiores, tendo que morar em Goiânia para fazer tratamento.

A terceira medalha veio com o rondoniense Mateus Evangelista. Ele já havia batido na trave nos 100 metros rasos, onde deixou de ganhar o bronze por apenas oito centésimos. A consagração veio no salto em distância, onde ganhou a prata saltando 6,53 metros. A marca significava um novo recorde mundial, mas o chinês Guangxu Shang saltou 6,77 metros e levou o ouro.

Rondoniense Mateus Evangelista foi prata no salto em distância e por pouco não medalhou nos 100m. Foto: Daniel Zappe/CPB
A Amazônia ainda tem outras esperanças de medalha. Uma delas é a amazonense Laiana Batista, do vôlei sentado. A seleção feminina da modalidade fechou a primeira fase como líder do grupo. O mesmo vale para a mato-grossense Cláudia Oliveira, do goalball, que também ajudou o Brasil a ser líder do grupo e avançar para as quartas de final.

O mesatenista Guilherme Costa, também do Amazonas, inicia na quarta-feira (14) a disputa pela medalha por equipes na classe 1-2 do tênis de mesa. Ele foi eliminado na disputa individual pelos finalistas paralímpicos de 2012, o eslovaco Jan Riapos e o coreano Kim Kyung-Mook.
Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Entenda o que são as florestas públicas não destinadas

Elas somam uma área do tamanho da Espanha e estocam quase um ano de emissões globais de carbono. No entanto, ficam mais vulneráveis à grilagem e ao desmatamento ilegal.

Leia também

Publicidade