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Conheça os nortistas que já participaram do programa ‘A fazenda’

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O programa ‘A Fazenda‘ estreou em 2009 e, ao longo das temporadas, abriu espaços para personalidades de diferentes regiões do país, permitindo que o público conhecesse histórias, sotaques e estilos de vida variados. A região Norte, pouco representada em atrações nacionais, também teve participantes que deixaram sua marca no programa. 

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Conheça a trajetória dos nortistas que participaram do programa: 

Marcelo Bimbi

Natural do Rio Branco, no Acre, o modelo e empresário Marcelo Bimbi entrou para a oitava edição do programa em 2015. O modelo foi o primeiro acreano a se aventurar no confinamento da ‘A Fazenda’. 

O participante venceu a primeira prova do fazendeiro e se tornou o primeiro comandante da temporada. Além disso, Marcelo buscou manter uma postura firme e estratégica, formando alianças que o ajudaram a se manter no jogo, como o romance com outra participante da temporada.  

A trajetória do modelo foi marcada por debates e embates que mostraram sua personalidade competitiva, e apesar de não ter chegado à reta final, ele abriu caminho para outros nortistas que vieram depois.

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Um dos nortistas que participou da A fazenda
Foto: Victor Machado

Raíssa Barbosa

Também natural de Rio Branco, no Acre, a modelo e influenciadora Raíssa Barbosa participou da 12ª edição de ‘A Fazenda’, em 2020. A participante chegou ao programa com grande expectativa do público, no entanto, sua passagem foi uma verdadeira montanha-russa de emoções. 

Durante sua passagem pelo programa, a participante discutiu várias vezes, chegando até jogar água em um companheiro de elenco. Com altos e baixos, a modelo provou ser a protagonista da temporada e mostrou que os nortistas também sabem movimentar o jogo. 

Raíssa Barbosa, nortista que participou da A Fazenda
Foto: Reprodução/Instagram- @raissabarbosaoficial

Ingrid Ohara

Natural de Belém do Pará, a influenciadora digital Ingrid Ohara participou da 14ª edição do programa, em 2022. A participante demonstrou carisma e espontaneidade durante a sua participação no programa. 

Mas a influenciadora também mostrou firmeza em confrontos, não fugindo de embates quando necessário. Ela chegou até a jogar esterco nas roupas do fazendeiro da semana, por vingança. 

Leia também: O Pará está no The Town 2025: saiba quais artistas representam a Amazônia no festival

Ingrid Ohara, uma das nortistas que participou da A Fazenda
Foto: Marcos Daniel Ferreira

Jaquelline Grohalski

Nascida em Rolim de Moura, Rondônia, a já conhecida do público por sua participação no Big Brother Brasil, Jaquelline Grohalski, surpreendeu ao entrar no elenco da 15ª edição do reality, em 2023. 

Com uma trajetória de sucesso, a cantora viveu romances, se envolveu em tretas e se posicionou quando necessário, conquistando aliados dentro da casa e o coração do público, se tornando a campeã da temporada 2023 de ‘A Fazenda’. 

A vitória coroou um momento histórico no reality, já que foi a primeira vez que um participante representante do Norte conquistava o prêmio máximo do programa. 

Leia também: Quem são os amazônidas que já participaram do Big Brother Brasil

Jaquelline, uma das nortistas que participou da A Fazenda
Foto: Reprodução/Facebook-@Jaqueline Grohalski

Tamires Assis

Neste ano, o Norte voltou a ser destaque em ‘A Fazenda’ com a entrada de Tamires Assis, cunhã-poranga do Boi-bumbá Garanhão. A participante, é nascida e criada em Itacoatiara, no interior do Amazonas e leva consigo a representatividade da mulher amazônica. 

Mesmo com pouco tempo de programa, a participante já demonstra se entregar ao programa, ao participar das tarefas do campo e protagonizar discussões com outros participantes. 

