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Série Glocal Amazônia 2025: Jandr Reis acredita que arte pode mudar olhar sobre futuro da Amazônia

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Glocal Amazônia em Manaus (AM)

Natural de Óbidos (PA), mas é radicado no Amazonas. Com uma carreira que já soma três décadas e muitas artes espalhadas pelo mundo mostrando detalhes da Amazônia sob seu olhar. Jandr Reis é formado em Comunicação Digital Design e Multimídia na Universidade Paulista (UNIP) e pós-graduado em Museologia na Universidade Federal do Amazonas (UFAM).

Jandr é reconhecido como uma voz forte e potente no cenário das artes visuais contemporâneas no Brasil, com um trabalho que reflete a Amazônia de uma forma enérgica e única.

Por sua trajetória levando aquilo que não se vê da região ao mundo, Reis foi um dos convidados da Glocal Amazônia 2025 em Manaus (AM). Ele participou no segundo dia, em 29 de agosto, cujo tema era “Escolas e Universidades”. Mesmo tímido, mostrou como sua experiência o tem feito revelar a Amazônia e a fazer ser, cada vez mais, visível.

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Painel ‘Da Amazônia para o Mundo – Arte e Cultura como Potência Global’ foi formado por Adanilo, Isabelle Nogueira, Robério Braga e Jandr Reis. Foto: Rebeca Almeida/Portal Amazônia

Neste contexto, a participação de Jandr Reis foi imprescindível para o público conseguir ter uma dimensão maior sobre o que a a arte produzida na região é capaz de fazer. Ele foi um dos destaques do painel ‘Da Amazônia para o Mundo – Arte e Cultura como Potência Global’.

“Toda a minha arte tem um engajamento e eu uso como ferramenta para a preservação da Amazônia. Como as flores, da minha série ‘Orquidário’. Tem o ‘Jaraquiarte’, em que eu uso os peixes amazônicos, tipo o Jaraqui, que é o nosso peixe muito conhecido aqui, que o manauara gosta bastante. Eu trabalho muito com a fauna e a flora amazônicas”, explica.

Mas muito além do que muitos poderiam considerar óbvio, Jandr também explica que esses elementos podem estar cercados também do que considera “um grito de alerta para que não joguem lixo nos nossos rios e igarapés”.

Isso porque Jandr coloca em sua arte um apelo voltado para a preservação da Amazônia, além, claro, de participar de eventos como a Glocal, onde pode levar sua voz para destacar a necessidade de um futuro sustentável em que não se perca a identidade, a fauna e flora amazônicas.

“Eu acho de grande importância participar da Glocal, que dá voz, que abre esse espaço para a gente incentivar as pessoas para terem consciência do meio ambiente, para não poluir o nosso planeta. É como um papel de educador, né?”, frisou.

Foto: Clarissa Bacellar/Portal Amazônia

Legado da Glocal para a arte

Na visão do artista, o legado da Glocal é para todos os setores sociais. “É sempre muito bom para os artistas locais e para a população em geral [ter eventos como a Glocal]. Eu acho que é um espaço que dá trabalho para as pessoas do Amazonas. Incentiva à arte cada vez mais, incentiva as pessoas à produzirem e dá reconhecimento a esses artistas. Eu me sinto muito honrado em fazer parte da Glocal”, comentou.

“Isso aqui deixa um legado para os artistas que é muito bom. O reconhecimento dos artistas. Por exemplo, quando eu fui para o Rio [de Janeiro], eu saí na imprensa, na mídia de lá, e isso faz com que o artista ganhe reconhecimento nacional. Então eu acho que só é o grande ganho para os artistas amazonenses e para o público geral de Manaus”, celebrou.

Foto: Thay Araújo

Para Jandr Reis, os debates da Glocal são necessários para se repensar o futuro. “É reconhecimento. É futuro e reconhecimento, com responsabilidade sobre a biodiversidade amazônica”.

Glocal Experience Amazônia 2025

A Glocal Experience Amazônia 2025 é idealizada e operada por DreamFactory, com realização da Fundação Rede Amazônica e tem o apoio de Bono Conta, Clube POP, Amazônica Net, Águas de Manaus, Agência Amazonense de Desenvolvimento Cultural (AADC), Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e Governo do Amazonas.

Série Glocal Amazônia 2025: Robério Braga destaca a arte como uma linguagem única e permanente

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Professor, advogado e pesquisador nas áreas de História do Amazonas e Patrimônio Cultural, Robério Braga é uma figura amplamente reconhecida no Estado por suas diversas contribuições para a cultura e educação. Autoridade intelectual e cultural, Braga também é um defensor de um futuro sustentável para a Amazônia, sendo inclusive mestre em Direito Ambiental.

Seu envolvimento com o Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas, onde foi presidente em vários mandatos, e sua longa gestão como Secretário de Estado de Cultura (1997-2017) evidenciam seu compromisso duradouro com a preservação e promoção do patrimônio histórico e cultural da Amazônia.

Por essa trajetória de referência e contribuição, Braga foi um dos convidados da Glocal Amazônia 2025 em Manaus (AM). Ele participou ativamente do evento e, no segundo dia, em 29 de agosto, dia dedicado ao tema “Escolas e Universidades”, mostrou como sua experiência transformadora também pode ser inspiradora.

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Painel ‘Da Amazônia para o Mundo – Arte e Cultura como Potência Global’ foi formado por Adanilo, Isabelle Nogueira, Robério Braga e Jandr Reis. Foto: Rebeca Almeida/Portal Amazônia

Neste contexto, a participação de Robério Braga foi fundamental para dar luz ao papel crucial da expressão artística como um veículo de comunicação e preservação dos valores amazônicos.

