Um olhar sobre a questão da Obsessão Espiritual

Você já deve ter ouvido falar de obsessão espiritual, né? Já parou para pensar sobre o que (ou quem) seriam esses obsessores? Almas penadas? Espíritos malignos? Demônios?

De um modo (bemmm…) geral, podemos dizer que são entidades espirituais que podem nos influenciar.

Se isso existe?? Sim, existe!

Mas existe também um outro aspecto que precisa ser observado e entendido.

Já parou para pensar que você também é um espirito? Já observou que você também tem o poder de influenciar outras pessoas?

Foto: Reprodução

Eu preciso te dizer uma coisa:

Obsessor não é somente um espírito desencarnado.

Obsessor não é um cargo fixo.

Então observe que eu, você ou qualquer outra pessoa podemos assumir o papel de obsessor em algum momento da nossa vida.

Sim, é isso mesmo! muitas vezes nós somos os obsessores.

E agora, quase consigo ouvir você dizer: “como é isso? mas quando já?”

É assim:

Somos os obsessores quando somos inflexíveis, os donos da verdade e tentamos fazer prevalecer nossas ideias e impor nossas verdades a outras pessoas, muitas vezes de forma autoritária.

Somos os obsessores quando. limitados por nossa visão parcial das situações e cegos pela nossa vaidade, criticamos, julgamos o condenamos o outro sem pleno conhecimento do que se passa com ele.

Somos os obsessores naqueles momentos de ciúmes, quando tentamos controlar o outro, quando achamos que temos a posse do outro.

Somos os obsessores quando nos vitimizamos, quando nos “vestimos de coitadinhos” e passamos a exigir que o outro faça por nós algo que nos cabe fazer.

Somos os obsessores quando ferimos o livre arbítrio do outro, quando desrespeitamos as crenças ou qualquer outro aspecto do outro. Quando queremos forçar o outro a seguir o caminho que nós julgamos correto.

Ah! Somos os obsessores também (Atenção papais e mamães) quando tentamos ajudar sem nos preocupar com o que é melhor de verdade para o outro e assim, acabamos tirando a oportunidade de crescimento e aprendizagem daquela pessoa.

Somos os obsessores quando acreditamos e queremos obrigar ou influenciar os outros a adotar os nossos padrões pessoais, nossa forma de pensar, nossa religião, nossos costumes e etc…

Somos os obsessores quando somos fonte de conflitos, intrigas, preconceitos e desunião.

Somos obsessores quando enganamos, mentimos, manipulamos… ou você nunca fez nada disso?

O que estou dizendo é que sempre, em algum momento da vida, nós somos os obsessores.

Não é algo sempre externo. Você só vai começar a observar essas questões a partir do momento em que iniciar o seu processo de autoconhecimento.

O que sempre digo é que o processo de autoconhecimento é também um processo de limpeza profunda e é também um processo de iluminação.

Durante esse processo você vai pouco a pouco se purificando e iluminando os aspectos sombrios de sua personalidade, até que um dia, perplexo, você entende que seu principal obsessor espiritual é você mesmo, sempre foi.

Foto: Reprodução

Esse entendimento não deve trazer o peso do julgamento. Não se trata de definir-se como bom ou mal, a questão é tornar-se um observador de si próprio, com aceitação e entendimento do seu momento evolutivo.
Quando você consegue ter essa aceitação e essa clareza você passa a comungar com seus deuses e demônios internos, com suas luzes e com suas sombras. Nesse processo você amplia sua visão e assim vai se curando, se iluminando, evoluindo e despertando o poder divino que faz parte de você.
Para iniciar esse processo só basta querer começar a se olhar, a se conhecer… E aí? Está disposto? Reiki, Meditação, Thetahealing, Xamanismo, PNL, Constelação Sistêmica, Eneagrama, Terapia com um bom psicólogo, Leituras edificantes…
Escolha uma estrada e comece seu processo. Assuma a responsabilidade pela sua vida. Abandone de vez essa crença (limitante) de que o obsessor é sempre o outro.

E se precisar de apoio conte comigo. Você pode falar comigo através do canal do Instagram (mestredanholanda) ou através do e-mail (daniel_holanda@hotmail.com)

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