Tamires Assis, participante nortista da A Fazenda
Foto: Reprodução/Instagram-@ttamiresassis

Ruivinha de Marte 

Nascida em Urucará, no interior do Amazonas, a humorista, cantora e empresária Ruivinha de Marte participou da 14ª edição do reality. A cantora marcou sua passagem pelo programa criando paródias como as improvisadas com Pelé Milflows e hits de Whitney Houston.  

Além de chorar bastante durante a sua passagem pelo Fazenda, a cantora também protagonizou brigas, discussões e desavenças com outros participantes do reality. A participante foi a menos votada para permanecer no programa, alcançando apenas 24,58% dos votos, e deixou o programa na nona roça.

Foro: Reprodução/Instagram-ruivinhademarte

Número de focos de incêndio no Amapá cai 52% em relação a 2024, segundo Corpo de Bombeiros

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Operação Amapá Verde realizou mais de 70 combates a incêndios no estado. Foto: Divulgação/CBM-AP

O Amapá registrou uma queda de 52% nos focos de incêndio florestal em 2025, na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram contabilizados 50 focos até agora, contra 114 em 2024, segundo dados da operação Amapá Verde, coordenada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Amapá.

A redução é atribuída principalmente às ações preventivas realizadas pela corporação. Neste ano, foram promovidas 365 atividades de prevenção, como palestras e encontros com comunidades em áreas de risco.

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“A gente focou muito na questão da prevenção. A população tem sido muito receptiva e tem recebido muito bem nossos guerreiros que estão nesse combate”, afirmou o Major Izídio Júnior.

A força-tarefa já realizou mais de 70 ações de combate direto ao fogo em diferentes regiões do estado. Tartarugalzinho é o município com maior número de áreas atingidas.

A regiões entre Ferreira Gomes, Tartarugalzinho e Tartarugal Grande continuam sendo as mais preocupantes, segundo o Corpo de Bombeiros.

Corpo de bombeiros do amapá realiza operação amapá verde em combate aos focos de incêndios
Operação Amapá Verde. Foto: Divulgação/CBM-AP

Leia também: Período de seca intensa acende alerta para incêndios florestais na Amazônia e Cerrado

Bombeiros ampliam operação

A operação começou com 8 bases operacionais e, desde 21 de setembro, foi ampliada para 13. As novas unidades foram instaladas em Vitória do Jari, Serra do Navio, Porto Grande, Oiapoque e uma segunda base em Calçoene.

Com isso, o efetivo passou de 40 para cerca de 70 militares, distribuídos em viaturas equipadas para combate a incêndios florestais.

“A gente aumentou o efetivo, que inicialmente era de 40 militares, e agora estamos perto de 70, distribuídos nessas bases”, destacou o major.

Cada base conta com cinco bombeiros e equipamentos específicos para atuação em campo.

O major destacou que além das ações humanas, as condições climáticas também contribuíram para a redução dos focos. Segundo o comando da operação, as temperaturas estão mais amenas neste ano, o que ajuda a evitar a propagação do fogo.

Com a estiagem avançando, o alerta se volta para os municípios de Serra do Navio e Oiapoque, onde a vegetação seca e os ventos fortes aumentam o risco de incêndios de grandes proporções.

*Por Isadora Pereira, da Rede Amazônica AP

Bosque dos Papagaios disponibiliza bicicletas para passeio nas trilhas em meio a natureza

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A proposta contribui para ampliar as opções de convivência do Bosque dos Papagaios. Foto: Reprodução/Prefeitura de Boa Vista

Em uma iniciativa que une lazer, mobilidade sustentável e contato direto com a natureza, a Prefeitura de Boa Vista inseriu dez bicicletas no Parque Ecológico Bosque dos Papagaios, localizado no bairro Paraviana. Gratuita, a novidade está disponível para a população explorar o local de forma mais dinâmica, aproveitando a prática esportiva ao ar livre enquanto percorrem as trilhas.

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Além de estimular hábitos saudáveis, a proposta contribui para ampliar as opções de convivência, reforçando o papel do Bosque dos Papagaios como um ambiente voltado à qualidade de vida da população. De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Sandro Barbot, a população pode usar as bicicletas para passear dentro do parque ecológico, nas áreas calçadas que foram revitalizadas.