Braga foi um dos destaques do painel ‘Da Amazônia para o Mundo – Arte e Cultura como Potência Global’. Ele defendeu que a arte é uma manifestação universal e permanente.

Ressaltou ainda que a arte tem um poder que transcende o tempo e as barreiras da língua: “Através da arte, você se comunica com qualquer idioma, em qualquer lugar do planeta, e de uma maneira permanente. Esse também é um aspecto interessante, porque a arte fica”.

Ele completou explicando, sob sua visão, enquanto o artista é transitório, o produto de sua inteligência e trabalho permanece, carregando consigo a essência de sua origem e levando sua mensagem para além de sua existência.

Para Robério Braga, o debate na Glocal se aprofunda no conceito de “amazoneidade” na produção artística. O professor argumentou que a arte produzida na região carrega uma mensagem única e autêntica sobre a floresta e seus habitantes. Para ele, o artista amazônico possui uma vantagem insuperável ao retratar o seu próprio ambiente.

“Ninguém fora da Amazônia pode falar tão bem por qualquer linguagem artística sobre meio ambiente, sobre proteção da natureza do que nós”, destacou.

O pesquisador citou exemplos como a forma em que o artista plástico ou o fotógrafo impregnam suas obras com a identidade da região, “seja ao retratar a floresta, o homem da Amazônia, seus costumes, tradições, culinária e até mesmo a maneira de se vestir e se portar”.

Foto: Clarissa Bacellar/Portal Amazônia

O papel do artista amazônida no cenário global

Robério Braga fez uma ponte entre a arte local e seu potencial de alcance global, mencionando a crescente visibilidade de talentos como Adanilo, no cinema, e a arte de Jandr Reis. Ele afirmou que a expressão artística desses indivíduos mostra a riqueza e a diversidade cultural do Brasil.

Entre os tantos outros exemplos citados pelo professor, um destaque: a cúpula do Teatro Amazonas. “É um símbolo que identifica a única cidade no mundo reconhecida por seu teatro”. Este é um fato que, segundo ele, demonstra a singularidade cultural de Manaus e sua representatividade. Por isso a necessidade de proteger aquilo que a envolve, preservando para o futuro.

Braga também elogiou a atitude e a inteligência de artistas como Isabelle Nogueira, cuja expressão de mulher amazônica, sua atuação na dança e nas relações sociais, têm sido fundamentais para a captação de atenção e visibilidade para a Amazônia.

O incentivo da Glocal

Robério Braga também colocou em pauta o papel da Fundação Rede Amazônica (FRAM) na realização da Glocal em Manaus. Ele explicou que a ideia de trazer o evento para a capital amazonense começou com sua iniciativa: “A invenção da Glocal aqui [em Manaus] começa comigo, quando eu apresentei ao Phelippe Daou Júnior uma equipe da Fundação Getúlio Vargas, que o convidou para ir para Glocal no Rio”, relatou.

A partir desse primeiro contato, a parceria com a FRAM deu início aos debates que tem se tornado cada anos mais relevantes e importantes no que diz respeito a pensar em soluções para a Amazônia, mas com a colaboração direta dos amazônidas, que palestram, discutem, produzem e, claro, também realizam as ações que são sugeridas ou elaboradas a cada edição.

Foto: Thay Araújo

Para ele, esse envolvimento social é o que transforma realmente a realidade, pensando no futuro da região. A combinação entre a visão da Glocal (pensar global e agir local) e seu alcance, é, cada vez mais, uma realidade.

O pesquisador adiantou ainda que sob o contrato atual, mais duas edições da Glocal Amazônia já estão previstas, mas que com o crescimento do evento e avanço de suas pautas, é possível pensar (agora) em estender para mais edições.

Glocal Experience Amazônia 2025

A Glocal Experience Amazônia 2025 é idealizada e operada por DreamFactory, com realização da Fundação Rede Amazônica e tem o apoio de Bono Conta, Clube POP, Amazônica Net, Águas de Manaus, Agência Amazonense de Desenvolvimento Cultural (AADC), Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e Governo do Amazonas.

Série Glocal Amazônia 2025: Arte, sustentabilidade e identidade transformam e conectam, defende Adanilo

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Ator, dramaturgo e diretor, Adanilo é um manauara tem mais de dez anos de trabalho nas artes que levam a Amazônia para o mundo. Também é escritor, vertente natural de quem trabalha com o teatro, sendo co-autor do livro ‘Outras Dramaturgias’ e autor de ‘Dramaturgia Galerosa’. É na arte que ele expõe com sua voz algo que sabe bem: o ser amazônida.

Após viver Deocleciano na novela ‘Renascer’, da TV Globo, Adanilo realizou um feito que gerou o sentimento de pertencimento aos amazonenses na novela que participou logo em seguida, ‘Volta por cima’. Ele foi um motorista de ônibus no subúrbio do Rio de Janeiro. Mas um motorista motorista manauara raiz, com direito à camisa de time local, gírias que muita gente não conseguia entender e um carisma que rendeu inclusive memes na internet.

A força da arte como instrumento de transformação social é percebida neste artista indígena em tudo que se propõe. Por isso ele também é uma voz que busca mostrar a força da Amazônia.

Por sua trajetória, Adanilo foi um das convidados da Glocal Amazônia 2025 em Manaus (AM). O evento voltado à sustentabilidade e ao futuro das novas gerações amazônidas contou com a participação do ator no dia 29, dia dedicado ao tema “Escolas e Universidades”.

