Trilhas para visitação das ruínas, localizadas no Parque Estadual Rio Negro Setor Norte, no Amazonas, foram revitalizadas.
A vila de Airão Velho, antiga sede do município de Novo Airão, no Amazonas, conta agora com uma trilha de três quilômetros para visitação turística da Cachoeira de São Domingos. O manejo da trilha faz parte do projeto ‘Caminhos do Rio Negro‘, que percorre diversas Unidades de Conservação (UC) do Mosaico do Baixo Rio Negro, para implementar trilhas de terra firme e aquáticas na região.
Airão Velho foi o primeiro povoado fundado por portugueses na região, em meados de 1690. Viveu o auge e o declínio do ciclo da borracha, tornando-se apenas ruínas de um local que antes guardava uma cidade próspera no meio da Amazônia. Atualmente, suas ruínas são ponto turístico na região.
“Airão Velho surpreende por suas estruturas permanecerem erguidas, sendo hoje muito procurada para o turismo histórico da região. O manejo de trilhas faz parte de um trabalho para fortalecer a visitação na área, que fica dentro do Parque Estadual do Rio Negro Setor Norte, gerido pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema)”, disse o gestor da área, Jaime Gomes.
O trabalho de manejo de trilhas é realizado em parceria pela Sema e Secretaria de Turismo de Novo Airão, no âmbito da Rede Brasileira de Trilhas. ‘Caminhos do Rio Negro’ é uma rede de trilhas de longo curso, com aproximadamente 630 quilômetros de extensão, que percorre diversas UC pelos municípios de Manaus, Iranduba, Novo Airão e Barcelos.
Entre os dias 1º e 3 de agosto foi realizada a limpeza, manejo e sinalização das trilhas.
“É uma trilha histórica que está sendo reativada. Quando a vila ainda estava ativa, há relatos de que pessoas iam de carroça para frequentar a cachoeira. Agora começaremos uma nova fase, para melhorar a estrutura para os futuros visitantes e ampliar o ordenamento turístico de Airão Velho como um todo”,
finalizou Jaime.
Com a nova trilha, a Cachoeira de São Domingos já está aberta ao público para visitação. Entretanto, o espaço ainda passará por melhorias na estrutura, com a instalação de passarelas em áreas alagadas.
Interessados em visitar o local podem procurar o Centro de Atendimento ao Turista (CAT), para buscar orientações de condutores ou guias credenciados sobre a visita à Unidade de Conservação.