Leia também: Bosque dos Papagaios abriga centenas de espécies de árvores da região amazônica

Parque Ecológico Bosque dos Papagaios
Gratuita, a novidade está disponível para a população explorar o local de forma mais dinâmica, aproveitando a prática esportiva ao ar livre enquanto percorrem as trilhas. Foto: Diane Sampaio/SEMUG

“O uso é bem simples. Basta fazer o cadastro na administração e retirar a bicicleta do suporte. Vale ressaltar que todas possuem capacete e o uso é obrigatório, pois a segurança vem em primeiro lugar. Após o passeio, o usuário tranca o cadeado e devolve a chave. A ideia é fazer com que as pessoas sejam mais acolhidas, se desconectem das tecnologias e se conectem com a natureza”, disse.

Leia também: 8 curiosidades sobre Boa Vista que você precisa conhecer  

Diversão nas trilhas

Pedalando pelas trilhas, os visitantes podem desfrutar de um ambiente tranquilo e seguro, cercado por áreas verdes e pela diversidade da fauna e flora. A experiência proporciona momentos de diversão em família e entre amigos, tornando a visita  ainda mais especial. Vinícius Cavalcante, autônomo, foi conhecer o Bosque dos Papagaios com a namorada, Ilcinara Mafra.

Vinícius Cavalcante, autônomo, foi conhecer o Bosque dos Papagaios com a namorada, Ilcinara Mafra. Foto: Diane Sampaio/SEMUG

“É a nossa primeira vez no bosque e a experiência tem sido muito boa. Vir aqui, conhecer os animais nesse espaço dentro da cidade, tão perto de casa, é muito bacana. Tem sido mais gratificante ainda chegar aqui e encontrar essa novidade das bicicletas, fato que deixou o passeio mais legal. Fazer a trilha pedalando foi ótimo. Tenho certeza que será um sucesso”, contou.

Funcionamento do Bosque dos Papagaios

O bosque fica aberto ao público de terça-feira a domingo. Foto: Diane Sampaio/SEMUG

O bosque fica aberto ao público de terça-feira a domingo (exceto feriados e pontos facultativos), das 8h às 18h durante a semana. Aos fins de semana, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Vale ressaltar que não é permitido alimentar os animais, entrar com animais domésticos e bebida alcoólica, além de consumir alimentos nas trilhas, fumar e descartar resíduos de forma irregular.

*Com informação da Prefeitura de Boa Vista

Câmara aprova transferência da capital da República para Belém durante a COP 30

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Belém (PA). Foto: Reprodução/Setur-PA

A Câmara dos Deputados aprovou no dia 25 de setembro o Projeto de Lei 358/25, da deputada Duda Salabert (PDT-MG), que transfere simbolicamente a capital da República de Brasília para Belém, no Pará, durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), entre os dias 11 e 21 de novembro. O texto segue agora para análise do Senado.

A COP (Conference of the Parties) é o principal fórum internacional de discussão sobre mudanças climáticas. Desde 1995, a COP reúne todos os anos líderes mundiais, cientistas, empresas e organizações da sociedade civil.

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Conforme a proposta aprovada, durante a COP 30, os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário poderão se instalar em Belém para conduzir suas atividades institucionais e governamentais.

Parecer favorável para mudança temporária da capital

O relator, deputado José Priante (MDB-PA), recomendou a aprovação do projeto.

“Não é uma novidade no Brasil, já aconteceu em 1992, quando a capital foi transferida para o Rio de Janeiro, numa sinalização nacional e internacional de que todas as atenções do país deveriam estar voltadas para aquele grande evento”, relembrou.

deputados em votação para definir belém como capital nacional durante a cop30
Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

“A COP30 configura-se como o maior evento das Nações Unidas para discussão e negociações sobre o regime internacional da mudança do clima”, disse Priante.

“O evento consolidará o Brasil na vanguarda da diplomacia climática e ambiental, posição historicamente ocupada pelo país desde a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92)”, destacou o relator.