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Painel ‘Da Amazônia para o Mundo – Arte e Cultura como Potência Global’ foi formado por Adanilo, Isabelle Nogueira, Robério Braga e Jandr Reis. Foto: Rebeca Almeida/Portal Amazônia

Hoje é reconhecido por seu trabalho no teatro, no cinema e nas novelas, e destacou que suas trajetórias pessoal e profissional estão diretamente ligadas ao fortalecimento da identidade amazônica e indígena, refletindo também os debates urgentes sobre meio ambiente e o futuro da Amazônia.

Nesse contexto, Adanilo foi um dos destaques do painel ‘Da Amazônia para o Mundo – Arte e Cultura como Potência Global’. Sob o ponto de vista de sua arte, o ator destacou como ela tem potencial para transformar realidades, conscientizar e gerar impacto social e ambiental.

Além disso, o artista ressaltou o papel da cultura na valorização da identidade, da natureza e na educação, reforçando a importância do protagonismo amazônico nas narrativas nacionais e internacionais.

“Eu sou uma pessoa que foi transformada pela arte. Sou nascido e criado no bairro da Compensa [em manaus], e até os 20 anos eu nunca tinha ido ao teatro. E por aí dá para gente entender que existe uma realidade paralela e esse acaba sendo um desafio também como artista, né? Como eu, agora trabalhando com teatro e cinema há um tempo, consigo levar minha arte para as pessoas e transformá-las?”, refletiu Adanilo.

O artista ressaltou que, desde 2015, quando se reconheceu como indígena, passou a direcionar suas produções a narrativas que valorizam o Amazonas. Suas criações passaram a dialogar com histórias amazônicas, com os povos originários e com a necessidade de preservar a floresta. 

“Eu acho que é quase impossível produzir arte na Amazônia que não esteja ligada à natureza. De algum jeito, tem até um desafio de como fazer isso sem estigmatizar, sem estereotipar. E isso só acontece de forma verdadeira quando nós mesmos protagonizamos nossas narrativas”, completou.

Sustentabilidade em cena

O artista reforça a proposta da Glocal Amazônia, que nesta edição também voltou seu olhar para a educação ambiental e cultural das novas gerações. Com a COP 30 se aproximando, debates como esse ganham ainda mais relevância, colocando a Amazônia no centro das discussões sobre clima, biodiversidade e futuro sustentável.

Adanilo citou exemplos práticos de como pequenos gestos artísticos podem provocar grandes reflexões, como o dia que um amigo o questionou sobre o uso de um “suco de morango” em uma peça teatral, em vez de frutas regionais como o taperebá ou o cupuaçu. 

Foto: Clarissa Bacellar/Portal Amazônia

O ator ressaltou como a arte, ao dar visibilidade para esses detalhes, torna-se ferramenta poderosa de transformação:

“Eu acho que a arte é uma lupa, já que quando você faz um filme, uma peça de teatro, um quadro ou um espetáculo de dança, você está fazendo um recorte de uma realidade. É uma lupa, você está ampliando aquela visão de mundo, direcionando pautas importantes”, declarou.

Representatividade como espelho

Além de sua atuação nos palcos, Adanilo ressaltou a importância da televisão como meio de popularização cultural, já que ao levar expressões e símbolos amazonenses para seus personagens em novelas, gerou identificação imediata com o público.

“A gente foi fazer o lançamento de O Último Azul’, meu último filme, em Manacapuru, e dezenas de pessoas vieram me agradecer pelo simples fato de eu ter usado a camisa do Princesa do Solimões, que é um time de lá. Então, você vê que a gente está a fim de ser representado e de se enxergar assim”, afirmou.

O artista levantou ainda a questão de como a Amazônia sempre foi retratada pela arte nacional e internacional quase sempre de maneira estereotipada e sem participação direta dos amazônidas: “Não tem mais essa de fazer uma obra que fale sobre a Amazônia, sobre o nosso território, sem a gente”.

Foto: Thay Araújo

Arte como educação

Adanilo reforçou a necessidade de pensar a arte também como ferramenta educacional. Defensor de uma “educação horizontal”, ele acredita que encontros como o da Glocal Amazônia fortalecem a formação de cidadãos conscientes e engajados.

“Eu acredito numa educação horizontal. A arte, com o propósito de educação também, acho muito forte. A gente ajuda a formar cidadãos, a formar pensamentos, ideias. Então, eu acho muito potente. E encontros como esse fortalecem ainda mais isso”, afirmou.

Glocal Experience Amazônia 2025

A Glocal Experience Amazônia 2025 é idealizada e operada por DreamFactory, com realização da Fundação Rede Amazônica e tem o apoio de Bono Conta, Clube POP, Amazônica Net, Águas de Manaus, Agência Amazonense de Desenvolvimento Cultural (AADC), Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e Governo do Amazonas.

Série Glocal Amazônia 2025: “Amazônia é cultura, vida e cura”, afirma Isabelle Nogueira

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Isabelle Adriana Nogueira Dias. Mas para o público: Isabelle Nogueira. Nascida em Manaus, no Amazonas, Isabelle construiu uma trajetória marcada pela dança, pela defesa da cultura amazônica e, mais recentemente, pela responsabilidade de representar o Amazonas no Brasil e no mundo, tonando-se uma das vozes mais potentes da Amazônia atualmente.

