Comunidades indígenas e do campo recebem ações de enfrentamento à violência contra a mulher em Boa Vista

"A nossa proposta é levar informação, conscientização, orientação e o combate de violência contra a mulher", informa a gerente do CREAS-Centro, Ana Gabriela Bento.

A Campanha Agosto Lilás está intensificando as ações de enfrentamento à violência contra a mulher nas áreas rurais e comunidades indígenas de Boa Vista (RR). Por meio da parceria com as secretarias municipais de Gestão Social (SEMGES) e Segurança, Urbana e Trânsito (SMST), a primeira a receber foi a comunidade Truaru da Cabeceira, que aconteceu no dia 9 de agosto, e contou com cerca de 150 moradores da região.

Foto: Divulgação/SEMUC

Durante o evento, as equipes da Coordenadoria da Vara de Violência Doméstica do Tribunal de Justiça, do Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS) e da Patrulha Maria da Penha da Guarda Civil Municipal (GCM) forneceram informações sobre a Lei Maria da Penha, canais de denúncia e o funcionamento de medidas protetivas.

A dona de casa Aldenice dos Santos, 29, participou da ação e compartilhou sua experiência. Ela conta que há cinco anos foi vítima de violência doméstica, mas após denunciar o ex-companheiro, tudo na sua vida mudou.

Foto: Divulgação/SEMUC

Parceria que envolve segurança e o social do cidadão

Segundo a gerente do CREAS-Centro, Ana Gabriela Bento, a ação acontece durante todo o ano, mas destaca que é intensificada na Campanha Agosto Lilás. Ela ressalta que a ação estará no dia 23 de agosto, na Serra do Truaru, atendendo também moradores das comunidades do Morcego e Anzol.

Foto: Divulgação/SEMUC

A integrante do Patrulha Maria da Penha, Jessyka Pereira, explica: o trabalho é feito na fiscalização de medidas protetivas e reforça a população pode denunciar qualquer tipo de violência contra a mulher por meio dos canais 180, ou pela Central da Guarda Civil Municipal (95) 98414-4413.

“Para quem vive no campo e comunidades indígenas, também orientamos a pedir ajuda a uma pessoa de confiança, seja o tuxaua ou parente, para que a vítima denuncie o agressor aos órgãos competentes”, orientou Jessyka.

*Com informações da Prefeitura de Boa Vista

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