Outros pontos

Pelo texto, despachos e atos do presidente da República e dos ministros de Estado assinados durante a COP30 deverão ser referenciados como ocorridos em Belém.

O Poder Executivo deverá regulamentar a futura lei, estabelecendo as medidas administrativas, operacionais e logísticas necessárias à transferência temporária.

“A medida não é só um gesto simbólico, é um compromisso do Brasil com agenda climática e o desenvolvimento sustentável”, afirmou Duda Salabert na sessão do Plenário.

“Transferir a capital para Belém é uma forma de colocar a região amazônica no centro das decisões políticas globais”, continuou a deputada.

*Com informações da Agência Câmara de Notícias

Real Forte Príncipe da Beira é inspecionado e MPF reforça importância da preservação do patrimônio histórico em Rondônia

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Real Forte Príncipe da Beira, em Costa Marques (RO), durante inspeção realizada pelo MPF (em 23/09/2025). Foto: Reprodução/MPF

O Ministério Público Federal (MPF) realizou uma inspeção no Real Forte Príncipe da Beira, em Costa Marques (RO). O objetivo foi verificar o estado de conservação da edificação histórica, identificar necessidades urgentes de intervenção e dialogar com a comunidade quilombola das redondezas.

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A visita foi conduzida pelo procurador da República Gabriel de Amorim Silva Ferreira, acompanhado por servidores do MPF, para verificar o cumprimento de uma sentença que determinou medidas de conservação do Forte.

O relatório de visitação concluiu que, apesar de o exterior da construção se encontrar em relativo bom estado, o interior das ruínas apresenta deterioração avançada. As paredes estão atualmente escoradas por madeiras, solução classificada como provisória e insuficiente. Para o MPF, são necessárias reformas estruturais significativas para garantir a preservação do bem tombado.

Leia também: Real Forte Príncipe Da Beira, a maior edificação militar portuguesa construída fora da Europa

Potencial turístico e vínculo comunitário

O Real Forte Príncipe da Beira recebe cerca de 500 visitantes por mês, evidenciando seu potencial turístico. A comunidade quilombola local, que se considera descendente dos escravizados que construíram o forte, reforçou ao MPF seu interesse em seguir atuando como guia turística, mantendo viva a memória histórica e ampliando oportunidades de geração de renda na região.

Real Forte Princípe da Beira, em Costa Marques, Rondônia
Foto: Reprodução/IPHAN

Ações de preservação do Forte

Durante a inspeção, o Exército Brasileiro relatou medidas de manutenção já em curso, como corte de vegetação e manutenção das escoras de sustentação. O relatório do MPF reconhece que a presença do pelotão ao lado da construção tem sido decisiva para sua conservação.

Leia também: Real Forte Príncipe da Beira completa 75 anos de tombamento pelo Iphan

Também foi constatada a instalação de máquinas no interior do forte que emitem sons agudos para espantar morcegos. Embora a medida seja eficaz internamente, os animais continuam habitando fendas externas, ainda que em menor número.

Ampliação da investigação

A inspeção incluiu, ainda, visitas a outros sítios históricos da região, como as ruínas do antigo forno e do paiol, os petróglifos no leito do Rio Guaporé, o Forte Conceição (conhecido como “Fortinho”), além de ruínas supostamente pré-colombianas, popularmente chamadas de “Labirinto”.

Diante do estado de conservação precário do Forte Príncipe da Beira e do conjunto de sítios históricos associados, o MPF considera necessária a ampliação da investigação para acompanhar as medidas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) voltadas à preservação desses locais.

Leia também: Ratanabá, a cidade perdida da Amazônia que esconde ‘a capital do mundo’

Sentença determina preservação

A necessidade de intervenções estruturais mais amplas já havia sido reconhecida judicialmente, em uma ação civil pública movida pelo MPF. Em novembro de 2021, a Justiça Federal condenou a União e o Iphan a apresentar um projeto de conservação, restauração e uso do Forte, bem como a executar as obras necessárias. A decisão, que concedeu tutela antecipada para determinar a reparação e conservação contínua, estabeleceu a União como responsável pela execução das obras e o Iphan pela supervisão técnica.