Dançarina, empresária, professora, autora de literatura infantojuvenil e influenciadora digital, ela atua desde 2018 como Cunhã-Poranga do Boi-Bumbá Garantido, um dos personagens mais emblemáticos do Festival Folclórico de Parintins. Em 2024, ganhou visibilidade nacional ao participar da vigésima quarta edição do Big Brother Brasil, e, pouco tempo depois, tornou-se oficialmente embaixadora do festival.

Por essa trajetória em que sua voz como amazônida segue em crescente, Isabelle foi uma das convidadas Glocal Amazônia 2025 em Manaus (AM). Pela segunda vez a influenciadora é convidada a participar do evento que busca por soluções para a Amazônia. Dessa vez, Isabelle participou do segundo dia do evento, em 29 de agosto, dia dedicado ao tema “Escolas e Universidades”, reverberando pensamentos sobre como a educação pode ser transformadora.

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Painel ‘Da Amazônia para o Mundo – Arte e Cultura como Potência Global’ foi formado por Adanilo, Isabelle Nogueira, Robério Braga e Jandr Reis. Foto: Rebeca Almeida/Portal Amazônia

Neste contexto, o evento buscou reunir especialistas, artistas, lideranças e representantes da sociedade civil para debater sustentabilidade e cultura.

Isabelle foi um dos destaques do painel ‘Da Amazônia para o Mundo – Arte e Cultura como Potência Global’. Sob o ponto de vista de sua arte, ela ressaltou a importância de realizar grandes encontros na Região Norte como forma de ampliar o protagonismo da Amazônia:

“Uma das formas de expandir a Amazônia é trazer grandes eventos para Manaus, para o Amazonas. Aqui a gente tem essa oportunidade de debater assuntos que são extremamente necessários para a nossa terra. Precisamos ter mais encontros como esse, com palestras, oficinas e debates que movimentam o Brasil e o mundo, mas que também têm que acontecer aqui, para que o Amazonas esteja sempre no topo. Além de tudo, isso gera um giro econômico dentro da economia criativa, que é essencial para fortalecer nossa região”, afirmou.

Para Isabelle, eventos como a Glocal funcionam também como preparação para a COP 30, que será realizada em Belém (PA) este ano. Ela considera o encontro um marco histórico, já que trará delegações de todo o mundo para discutir os rumos do planeta em território amazônico.

“A COP 30 é um evento extremamente necessário. É um momento de debate e de tomadas de decisão em prol da humanidade. Ter a COP 30 aqui é mostrar nossa força, nossa cultura e nossas experiências para o mundo. É também lutar pela preservação da fauna, da flora e da nossa identidade cultural e ancestral. Eu acredito que teremos decisões importantes que impactarão de forma positiva não apenas o Brasil, mas o mundo todo”, avaliou.

Cultura, vida e cura

Mais do que um palco de disputas climáticas, Isabelle enxerga a Amazônia como um organismo vivo, repleto de possibilidades e significados. Seu discurso tem sido marcado pela ideia de que a floresta e seu povo não devem ser vistos de forma única ou simplista.

“Eu costumo falar que a Amazônia é cultura, vida e cura. Cura, porque muita gente ainda reduz a Amazônia a uma bandeira única, quando, na verdade, ela é múltipla e multicultural. Ela é vida, com nossa medicina tradicional. Ela é cura, com toda a sabedoria ancestral que carregamos. Tudo é sobre a Amazônia: desde a fibra de um acessório indígena até um biocosmético feito a partir do tucumã, fruto que nós consumimos no dia a dia, mas que hoje já é usado por grandes empresas”, destacou.

Representante do boi-bumbá de Parintins, ela ainda fez questão de lembrar que a Amazônia está presente em diferentes manifestações culturais do Brasil. Isso porque, por exemplo, artistas parintinenses contribuem nos carnavais do Rio de Janeiro e de São Paulo, festa popular considerada a maior do país.

“Quando o mundo assiste ao Carnaval, lá também está a Amazônia, porque nossos artistas estão ali, levando parte da floresta para essa celebração. Por isso, precisamos enxergar a Amazônia como um todo: cultura, gastronomia, turismo, arte, música, moda e saberes tradicionais”.

Foto: Clarissa Bacellar/Portal Amazônia

Identidade

No painel da Glocal, Isabelle também abordou o tema da identidade cultural e o sentimento de pertencimento como elementos fundamentais para fortalecer a Amazônia e gerar transformação social. Segundo ela, reconhecer a ancestralidade e ter orgulho das próprias raízes é o que garante que a cultura local se projete nacional e internacionalmente.

“Eu vejo que pertencimento é sinônimo de orgulho. Primeiro, precisamos de autoconhecimento. Depois, de orgulho do nosso pertencimento. Da nossa ancestralidade, da nossa forma de falar, da nossa gíria, da nossa vestimenta. Quando você se orgulha disso, você leva a cultura do seu povo para o mundo. Foi assim com outras culturas que hoje são conhecidas no Brasil inteiro: seus povos se orgulharam de suas raízes e explanaram sua identidade”, explicou.

Ela contou ainda um episódio que simboliza esse processo de inspiração: “Uma pessoa me disse que, depois de me acompanhar, abriu uma gaveta onde tinha um brinco de pena guardado há anos e voltou a usar. Isso é pertencimento. Quando alguém se identifica no orgulho do outro, passa a assumir sua própria identidade também. E é isso que movimenta a economia criativa, o turismo, a gastronomia. É isso que gera mais visibilidade para a Amazônia”.

Foto: Thay Araújo

A voz da Amazônia

Entre a dança, a representatividade cultural e a presença em grandes debates, Isabelle Nogueira tem se consolidado em um papel de liderança para além dos palcos do Bumbódromo de Parintins.

