Robustas amazônicos são resultado do cruzamento dos cafés Conilon e Robusta. Café também tem Indicação Geográfica com Denominação de Origem (DO).
A qualidade sustentável e a valorização do Café Robusta Amazônico o tornaram Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado de Rondônia no dia 4 de janeiro. Com a Lei nº 5.722, sancionada pelo Governo do Estado, o grão tradicional conquistou mais um importante reconhecimento da marca, o que fortalece as políticas públicas de incentivo para o cultivo do produto.
A Lei foi aprovada por unanimidade na Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia (ALE/RO), baseada na preservação do produto pelo Estado, em parceria com centenas de produtores rurais que fazem o cultivo de geração em geração. Outro ponto fundamental para o feito, é a notoriedade que o café vem ganhando, por meio de premiações e reconhecimentos nacionais e internacionais, além de alcances expressivos na produção.
“O café robusta vem se destacando como um café especial de bebida. O Governo do Estado, por meio da Seagri, Idaron, Emater, vem trabalhando nessa cadeia importante, levando fomento, entrega de mudas melhoradas, levando assistência técnica e orientação para que nossos produtores produzam com qualidade e com sustentabilidade. Dessa forma o nosso café está sendo reconhecido através do Concurso de Qualidade no Estado de Rondônia, o Concafé, e os produtores que participam desse concurso têm como objetivo produzir café com qualidade”.
Segundo o presidente da Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RO), Luciano Brandão, está sendo feito um trabalho efetivo para transformar cada vez mais a cafeicultura.
“É uma satisfação receber este reconhecimento justamente na data do aniversário do Estado, que se somará a outros. A declaração, aliada ao selo de Identificação Geográfica Matas de Rondônia, agrega ainda mais valor ao café produzido no Estado, que chega ao mercado brasileiro e exterior”,
ressaltou.
Conilon + Robusta
Os robustas amazônicos são resultado do cruzamento dos cafés Conilon e Robusta especialmente selecionados. A qualidade da bebida extraída a partir dessa junção rendeu a ele a primeira Indicação Geográfica com Denominação de Origem (DO) para café canéfora sustentável.
O relatório do Exame de Mérito realizado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) descreve o perfil sensorial do café como: doce, chocolate, amadeirado, frutado, especiaria, raiz e herbal. “Uma nova ótica sensorial com paleta específica e característica dos cafés canéfora”.
Café premiado
Empresários de 11 países participam, até o dia 2 de setembro, da 3ª rodada do Exporta Mais Brasil, que acontece em Cacoal (RO). De acordo com os organizadores do evento, o objetivo desta edição é apresentar o café Robusta Amazônico.