Maior edificação militar portuguesa fora da Europa

O Real Forte Príncipe da Beira foi construído entre 1776 e 1783, na margem direita do rio Guaporé, no município de Costa Marques (RO), como peça estratégica de defesa da Coroa Portuguesa na região amazônica e fronteiriça com a Bolívia.

Considerada a maior edificação militar portuguesa construída fora da Europa, o forte tem estrutura abaluartada com quatro baluartes e muralhas de cerca de 7 metros de altura. Tombado pelo Iphan desde 1950 como Patrimônio Cultural Brasileiro, atualmente, está sob a guarda do Exército (1º Pelotão Especial de Fronteira), que auxilia em sua conservação.

Ação Civil Pública nº 0003683-37.2016.4.01.4101

*Com informações do MPF

PL garante ao consumidor o direito de escolher oficina em consertos cobertos por seguro

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Foto: Rodrigo Brelaz

Está em tramitação na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) o Projeto de Lei nº 828/2025, de autoria do deputado estadual Roberto Cidade (UB), presidente da Casa, que assegura aos consumidores o direito de escolher a oficina responsável pelos reparos de veículos cobertos por seguros automotivos. A proposta pretende mudar a forma de atuação das seguradoras no Estado, garantindo mais autonomia e proteção ao consumidor.

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“Nossa proposição busca proteger o consumidor amazonense diante de práticas recorrentes no mercado de seguros de automóveis que limitam, de forma direta ou indireta, a liberdade de escolha da oficina para reparos cobertos pelas apólices. Dados oficiais e relatórios setoriais mostram que as reclamações contra seguradoras são massivas em âmbito nacional, o que indica problemas constantes na relação entre seguradoras e consumidores e reforça a necessidade de intervenção normativa para garantir direitos básicos”, declarou o parlamentar.

Entre 2020 e 2023, as seguradoras no Brasil acumularam mais de 558 mil registros de queixas, número que evidencia a dimensão dos conflitos entre consumidores e o setor. Pelo PL, o consumidor que contratar seguro para veículo automotor terá o direito de definir, livremente, a oficina que realizará os reparos, tanto em casos que envolvam o próprio veículo quanto em situações que incluam terceiros.

Leia também: ALEAM recebe Relatório de Gestão Fiscal e Sefaz aponta equilíbrio nas contas do Estado

O texto também estende essa prerrogativa ao terceiro indenizado pela seguradora. Caso segurado e terceiro não cheguem a um consenso sobre a oficina, cada um poderá escolher, individualmente, o local de reparo de seu veículo, cabendo à seguradora arcar com os custos de ambos.

A escolha poderá ser feita entre oficinas legalmente constituídas e que prestem serviços como mecânica, funilaria, pintura, recuperação e higienização. As seguradoras, segundo a proposta, deverão informar de maneira clara e imediata ao segurado e ao terceiro o direito de escolha no momento da abertura do sinistro.

Além disso, a garantia deverá constar expressamente nos contratos de seguro firmados no Amazonas. O descumprimento da medida, como a tentativa de negar cobertura ou impor restrições na indenização em razão da escolha da oficina, será considerado prática ilegal.

O projeto segue em análise pelas comissões temáticas da Aleam e, se aprovado, poderá representar um avanço significativo na defesa dos direitos do consumidor no mercado de seguros automotivos no Estado.

Capital Nacional: saiba quais cidades da Amazônia Legal possuem o título

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No Brasil, até setembro de 2025, 46 municípios já receberam títulos de Capital Nacional oficializados por lei federal. Nos Estados da Amazônia Legal, soma-se oito títulos até o momento. Mas o que é significa?