Seu discurso é, ao mesmo tempo, de afirmação cultural e de esperança para um futuro sustentável. Ao falar da Amazônia, Isabelle lembra que ela não é apenas uma floresta a ser preservada, mas uma fonte inesgotável de cultura, conhecimento e inovação. Ela usa sua voz para educar o mundo sobre o que, de fato, representa a Amazônia para o mundo.

“Hoje, com o espaço que tenho, sei que tenho a missão de levar essa mensagem adiante. Mas não é só sobre mim: é sobre cada amazônida, cada pessoa que carrega essa identidade. A Amazônia é profunda, é múltipla e é essencial para o futuro do planeta. Por isso, digo sempre: ela é cultura, vida e cura”.

Glocal Experience Amazônia 2025

A Glocal Experience Amazônia 2025 é idealizada e operada por DreamFactory, com realização da Fundação Rede Amazônica e tem o apoio de Bono Conta, Clube POP, Amazônica Net, Águas de Manaus, Agência Amazonense de Desenvolvimento Cultural (AADC), Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e Governo do Amazonas.

O que foi dito na Glocal? Confira alguns comentários de destaque durante a 3ª edição em Manaus

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A terceira edição da Glocal Experience Amazônia, realizada em Manaus (AM) entre os dias 28 e 30 de agosto, reuniu diversos representantes públicos e privados, especialistas, artistas e a população amazonense para debater soluções para o futuro da Amazônia.

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Entre tantos debates e conversas, diversos comentários mostraram o quanto os participantes tem se envolvido com o propósito de manter a região sustentável e viva para garantir seu futuro. Confira alguns deles:

Glocal Experience Amazônia 2025

A Glocal Experience Amazônia 2025 é idealizada e operada por DreamFactory, com realização da Fundação Rede Amazônica e tem o apoio de Bono Conta, Clube POP, Amazônica Net, Águas de Manaus, Agência Amazonense de Desenvolvimento Cultural (AADC), Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e Governo do Amazonas.

Do murumuru ao mundo: mulheres moldam bioeconomia acreana com saber ancestral e cuidado com a floresta

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Murumuru. Foto: Pedro Devani/Secom AC

Em passos firmes e apressados, elas cruzam trilhas conhecidas da floresta com a precisão de quem sabe o destino e o sentido da colheita. Na cabeça, lenços ou chapéus protegem do sol enquanto os olhos atentos vasculham o chão em busca dos coquinhos caídos das palmeiras, sementes de um ouro vegetal que alimenta sonhos e sustenta famílias: o murumuru. É desse caroço que se extrai o óleo que chegou às prateleiras das maiores indústrias de cosméticos do país, e que carrega o nome do Acre muito além de suas fronteiras.

Leia também: Murumuru: semente popular no mundo da beleza pode ser utilizada na construção civil

Por trás da produção está o protagonismo feminino. Em Cruzeiro do Sul, um grupo de mulheres se destaca na coleta dessa riqueza natural, garantindo renda digna e resistência para centenas de lares. Entre elas, Raimunda Gomes, já aposentada, continua na lida para somar à renda de casa, mas também pela alegria de compartilhar esse momento de união.

“Meus filhos dizem que não preciso mais trabalhar com isso, mas eu gosto. Tem muita mulher junto, e a gente se ajuda, conversa, se fortalece”, conta enquanto suas mãos calejadas brincam com os coquinhos recém-recolhidos.

Em Cruzeiro do Sul, um grupo de mulheres se destaca na coleta dessa riqueza natural, garantindo renda digna e resistência para centenas de lares. Foto: Pedro Devani/Secom AC

Com a mesma sabedoria que guia a colheita, vem também a consciência ambiental. Raimunda lamenta o avanço das queimadas. “Não é certo colocar fogo. A gente precisa disso aqui. Quem queima é quem acha que não precisa”.

Onde o murumuru floresce, o Acre se revela

A história de Maria Lisbete da Páscoa também atravessa décadas e fronteiras. Ainda adolescente, começou a trabalhar com os coquinhos no Pará. Veio para o Acre após o casamento e logo se integrou à atividade, ensinando a filha, Antônia Cauane, a arte da coleta.

Hoje, juntas, elas chegam a reunir sete sacas em um único dia. Com o apoio da Cooperativa dos Produtores de Agricultura Familiar e Economia Solidária de Nova Cintra (Coopercintra), os frutos viram manteiga de murumuru, produto nobre que abastece marcas renomadas como a Natura.

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“Nós que carregamos. Os meus homens somos nós mesmas”, brinca Lisbete. “Ensinei minha filha desde pequena. Ela chorava querendo ir pra mata, com medo, mas agora vem com seu balde”.

Lisbete também se entristece com a destruição da mata: “Chorei quando vi as palhas tudo pretas de queimada. Estavam queimando onde a gente tira o pão de cada dia”.

Maria Elice da Silva, 59 anos, conhece cada curva das estradas de barro que levam à área de coleta. Há 10 anos dedica-se à atividade, seis deles fornecendo para a Coopercintra. Para ela, o trabalho é mais que sustento, é independência.

“É gratificante. Às vezes falta dinheiro, mas vem o dia da coleta e traz alegria. Na mata, a gente se espalha, depois se junta pra almoçar, rir, conversar”.

mulheres coleta murumuru
Com o murumuru como principal oleaginosa coletada no estado, a cooperativa não apenas garante renda, mas também estrutura e expansão. Foto: Pedro Devani/Secom AC

Mulheres, floresta e a bioeconomia que transforma

Com o murumuru como principal oleaginosa coletada no estado, a cooperativa não apenas garante renda, mas também estrutura e expansão. A Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac) é peça chave nesse avanço. Além de ceder o terreno onde funciona a miniusina da cooperativa, ela investe em formação para mulheres e jovens, preparando-os para um futuro sustentável e valorizando saberes tradicionais.

