Já em todo o Amazonas, foram 154 .462 desligamentos e 136.414 contratações, resultando em 18 .048 vagas de emprego encerradas. Apesar da crise nacional, o levantamento do jornal O Globo mostra que em 2.14 1 das 5. 570 cidades brasileiras foi possível manter ou criar postos de trabalho.
Caged também aponta que o setor da indústria de transformação em Manaus foi o setor que mais demitiu em 2016. Durante o ano foram 28.036 contratações contra 34.097 demissões, chegando a 6.061 vagas perdidas no pátio industrial. O índice é 6,64% inferior em relação a 2015. O setor de serviços apareceu com a segunda atividade com maior contribuição para o resultado negativo do ano, ao totalizar 5. 337 vagas perdidas. Foram 48.348 pessoas contratadas, em sentido contrário 53.685 perderam ocupação, um a retração de 3,22% . Em seguida, apareceu o comércio com o fechamento de 3.381 vagas.
Por outro lado, os únicos setores que mais geraram empregos em Manaus no ano de 2016 foram agropecuários e extrativistas. Conforme o levantamento, a agropecuária fechou o período com saldo positivo de 22 vagas. Ao todo na capital amazonense, foram 621 contratações contra 598 demissões, encerrando o ano com variação positiva de 22,68%. Já o setor extrativista teve 34 desligamentos e 56 contratações, resultando em 22 novas vagas de emprego.
Referente ao mês de dezembro, foram 7. 29 7 contratações contra 11.4 76 demissões, chegando a 4.179 vagas a menos na capital. O resultado é 1,09% inferior se com parado a novembro de 2015 quando entre as demissões e as contratações o resultado foi de -3.407 vagas. No acumulado dos últimos 12 meses, a retração chega a 17.292 em pregos perdidos, o saldo de 127.274 mil carteiras assinadas contra 144.566 desligamentos.
De janeiro a dezembro de 2016 , foram encerradas 18.048 vagas no Amazonas, resultado de 136. 4 14 contratações contra 154.462 demissões. De acordo com o Caged, a indústria, estimulada principalmente por material de transporte e material alimentícios, bebidas e álcool etílico fecharam mais de 6 mil vagas em todo o Estado, no ano passado. As atividades do setor foram responsáveis por 30.137 contratações e 36.382 demissões, um saldo de – 6.245 em pregos perdidos. Já o setor de serviços foi o segmento com o segundo maior número de vagas de emprego encerradas com 5.494.
O comércio apareceu, em seguida, com o fechamento de 3.516 vagas, puxado pela atividade varejista que encerrou 3.414 empregos. O setor da construção civil também perdeu vagas durante o ano p assado. Foram 15.635 contratações contra 17.988 demissões, chegando a 2.363 vagas perdidas no segmento, variação negativa de 8,27% . Em sentido contrário, apenas a agropecuária gerou empregos com modesta geração de 2 vagas em todo o Estado.
Ainda segundo o Caged, o desempenho do Amazonas no rendimento do trabalhador no terceiro trimestre foi de R $ 1.598 , o segundo pior do país entre os estados com taxa de – 8,7%.
A menor renda do trabalho foi no Maranhão, onde o brasileiro ganhou R$ 1.122. A maior renda foi no Distrito Federal, R$ 3.695 , mais de três vezes o salário no estado nordestino. Por outro lado, houve alta no Amapá (8,1%) , Rio Grande do Sul (3,6 %), Maranhão (3,5 % ). Sergipe (0,8 %) e Roraima (0,2%). Já o cenário nacional teve taxa recorde de desempregados em 2016 . No total, são mais de 12 milhões de brasileiros a procura de emprego, aponta o Caged.