A operação faz parte de investigação que objetiva apurar e combater um esquema criminoso do qual são acusados de envolvimento servidores lotados na 1ª Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) do Departamento de Trânsito do Pará (Detran), localizada em Santarém, e pessoas ligadas às sociedades empresariais, profissionais autônomos e usuários dos serviços da repartição pública.
A denúncia sobre o esquema criminoso foi feita pelo próprio Detran, no ano de 2015, quando a investigação foi iniciada pela Polícia Civil. Durante o inquérito, foram constatados indícios de infrações penais, entre as quais, associação criminosa, falsidade ideológica, inserção de dados falsos em sistema de informação, concussão (extorsão cometida por servidor público), corrupção passiva e corrupção ativa, advocacia administrativa, dentre outras ilegalidades.
No total, foram expedidos pela Justiça para cumprimento pela Polícia Civil na operação, 35 mandados judiciais, dos quais 18 mandados de busca e apreensão, e 17 mandados de prisão preventiva. Dentre os presos está um ex-diretor da Ciretran de Santarém; o atual gerente do pátio da empresa de leilões de veículos apreendidos; servidores e ex-servidores do órgão; despachantes e um dono de autoescola. São cerca de 60 policiais civis de diversas regiões do Estado mobilizados na operação. Todo trabalho contou com apoio do Poder Judiciário e do Ministério Público de Santarém e Itaituba.
A operação é realizada por policiais civis, sob o comando do NIP (Núcleo de Inteligência Policial), sob direção do delegado Fernando Rocha, e NAI Oeste (Núcleo de Apoio à Investigação), de Santarém, com apoio da Diretoria de Polícia do Interior (DPI), tendo à frente do delegado Sílvio Maués, da Superintendência da Polícia Civil na Região do Baixo Amazonas, da Superintendência da Polícia Civil na Região do Tapajós e das Seccionais Urbanas de Santarém e Itaituba.