Fórum reuniu entidades de todo o país. Foto: João Pantoja/Rede Amazônica AP
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos, anunciou no dia 26 de junho um investimento de R$ 17 milhões para a ciência e inovação no Amapá. O anúncio foi feito durante o Fórum do Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti), em Macapá. O evento reuniu gestores de ciência e tecnologia de todo o país, pesquisadores e estudantes no Museu Sacaca.
A ministra disse que o Amapá tem apresentado resultados significativos nos últimos tempos, se tratando de avanços tecnológicos com recursos regionais.
“Todo mundo hoje tem o conceito de que só é possível um desenvolvimento com emprego de melhor qualidade, que impacte menos no meio ambiente e que entre na nova economia se tiver ciência, tecnologia e inovação. Por isso que o ecossistema do Amapá tem demonstrado muita robustez. Só é possível um ministério como o nosso investir R$ 17 milhões, se tiverem bons projetos”, disse a ministra Luciana.
A ministra Luciana destacou ainda que o recurso deve investir e movimentar projetos como o Parque Tecnológico, Mais Ciência nas Escolas, além do arranjo produtivo no Arquipélago do Bailique.
“O arranjo produtivo local que tem a vocação para o agro, ou seja, toda essa sinergia entre estado, indústria e a universidade é o que faz uma diferença. É por isso que fico feliz de ver casos de sucesso se desenvolvendo e a gente podendo garantir uma melhor qualidade de vida que é o nosso objetivo principal para toda a gente do Amapá e do Norte”, concluiu.
📲 Confira o canal do Portal Amazônia no WhatsApp
A programação debateu o fortalecimento de políticas públicas estaduais e nacionais do setor através da troca de experiências, apresentação de boas práticas e articulação entre os entes federativos, além dos rumos do desenvolvimento científico e tecnológico, voltados para a Região Amazônica.
Além disso, como parte das comemorações pelos 40 anos do MCTI, o Amapá também recebeu a Caravana da Ciência, uma iniciativa voltada à popularização do conhecimento científico e à interiorização das ações do governo Federal voltadas à ciência, tecnologia e inovação.

O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, que também esteve presente no evento, disse que todo o processo de desenvolvimento na região, depende de inovação, ciência e tecnologia.
“Logicamente, quando isso se junta à construção do conhecimento feito pela academia e traduzindo na entrega de políticas públicas, é transformador. Nós já conhecemos também uma nova indústria que tem uma pegada de desenvolvimento de tecnologias atribuídas para as vocações amazônicas”, disse.
Waldez destacou ainda que o Amapá lidera o processo de desenvolvimento, com encontros marcantes internacionais que firmam parcerias e contribuem para a e evolução na Amazônia. Ele disse ainda que uma agenda com o potencial ainda maior para o Amapá está por vir.
“Vem uma agenda muito forte, que vai depender disso, que é a agenda do gás e petróleo, que se junta a outras vocações. Quanto mais a ciência, a inovação, a tecnologia estiver próxima, maior a possibilidade de acerto nas decisões do Poder Público”, concluiu.
O governador do Amapá, Clécio Luís, disse que a data se trata de uma história no desenvolvimento científico no âmbito nacional, reunindo órgãos federais e secretários de ciência e tecnologia.
“Se tivermos mais conhecimento, autoconhecimento, desenvolvimento, ou seja, ciência, tecnologia e inovação, temos condições de saltos qualitativos. Isso vai se transformar em melhoria para a vida do povo, o que é o mais importante. O pensamento de todo o nosso governo, é de usar tudo o que é possível e que está a nosso favor, para desenvolver o Amapá”, concluiu o governador.
O secretário de Ciência e Tecnologia do Amapá, Edivan Barros, disse que o valor investido o estado contribui para a popularização da ciência, e para a infraestrutura da tecnologia.
“Esses investimentos irão para fomento de empresas inovadoras. Então são investimentos que fortalecem a pesquisa, mas fortalecem também o setor produtivo, tendo a pesquisa como suporte ao desenvolvimento do setor produtivo”, explicou o secretário.
*Por Isadora Pereira, da Rede Amazônica AP