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O título é validado após a comprovação de que o município em questão é um expoente no país na área em que pretende receber o reconhecimento. O projeto de lei que regulamenta a concessão divide-se em cinco áreas temáticas:

  • atividade de natureza cultural ou esportiva;
  • atividade econômica;
  • evento de relevância cultural, esportiva, científica ou social;
  • acontecimento histórico relevante;
  • e peculiar característica geográfica.

O título ajuda não somente a fomentar a atividade específica localmente, mas também alavanca a economia e, com a divulgação da cidade, o turismo aumenta.

Confira quais são os títulos na Amazônia Legal:

MATO GROSSO: Sorriso, a Capital Nacional do Agronegócio

Origem: Projeto de Lei do Senado nº 128/2010 > Projeto de Lei (CD) nº 2180/2011

Lei nº 12.724 de 16/10/2012

Saiba mais: Sorriso: conheça curiosidades sobre a cidade mais agrícola do Brasil

Sorriso (MT) é a primeira Capital Nacional na Amazônia Legal: do Agronegócio
Foto: Reprodução/Governo de MT

AMAZONAS: Parintins, a Capital Nacional do Boi Bumbá

Origem: Projeto de Lei do Senado nº 539/2015 > Projeto de Lei (CD) nº 5609/2016

Lei nº 13.571 de 21/12/2017

Saiba mais: Saiba como chegar até a ilha de Parintins, no Amazonas

Foto: Yuri Pinheiro/Prefeitura de Parintins

MARANHÃO: São Luís, a Capital Nacional do Bumba Meu Boi e do Reggae

Bumba Meu Boi – Origem: Projeto de Lei (CD) nº 4364/2016 > Projeto de Lei da Câmara nº 3/2018

Lei nº 13.851 de 04/07/2019

Saiba mais: Portal Amazônia responde: quais as diferenças entre o Boi Bumbá e o Bumba Meu Boi?

Foto: Reprodução/Governo do Maranhão

Reggae – Origem: Projeto de Lei nº 81/2020

Lei nº 14.668 de 11/09/2023

Saiba mais: Conheça o Museu do Reggae do Maranhão, único fora da Jamaica com essa temática

Foto: Reprodução/ Museu do Reggae

TOCANTINS: Mateiros, a Capital Nacional do Capim Dourado

Origem: Projeto de Lei nº 3356/2021

Lei nº 15.050 de 20/12/2024

Saiba mais: “Ouro de Tocantins”: você sabia que o capim dourado não é um capim?

Foto: Reprodução/Secom TO

ACRE: Cruzeiro do Sul, a Capital Nacional da Farinha de Mandioca; e Sena Madureira, a Capital Nacional da Castanha do Brasil

Cruzeiro do Sul – Origem: Projeto de Lei nº 4174/2023

Lei nº 15.051 de 20/12/2024

Saiba mais: Lei que torna Cruzeiro do Sul, no Acre, capital nacional da farinha é sancionada

Produção de farinha chega a 335 mil toneladas em uma área de cerca de 14 mil hectares. Foto: Marcos Vicentti/Secom AC

Sena Madureira – Origem: Projeto de Lei nº 2488/2023

Lei nº 15.129 de 28/04/2025

Saiba mais: Sena Madureira, no Acre, é reconhecida como Capital Nacional da Castanha

Foto: Marcos Vicentti/Secom AC

RORAIMA: Boa Vista, a Capital Nacional da Paçoca de Carne com Farinha

Origem: Projeto de Lei nº 5121/2023

Lei nº 15.195 de 28/08/2025

Saiba mais: Boa Vista é reconhecida como Capital Nacional da Paçoca de Carne com Farinha

Foto: Yara Ramalho/Acervo Rede Amazônica RR

AMAZONAS: Maués, a Capital Nacional do Guaraná

Origem: Projeto de Lei nº 2913/2022

Lei nº 15.216 de 22/09/2025

Saiba mais: Maués é reconhecida por lei oficialmente como Capital Nacional do Guaraná

Foto: Ronaldo Rosa/Embrapa

*Com informações da Agência Senado e Congresso Nacional 

Empreendedora aposta em cosméticos da Amazônia para enfrentar a fibromialgia

Foto: Reprodução/Instagram-Do Norte Cosméticos Veganos

A empreendedora amapaense Janaína Cristina Nunes encontrou na produção de cosméticos com ingredientes da Amazônia uma forma de enfrentar os desafios da fibromialgia. Ela é criadora da ‘Do Norte Cosméticos Veganos‘, finalista da Expo Favela Innovation 2025.

