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Quinta, 18 Abril 2024

Atração de investimentos, prioridade para governo do Amazonas e Suframa

Abrangendo ações empreendidas pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SEDECTI), Companhia de Desenvolvimento do Estado do Amazonas (CIAMA) e SUFRAMA, foi elaborado o documento "Metodologia para Atração de Investimentos" definindo estratégias de atuação cooperadas levando em conta as potencialidades industriais e agropecuárias e nos campos da biodiversidade e inovação tecnológica da Zona Franca de Manaus (ZFM) e do Amazonas.

Do lado da SEDECTI, a missão é promover o desenvolvimento e o sistema estadual de planejamento, coordenando as políticas públicas de desenvolvimento socioeconômico, de ciência, tecnologia e inovação do Amazonas. São objetivos institucionais, dentre outros, a elaboração, no acompanhamento e a avaliação do Plano Plurianual; a formulação e a execução de estratégia de crescimento econômico, contemplando a inovação tecnológica, a busca do pleno emprego, o estímulo à elevação da produtividade e dos salários reais, à dinamização das empresas e à prosperidade de todos os municípios amazonenses; a articulação e a cooperação entre o Estado e a sociedade, estabelecendo negociações econômicas nos planos nacionais e internacionais por meio da captação de recursos e de cooperação técnica em torno de investimentos estratégicos.

Foto: Divulgação

A SEDECTI empenha-se igualmente na formulação de políticas de incentivos fiscais e tecnológicos para o fortalecimento da economia estadual e o apoio à implantação de empresas geradoras de emprego e renda; a realização de estudos e pesquisas de acompanhamento da conjuntura socioeconômica para subsidiar a formulação de políticas públicas; o desenvolvimento e aperfeiçoamento da política pública de CT&I, bem como o estímulo e apoio à pesquisa e ao desenvolvimento em setores estratégicos; a difusão e popularização do conhecimento científico e da inovação tecnológica, visando promover a inclusão social, científica, digital e a formação de recursos humanos.

Quanto à CIAMA, suas metas operacionais centram-se na promoção do desenvolvimento social, econômico, energético, tecnológico, industrial e ambiental. Segundo o engenheiro Aluizio Barbosa, presidente da empresa, são seus objetivos estratégicos, em síntese, a promoção do desenvolvimento socio-econômico, tecnológico e sustentável do Estado. A ação da empresa abrange desde a elaboração,
execução ou participação em projetos, obras e serviços de engenharia, de infraestrutura rodoviária, aeroportuária, portuária, de habitação, de meio ambiente, infraestrutura de saneamento básico, de edificações, transporte de massa e de cargas, além de projetos de reforma, ampliação e/ou adequação de prédios públicos.

A SUFRAMA, por seu turno, vem se dedicando arduamente em impulsionar estratégia para regiões dotadas de atrativos socioeconômicos relevantes. Sistematicamente, fomenta 13 eixos considerados prioritários para a região e o próprio país, como é o caso da mineração. Segundo a Nota Informativa Nº 2/2022-Suframa, que baliza nova visão operacional adotada pela autarquia, o setor é de absoluta prioridade para o governo federal. Nesse sentido, a SUFRAMA trabalha marco estratégico visando identificar e fomentar oportunidades e o estímulo a empresas consideradas essenciais ao desenvolvimento sustentável da região e que objetivem se instalar na Zona Franca de Manaus. Um dos aspetos de maior realce considerados pela autarquia refere-se ao fomento de projetos de P,D&I envolvendo academia, governo e indústria voltados à exploração de lacunas identificadas no estudo geológico da Amazônia.

Na visão do governador do Amazonas, Wilson Lima, essa convergência de ações estratégicas conta com total apoio do Executivo estadual, razão pela qual tanto SEDECTI quanto CIAMA caminham no sentido de fortalecer a integração operacional com a Suframa em setores econômicos estratégicos e do interesse ao desenvolvimento sustentável do Amazonas e da ZFM. 

Sobre o autor

Osíris M. Araújo da Silva é economista, escritor, membro do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas (IGHA), da Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas (ALCEAR), do Grupo de Estudos Estratégicos Amazônicos (GEEA/INPA) e do Conselho Regional de Economia do Amazonas (CORECON-AM).

*O conteúdo é de responsabilidade do colunista 

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