“Daqui uns dias o futuro realmente são essas pessoas, então a gente tenta fazer com que esses jovens tenham uma fixação na zona rural e só vão ficar se verem que tem um comércio, um produto que vão ganhar dinheiro com isso. Então, ofertamos cursos específicos para a comunidade jovem e mulheres e, também, porque temos uma busca de fontes financiadoras que visam esse gêneros”, explica Suelem Farias, diretora técnica da Funtac.

A Funtac trabalha com captação e destinação de recursos, como o REM KfW, para o fortalecimento da bioeconomia. As capacitações são feitas separadas, para jovens e mulheres, segundo Suelen, respeitando também a atuação de cada grupo.

“Nós sabemos também que a mulher é mais cuidadosa na hora que vai embalar, limpar o caroço, etiquetar, é ela que realmente faz toda essa parte de maior detalhamento”, explica. Esse cuidado também se reflete na consciência ecológica que permeia a cadeia extrativista. Não apenas colhem: preservam, respeitam e entendem que o futuro está na floresta viva.

Num tempo em que a bioeconomia se firma como aposta para o Brasil, o murumuru do Acre mostra que há potência em cada amêndoa e sabedoria em cada mulher. Foto: Pedro Devani/Secom AC

Desburocratização

No fim de junho, o governo do Acre fez história ao pagar, pela primeira vez em quase três décadas, a subvenção do murumuru diretamente na conta dos extrativistas, uma conquista que trouxe dignidade, segurança e agilidade ao processo.

A nova metodologia, prevista na Lei Estadual nº 1.277/1999 e oficializada pelo Decreto nº 1.564/2024, foi implementada por determinação do governador Gladson Camelí, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri).

“Essa decisão me deixou muito feliz. Criamos a divisão do subsídio para atender exclusivamente os extrativistas, porque antes ela era fundida a outras áreas”, explica o secretário de Agricultura, José Luis Tchê.

Segundo ele, o pagamento era constantemente atrasado por erros em CPF ou ausência de assinatura. O governo decidiu desburocratizar e pagar diretamente aos trabalhadores.

“Por solicitação do governador, decidimos resolver de vez a vida dos nossos extrativistas. Fizemos parceria com o Banco do Brasil e já pagamos mais de 70 extrativistas diretamente na conta. O projeto-piloto funcionou e vamos seguir nesse formato”, garante Tchê.

Num tempo em que a bioeconomia se firma como aposta para o Brasil, o murumuru do Acre mostra que há potência em cada amêndoa e sabedoria em cada mulher. É a floresta que nutre, sustenta e ensina, e são elas, guardiãs das raízes, que garantem que esse ciclo se repita, com equilíbrio, fé e coragem.

*Com informações do Governo do Acre

4 dicas de saúde para aproveitar ao máximo os shows na 54ª Expofeira do Amapá

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Palco da Arena Rio Amazonas. Foto: Arthur Alves/GEA

A 54ª Expofeira do Amapá começou e com ela a maratona de shows e eventos culturais, esportivos e muito mais no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá. A programação começou neste sábado (30), com atrações em dose dupla: Calcinha Preta e Limão com Mel, na Arena Rio Amazonas. Mas para quem ainda vai curtir os próximos shows, manter a saúde em dia é essencial para aproveitar sem imprevistos.

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) preparou um guia rápido de orientações práticas com a colaboração do clínico geral, Luan Torrinha, que atua na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Zona Norte, para garantir que a diversão não vire dor de cabeça. Confira:

DICA 1: antes de sair de casa: alimentação leve e preparação física

Evite sair em jejum ou exagerar em comidas pesadas. Prefira refeições leves e nutritivas, como frutas, saladas, sucos naturais ou sanduíches integrais. Isso evita indisposição durante os shows.

Além disso, fazer um alongamento simples pode ajudar os músculos a suportarem melhor o tempo em pé ou sentado na arena. “É uma dica simples, mas que faz toda a diferença. Previne dores e até cãibras”, diz o médico.

DICA 2: conforto, proteção e hidratação são essenciais na arena

Quem costuma chegar cedo para garantir um bom lugar sabe que o calor e o movimento podem desgastar rápido. Para driblar isso, roupas leves, sapatos confortáveis, chapéu e protetor solar são indispensáveis.

“A dica de ouro, no entanto, é a hidratação. Leve sua garrafinha e beba água regularmente, principalmente se estiver consumindo bebidas alcoólicas. Álcool e calor desidratam muito rápido. Por isso, alterne o consumo com água e evite exageros e misturar bebida alcoólica com energéticos”, reforça o clínico.

Se for beber, nada de dirigir depois. Priorize transporte por aplicativo, táxi ou carona de amigos.

DICA 3: cuidado com os ouvidos e com a higiene pessoal

A empolgação é grande, mas atenção ao volume: evite ficar colado nas caixas de som. Além de garantir sua segurança auditiva, você poderá curtir melhor a música sem sair com aquele zumbido chato no ouvido.

A higiene também é parte do autocuidado: use álcool em gel, leve lenços umedecidos e, sempre que possível, lave as mãos. Evita contaminações e garante mais bem-estar no dia seguinte.