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Segundo Janaína, a empresa surgiu por necessidade financeira e pelo desejo de desenvolver produtos com bioativos da floresta. O sabonete foi o primeiro item comercializado e continua sendo o mais vendido.

“Comecei a Do Norte por necessidade. Mesmo com formação em enfermagem e pós-graduação, não consegui emprego por causa da fibromialgia e do uso do cordão de girassol”, contou.

A filha de Janaína pagou um curso de cosméticos naturais para a empreendedora e ajudou na compra dos primeiros materiais.

Leia também: De flores a plantas medicinais: PANC da Amazônia viram ingredientes em refeições alternativas no Amapá

A marca utiliza insumos como óleos, manteigas e caroços de açaí triturados para esfoliação. Os produtos seguem princípios de socioeconomia e não são testados em animais.

“Valorizamos as tradições, os povos da floresta e o respeito ao meio ambiente, com base científica nos benefícios da Amazônia”, afirmou Janaína.

Janaína Cristina Nunes, responsável pela Do Norte Cosméticos Veganos Artesanais. Foto: Janaína Cristina Nunes/Arquivo pessoal
Janaína Cristina Nunes, responsável pela Do Norte Cosméticos Veganos Artesanais. Foto: Janaína Cristina Nunes/Arquivo pessoal

Cosméticos ganham destaque na Expo Favela

A participação na Expo Favela é vista pela empreendedora como uma oportunidade de ampliar o negócio. O evento funcionou como vitrine e espaço de troca de experiências.

Organizada pela Central Única das Favelas (Cufa), a Expo Favela Innovation reúne projetos desenvolvidos em comunidades de todo o Brasil. Os finalistas do Amapá vão disputar a etapa nacional em dezembro, em São Paulo.

“Estamos felizes e gratas. Ser reconhecida pela Expo Favela mostra que estamos no caminho certo”, disse Janaína. “Apresentar nossos produtos em nível nacional já é uma vitória”, completou.

*Por Mariana Ferreira, da Rede Amazônica AP

Consórcio da Amazônia Legal promove Oficina de Construção do Plano de Transformação Ecológica regional

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Foto: Rafaelle Silva

O Consórcio Interestadual da Amazônia Legal realizou, em Brasília, debates e atividades voltados à construção do Plano de Transformação Ecológica da Amazônia, nos dias 23 e 24 de setembro. O encontro reuniu secretários e equipes técnicas das Câmaras Setoriais de Meio Ambiente e Planejamento dos nove estados amazônicos, com o objetivo de alinhar diretrizes e consolidar os próximos passos de um documento que será apresentado durante a COP 30, no Hub da Amazônia Brasileira, em Belém (PA).

Leia também: Entenda a diferença entre Amazônia Legal, Internacional e Região Norte

A iniciativa é uma versão regional do Plano Nacional de Transformação Ecológica (Novo Brasil), impulsionado pelo Ministério da Fazenda, com apoio da Open Society. O processo busca adaptar a estratégia nacional às especificidades da região, reconhecendo as potencialidades e desafios próprios da região.

Na mesa de abertura, a diretora-executiva do Consórcio, Vanessa Duarte, destacou a relevância do trabalho: “O diagnóstico vai demonstrar como os estados da Amazônia contribuem para a implementação do Plano Nacional de Transformação Ecológica e de que forma a região pode oferecer respostas concretas para uma nova trajetória de desenvolvimento sustentável para o Brasil”.

