Você já desenvolveu pelo menos uma dessas habilidades?

Definitivamente, é importante entender que as organizações do futuro possuem duas prioridades ambiciosas e interconectadas que, entre elas, detêm o poder de pavimentar o caminho para um futuro melhor para a nossa sociedade.

O surgimento do metaverso e os contínuos avanços da tecnologia estão criando um novo mundo – união do mundo físico e mundo digital -, provocando o surgimento de novos desafios, novas profissões, novas organizações, novos mercados e a necessidade de desenvolvimento de novas habilidades.

Consequentemente, todos nós, sem exceção, seremos impactados e precisaremos de um upgrade em nossas qualificações, ou seja, uma requalificação para o mercado de trabalho (reskilling).

Em 2018, o Fórum Econômico Mundial através do seu relatório sobre o Futuro do Trabalho pontuou nove habilidades que seriam fundamentais para os profissionais em 2022 e são elas:

  • Pensamento analítico e inovação;
  • Aprendizagem ativa e estratégias de aprendizagem;
  • Criatividade, originalidade e iniciativa;
  • Design e programação direcionados à tecnologia;
  • Solução de problemas complexos;
  • Liderança e influência social;
  • Inteligência emocional;
  • Raciocínio, resolução de problemas e ideação;
  • Análise e avaliação de sistemas.

E aí, como está o seu panorama? Caso você já tenha desenvolvido ao menos uma das habilidades listadas acima, parabéns! Caso contrário, ainda dá tempo (menor que antes, mas há). 

Foto: Reprodução/Pexels

Se analisarmos o momento atual em que nos encontramos (em todos os âmbitos) e a lista de habilidades propostas pelo Fórum Econômico Mundial, podemos dizer que a lista foi bem assertiva!

Olhando para trás, parecia até que estavam prevendo o caos que vivenciamos e que continuamos devido à pandemia da COVID-19: problemas econômicos, problemas sociais, problemas educacionais, colapso dos sistemas de saúde, problemas de saúde mental e etc.

De acordo com o físico alemão Albert Einstein, “a maior deficiência da raça humana é a nossa incapacidade de compreender o crescimento exponencial”. E, eu faço coro com ele nesta afirmação.

Infelizmente, muitos ainda acreditam que as transformações irão ocorrer só daqui a 10, 20 ou 50 anos. As mudanças estão acontecendo muito rapidamente e listas como esta publicada pelo Fórum Econômico Mundial servem como referência para o nosso desenvolvimento.

Como poderíamos desenvolver essas habilidades e outras tantas em meio às diversas atividades atuais que temos nos modelos híbrido e home office?

Para que possamos refletir sobre isto, gostaria de propor as perguntas abaixo:

  1. O que você ainda não fez, que se fizesse te ajudaria a desenvolver uma habilidade?
  2. Se você pudesse eliminar três coisas do seu dia, que ao eliminar contribuiria para te dar mais tempo para desenvolver uma habilidade, o que seriam?
  3. Se perguntasse para uma pessoa que te conhece muito bem, que conselhos ela te daria para atingir esta “meta”?
  4. Se você me dissesse uma coisa que acontece diariamente com você e que te impossibilita de ter oportunidade e tempo suficiente para o seu desenvolvimento, o que seria?
  5. Se estivermos no seu aniversário de 90 anos, e se pudéssemos voltar no tempo, que caminho você indicaria para você mesmo?
Definitivamente, é importante entender que as organizações do futuro possuem duas prioridades ambiciosas e interconectadas que, entre elas, detêm o poder de pavimentar o caminho para um futuro melhor para a nossa sociedade, e claro, para o desenvolvimento das suas estratégias de relevância no mercado que são: (1) aperfeiçoar as métricas estratégicas sobre os recursos humanos; e (2) novas posições profissionais estimuladas pela requalificação individual.
Não deixe a oportunidade passar! E, não se esqueça: tempo é vida!

Sobre o autor

Vitor Raposo é empreendedor em diversos segmentos, mentor, consultor e professor. Doutorando em Humanidades e Artes pela Universidade Nacional de Rosario – UNR, na Argentina; especialista em inovação e negócios pela Nova Business School em Portugal, em Gerenciamento de Projetos pela FGV e em Gestão Estratégica de Negócios pela UCB. Atua como voluntário no Instituto Soka Amazonas e no Capítulo Amazônia do Project Management Institute (PMI-AM).

*O conteúdo é de responsabilidade do colunista 

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