Arquivo Público do Pará tem exposição pelo Bicentenário da Adesão à Independência

Exposição itinerante passará por diversas escolas públicas paraenses ao longo do ano, começando em Belém.

A mostra é composta por cópias de documentos originais do período da adesão à Independência (1823). Foto: Reprodução/Governo do Pará

Em celebração ao Bicentenário da Adesão do Pará à Independência, a Secretaria de Estado de Cultura (Secult), por meio do Arquivo Público do Estado do Pará (APEP), montou uma exposição itinerante que percorrerá escolas públicas ao longo do ano. Intitulada ‘O Bicentenário da Adesão do Pará à Independência: Registros nos Documentos do Arquivo Público’, a circulação começa em 25 de abril, na escola Carlos Drumond de Andrade, no bairro da Cabanagem, em Belém.

A mostra é composta por cópias de documentos originais do período da adesão à Independência (1823) e acontecerá de 9h30 às 12h. A exposição segue, no dia 27 de abril, para a escola Eduardo Angelim, no município de Barcarena.

A ação fomenta o debate sobre temas que ultrapassam o Bicentenário, como os diversos projetos de nação que excluíam negros e indígenas, a diversidade de agentes sociais e também as variadas histórias de afirmação e silenciamentos produzidas ao longo desses 200 anos. O objetivo é democratizar informações históricas e discutir noções de patrimônio histórico documental. Para isso, a ação conta também com aulas ministradas por técnicos do APEP.

“A exposição tem um objetivo bem evidente que é levar aos alunos e professores uma oportunidade única de visualizar uma série de documentos históricos do período da Adesão. Mas os resultados dessa ação não se restringem somente a uma aula prática de história. Ela consegue democratizar informações a pessoas que dificilmente entrariam no Arquivo Público. Além disso, a ação visa auxiliar o ensino / aprendizagem dos professores que queriam trabalhar com o tema de forma direta ou transversal.”, afirma Leonardo Torii, diretor do APEP.

O Arquivo Público do Estado do Pará é considerado uma das principais instituições arquivísticas do Brasil, a qual abrange um espaço geográfico que engloba praticamente boa parte da chamada Amazônia Legal. É uma documentação pública acessível, mas que, muitas vezes, é desconhecida pelo grande público.

“O arquivo é um reservatório de toda a nossa documentação histórica, que agrega conhecimentos da política do nosso estado, economia e do próprio comportamento da sociedade. Então, é um espaço muito rico de informações. A gente pode trabalhar todo esse contexto histórico do nosso estado, através desses documentos oficiais. E possibilitar que o aluno conheça os documentos oficiais com a história do estado e até a história nacional, a partir dessa proximidade com o arquivo público dentro da escola”,

destaca a professora de história da escola Carlos Drumond de Andrade, Viviane Macêdo.

Os documentos originais da Adesão, fato histórico que mudou as estruturas sociais, políticas e econômicas da região amazônica, estão disponíveis para toda população no Arquivo Público. 

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