O primeiro dia foi marcado pela apresentação, feita pela Interação Consultoria, dos resultados preliminares do diagnóstico. O estudo reúne dados agregados sobre seis eixos estruturantes do Plano nacional:

  • Finanças Sustentáveis,
  • Bioeconomia e Sistemas Agroalimentares,
  • Transição Energética,
  • Economia Circular
  • e Infraestrutura Verde e Adaptação, além da identificação de desafios no desenvolvimento regional.

Para a gerente de projetos da Secretaria-Executiva do Ministério da Fazenda, Carina Vitral, a construção coletiva é decisiva.

“A gente agradece ao Consórcio por aceitar o desafio de construir conjuntamente o Plano de Transformação Ecológica. Essa territorialização é de extrema importância para o sucesso da iniciativa”.

segundo dia de reunião do Consórcio Interestadual da Amazônia Legal focou nos debates e sugestões
Foto: Rafaelle Silva

Estratégia Amazônia 2050

O evento também contou com a participação do Instituto de Pesquisa da Amazônia (IPAM), que  está desenvolvendo a Estratégia Amazônia 2050, outro documento de longo prazo que será apresentado na COP30.

O segundo dia foi dedicado à etapa prática, com grupos de trabalho responsáveis por aprofundar propostas e sistematizar contribuições. Agora, a consultoria finaliza o diagnóstico que orientará o documento estratégico.

A oficina também conta com o apoio da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), responsável pela execução dos recursos disponibilizados pela Open Society e pela realização do evento, e teve ainda o apoio da Confederação Nacional do Transporte (CNT), instituição que cedeu o espaço para a oficina.

Além do Plano De Transformação Ecológica regional, o Consórcio prepara uma programação intensa para a COP30, com mais de 100 eventos nas zonas Azul e Verde. Entre as principais entregas estão a Estratégia Amazônia 2050, a Política Comum de Créditos de Biodiversidade e o Projeto Regional das Secretarias de Povos Indígenas da Amazônia Brasileira.

*O conteúdo foi originalmente publicado pelo Consórcio Interestadual da Amazônia Legal, escrito por Rafaelle Silva

ALEAM recebe Relatório de Gestão Fiscal e Sefaz aponta equilíbrio nas contas do Estado

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Foto: Matheus Rodrigues/Aleam

A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) recebeu, nesta quarta-feira (24/9), o Relatório de Gestão Fiscal (RGF) referente ao 2º quadrimestre de 2025. O documento foi apresentado pelo secretário-executivo do Tesouro Estadual, Luiz Otávio da Silva, da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), durante Audiência Pública da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), presidida pelo deputado Carlinhos Bessa (PV), em cumprimento à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

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A reunião contou com a presença dos deputados Alessandra Campelo (Podemos), Adjuto Afonso (UB) e Wilker Barreto (Mobiliza), além de servidores da Sefaz. O acompanhamento realizado pelo Parlamento permite avaliar políticas de arrecadação e gastos, além de apontar áreas prioritárias para investimentos.

De acordo com o deputado Carlinhos Bessa, a prestação de contas é fundamental para garantir transparência e subsidiar a atuação dos parlamentares.

“Essa é uma obrigatoriedade que a Sefaz tem: apresentar à Assembleia o resultado do quadrimestre, mostrar como estão as contas do governo e qual a projeção até o final do ano. A partir disso, nós, deputados, fazemos nossa avaliação e buscamos formas de colaborar para melhorar a vida da população”, afirmou.

Leia também: Aleam inicia tramitação de Projeto de Lei que reduz impostos no Amazonas

Luiz Otávio da Silva ressaltou que a apresentação atende ao artigo 9º, parágrafo 4º, da LRF, e destacou o equilíbrio das contas estaduais.

“Os números comprovam que o Estado está com boa saúde financeira, respeitando o equilíbrio fiscal e atendendo às demandas da sociedade”, declarou.

O presidente da CAE reforçou que a análise detalhada dos dados servirá de base para futuras discussões na Comissão.

“É um momento de diálogo entre Legislativo e Executivo para assegurar que os recursos públicos sejam bem aplicados e que o Estado continue cumprindo seus compromissos sem comprometer sua saúde fiscal”, concluiu Bessa.