DICA 4: depois do show, o descanso é saúde

Chegou em casa? Nada de ir direto dormir com fome. Faça um lanche leve, tome um banho e se prepare para uma boa noite de sono. “Dormir bem é essencial para recuperar as energias e continuar aproveitando a programação nos dias seguintes”, completa o clínico geral.

E se sentir qualquer mal-estar como tontura, fraqueza ou dor forte, procure imediatamente o posto médico do evento.

Saúde na Expofeira

Para garantir total assistência ao público, a Sesa organizou dois pontos fixos de atendimento de urgência e emergência, funcionando diariamente, das 18h até o encerramento da programação. Cerca de 25 profissionais de saúde, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e farmacêuticos, estarão de plantão. A estrutura terá ainda leitos de observação e atendimento farmacêutico.

Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) atuará com duas ambulância de prontidão: uma Unidade de Suporte Avançado (USA) equipada como UTI móvel, com médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e condutor; e uma Unidade de Suporte Intermediário (USI), destinada a atendimentos clínicos, estabilização e encaminhamentos a rede hospitalar.

Já o programa Mais Sorriso, coordenado pela cirurgiã-dentista e primeira-dama do Estado, Priscilla Flores, levará saúde bucal com consultas odontológicas gratuitas aos trabalhadores rurais. Os atendimentos ocorrerão das 9h às 13h, e contarão com trailers modernos, além de uma equipe de profissionais especialistas. Durante à noite, haverá atividades educativas com orientações lúdicas ao público infantil.

Expofeira na Rede

A Expofeira na Rede tem o objetivo de valorizar e ampliar o impacto social, cultural, econômico e turístico da tradicional ExpoFeira do Amapá. É uma realização da Fundação Rede Amazônica (FRAM), com apoio do Grupo Equatorial, Tratalyx e Governo do Amapá.

Pesquisadores de Mato Grosso e parceiros criam bioinsumo contra percevejos

Pesquisadores de Mato Grosso. Foto: Sérgio Moraes/Fundacão Guamá

O Laboratório de Entomologia do Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais (ICAA), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), recebeu a comitiva do Instituto SENAI de Tecnologia em Alimentos e Bebidas (IST Alimentos e Bebidas) e da empresa Sistêmica Kovê Ltda. O encontro resultou na formalização de um acordo técnico que marca o início de um relevante projeto de pesquisa científica.

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Pesquisadores de Mato Grosso
Pesquisadores de Mato Grosso e parceiros criam bioinsumo contra percevejos. Foto: UFTM

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O objetivo central é desenvolver um bioinsumo inovador à base de parasitoides — organismos considerados inimigos naturais, com elevado potencial para o controle biológico de percevejos, pragas de grande impacto econômico em diversas culturas agrícolas.

A Sistêmica Kovê Ltda., com ampla experiência no desenvolvimento e aplicação de tecnologias para o controle biológico de pragas em culturas como eucalipto, soja, milho e mandioca, foi a responsável por propor a parceria com a UFMT, Câmpus Sinop. A iniciativa reafirma o compromisso da empresa com a adoção de soluções sustentáveis no setor produtivo, agora também em Mato Grosso, contribuindo efetivamente para uma agricultura mais eficiente e ambientalmente responsável.

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Pesquisadores de Mato Grosso e parceiros criam bioinsumo contra percevejos. Foto: UFTM

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O projeto contará ainda com o apoio de duas instituições parceiras estratégicas: a EMBRAPA Agrossilvipastoril e a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), fortalecendo a integração entre ciência, tecnologia e setor produtivo.

A docente Janaina De Nadai Corassa integra também o corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Agronomia (PPGA/ICAA/UFMT), evidenciando a relevância acadêmica da iniciativa. Além de gerar conhecimento científico e promover inovação sustentável no agronegócio, o projeto desempenhará papel fundamental na formação de recursos humanos altamente qualificados.

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Pesquisa. Foto: Michel Rocha Baqueta

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Paralelamente, o Laboratório de Entomologia passa por um processo de modernização, com melhorias e ampliações em suas estruturas de criação e experimentação com agentes biológicos, a fim de atender plenamente às demandas do novo projeto.

Essa parceria representa um marco significativo na busca por soluções sustentáveis e eficazes para o manejo de pragas agrícolas, reafirmando o compromisso do Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais (ICAA/CUS/UFMT) e dos parceiros com a inovação tecnológica, a excelência científica e o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário.

A pesquisa

A pesquisa é do Laboratório de Entomologia do Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais (ICAA), do Câmpus de Sinop da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), sob a coordenação da docente Janaina De Nadai Corassa.

*Com informações da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)

Glocal Amazônia 2025 completa programação cultural com feira criativa e shows; fotos

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Foto: Thay Araújo

A Glocal Amazônia 2025 também é cultura. Para estimular a participação do público, o evento em Manaus (AM) também contou com apresentações de música aguardadas por quem estava acompanhando a terceira edição.

