Desde 2001, Festival da Pororoca reúne atletas do surf e curiosos em São Domingos do Capim

As águas do Rio Capim, famosas por suas ondas intensas, voltaram a ser palco de manobras radicais, colocando novamente o município como referência da modalidade esportiva na Amazônia.

Foto: Divulgação

Um espetáculo sonoro e visual. A pororoca, fenômeno natural provocado pelo encontro entre as águas de rio e do mar, há anos encanta surfistas, moradores e visitantes em São Domingos do Capim, nordeste do Pará. Originária do Tupi, a palavra pororoca significa “estrondo”.

O Festival Internacional da Pororoca, que ocorre anualmente desde 2001, reúne atletas nacionais e internacionais do surf. As águas do Rio Capim, famosas por suas ondas intensas, voltaram a ser palco de manobras radicais, colocando novamente o município como referência da modalidade esportiva na Amazônia. Assista AQUI.

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Este ano, além do torneio de surf, São Domingos do Capim – há mais de 135 km de Belém – também se prepara para sediar um festival cultural e gastronômico, que destacará a culinária paraense e as tradições artísticas da região.

O público terá a oportunidade de experimentar pratos típicos da culinária paraense, como maniçoba, tacacá e peixe assado, enquanto assiste a apresentações de carimbó, outras danças folclóricas e shows de artistas locais.

Com ênfase na sustentabilidade, o município investe em trilhas ecológicas, passeios de barco pelo Rio Capim e iniciativas que conectam os visitantes à biodiversidade amazônica.

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Deisy Reis saiu do município de Moju, na Região de Integração Tocantins, para ver a pororoca pela primeira vez in loco. “Eu vi na televisão, mas a experiência tem que ser ao vivo, porque o nosso Pará é único em relação às nossas comidas, ao nossos fenômenos. É muito interessante a gente ver o crescimento do turismo no Pará”, disse a visitante.

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Segundo o prefeito de São Domingos, Orivaldo das Neves Oliveira (Orivaldo Bateria), o evento em 2025 oferece diversas atrações regionais e nacionais, incluindo aparelhagens e competições de surf, futebol de areia, natação, triathlon, canoagem e boxe (a ‘Pororoca Fight’).

A proposta da Prefeitura é valorizar as políticas sociais e culturais voltadas à preservação ambiental a partir da curiosidade despertada pelo fenômeno da pororoca, e sua adaptação às mudanças climáticas, dentro do atual contexto vivenciado pelo Pará, que receberá a COP 30 (conferência mundial sobre mudanças climáticas). Pela primeira vez, o evento ocorrerá em uma cidade da Amazônia – Belém – em novembro próximo.

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