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O Largo de São Sebastião abrigou a Feira Criativa e ainda o palco Glocal Fest, que contou com os bois-bumbás de Parintins e atrações musicais locais. Veja como foi:

Glocal Amazônia 2025 contou com uma feira criativa no Largo de São Sebastião. Foto: Thay Araújo
Foto: Thay Araújo
Foto: Thay Araújo
feira criativa glocal 2025
Foto: Thay Araújo
Apresentações culturais de dança e música foram realizadas no Teatro Amazonas. Foto: Thay Araújo
Foto: Thay Araújo
Foto: Thay Araújo
Uendel Pinheiro abriu a sequência de shows realizados no evento. Ele cantou no dia 29 no Palco Fest. Foto: Thay Araújo
Foto: Thay Araújo
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O boi-bumbá Caprichoso também se apresentou no Palco Fest no dia 29. Foto: Thay Araújo
Foto: Thay Araújo
Foto: Thay Araújo
Foto: Thay Araújo
Foto: Thay Araújo
O boi-bumbá Garantido fechou o evento com uma apresentação no dia 30. Foto: Thay Araújo
Foto: Thay Araújo
Foto: Thay Araújo
Foto: Thay Araújo
Foto: Thay Araújo

Glocal Experience Amazônia 2025

A Glocal Experience Amazônia 2025 é idealizada e operada por DreamFactory, com realização da Fundação Rede Amazônica e tem o apoio de Bono Conta, Clube POP, Amazônica Net, Águas de Manaus, Agência Amazonense de Desenvolvimento Cultural (AADC), Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e Governo do Amazonas.

11 dúvidas e respostas sobre a 54ª Expofeira do Amapá

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Foto: Arthur Alves/GEA

Com o início da 54ª Expofeira do Amapá algumas dúvidas surgem. Para aproveitar melhor a programação econômica, sustentável e cultural do evento, que vai até 7 de setembro, confira algumas informações importantes:

Que horas começa a programação?

Durante a manhã e tarde, a Expofeira se torna um espaço de conhecimento, com a realização de palestras, cursos, encontros, oficinas e alguns serviços institucionais. A programação cultural, com os shows, exposições, parque de diversões e gastronomia, iniciam a partir das 17h.

Os shows nacionais na 54ª Expofeira são gratuitos?

Sim! Os shows nacionais e locais são totalmente gratuitos para a público. As atrações acontecem na Arena Amazonas, com espaço amplo, segurança e estrutura moderna. A Arena ainda conta com uma área PCD com o dobro da capacidade do ano anterior. Haverá a comercialização de camarotes por parte de boates, sendo uma escolha opcional do espectador adquirir ou não o ingresso.

Posso levar a cuba com bebida para os shows da 54ª Expofeira?

Vai ter cuba, sim! Será permitida a entrada de cubas durante os shows, mas apenas com bebidas em latas e garrafas plásticas. Não é permitido objeto cortante, perfurante, que coloque em risco a integridade física dos participantes, como garrafas de vidro, navalha, bisturi, faca, lâmina de barbear.

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Vai ter transporte gratuito?

Com certeza! Durante os 9 dias de programação o público poderá acessar o Parque de Exposições da Fazendinha de forma totalmente gratuita, das 18h às 6h. São 29 ônibus das linhas intermunicipais da região metropolitana, que estarão sinalizados com adesivos.

É permitido levar crianças?

Sim. Mas, todos os menores de idade devem estar acompanhados pelos pais ou responsáveis. Além disso, serão disponibilizadas pulseiras de uso obrigatório com dados pessoais dos pais ou responsáveis nos portões do evento.

Como serão os serviços de inclusão e acessibilidade?

O evento conta, em todo o Parque de Exposições, com rota de acessibilidade, incluindo rampas, sinalização e banheiros adaptados. 7% das vagas estarão reservadas para pessoas com deficiência e idosos. Intérpretes de Libras estarão disponíveis no palco principal e durante visitas de grupos. 

Haverá visita guiada com áudio-descrição, Central da Mulher, Espaço de Aleitamento Materno e kits sensoriais para crianças com TEA (abafador auricular). O atendimento será humanizado, com 6 pontos de hidratação e áreas reservadas próximas aos palcos, além de uma Estação de Saúde Preventiva.

Foi preparado algum planejamento de segurança para o evento? 

Com certeza! A segurança dos visitantes é uma das prioridades da 54ª Expofeira, com com reforço de 35% no efetivo e parcerias inéditas, dentro e no entorno do Parque de Exposições da Fazendinha. Serão mais de 500 agentes em atuação diária das polícias Civil, Militar, Penal, Científica e do Corpo de Bombeiros.

Em caso de emergência médica, o que fazer?

Em qualquer tipo de emergência durante a Expofeira, haverão dois postos médicos fixos coordenados pela Secretaria de Estado da Saúde, compostos por ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). As equipes reforçadas serão formadas por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, que estarão direcionados exclusivamente aos atendimentos em saúde do evento.

Qual o melhor jeito de chegar à 54ª Expofeira? 

Para evitar grandes congestionamentos devido ao intenso fluxo neste período, a orientação é que as pessoas optem por deixar o veículo em casa e utilizem o transporte coletivo ou alternativo durante a 54ª Expofeira. Para acompanhar em tempo real o trânsito, o Detran-AP implantou a Central de Monitoramento de Tráfego, com câmeras espalhadas ao longo da Rodovia Josmar Chaves Pinto. Nesta edição, o estacionamento no entorno do parque é proibido.

O que posso levar para a 54ª Expofeira?

Cubas, garrafas de plástico e latas serão permitidas, objetos cortantes e de vidro serão barrados na entrada como forma de garantir a segurança de todos.

A 54ª Expofeira oferece riscos de quedas de energia em Macapá?

É fake! Toda a estrutura para realização da feira foi preparada pela CEA Equatorial, empresa responsável pelo serviço. Não há riscos de falta de energia em Macapá ocasionadas especificamente pela realização do evento.

Expofeira na Rede

A Expofeira na Rede tem o objetivo de valorizar e ampliar o impacto social, cultural, econômico e turístico da tradicional ExpoFeira do Amapá. É uma realização da Fundação Rede Amazônica (FRAM), com apoio do Grupo Equatorial, Tratalyx e Governo do Amapá.