O painel ”vozes pretas” foi organizado pelo Instituto Ganga zumba. Foto: Dayson Valente.
O painel “Vozes Pretas”, realizado nesta terça-feira (02), fez parte da programação especial da Rede Amazônica em comemoração ao mês da Consciência Negra. O evento teve como foco a importância da comunicação na luta contra o racismo e na valorização da identidade negra, ressaltando o papel fundamental da mídia na quebra de estereótipos e no fortalecimento da equidade racial.
Organizado pelo Instituto Ganga Zumba, o painel contou com a participação de Luiz Fernando Costa, presidente do instituto, e de Antônio Feijó, que abordaram o impacto das discussões sobre a questão racial nos programas e novelas da televisão. Ambos destacaram como a emissora tem contribuído para a disseminação de uma informação de qualidade, fundamental para a conscientização e para o combate ao preconceito racial, especialmente na região Norte do Brasil.
Da esquerda para direita, Luiz Fernando Costa e Antônio Feijó, foram os palestrantes do painel vozes pretas. Foto: Rede Amazônica
Comunicação e letramento
”O bate-papo de hoje fortalece dois pontos principais. O primeiro é a abordagem da comunicação sobre a questão racial. A partir do momento que a emissora internaliza esse processo, isso reflete na informação que é repassada ao público. Isso contribui muito para que possamos recontar novas histórias sobre os agentes negros da Amazônia e também ajustar alguns olhares sobre a questão racial”, afirmou Luiz Fernando Costa.
Já Antônio Feijó destacou que a pauta racial atravessa todas as esferas sociais e que, dentro da Amazônia, é fundamental garantir equidade no debate e nas práticas institucionais. Ele contextualizou como o movimento negro se conecta às discussões sobre gênero, sexualidade e classe.
“O mais bonito do painel ‘Vozes Pretas’ é olhar com equidade para a pessoa negra na Amazônia. A questão racial nos atravessa todos os dias. Acho que isso é uma das coisas mais maravilhosas deste painel na Rede Amazônica: a oportunidade de olhar com equidade para a pessoa negra dentro da Amazônia”, pontuou Feijó.
A palestra contou com jornalistas, estudantes e apresentadores da Rede Amazônica e Amazon Sat. Para o coordenador de conteúdo Lemmos Ribeiro, a iniciativa reforça a importância da pauta racial no cenário amazônico, através dos conteúdos jornalísticos e de entretenimento do grupo.
“Entender a cultura negra e ter um olhar atento para a região amazônica, com sua história e particularidades, nos ajuda a construir novas narrativas dentro dos nossos conteúdos. A Amazônia também é negra, e isso faz parte da nossa identidade”, destaca Lemmos.
O painel
O painel vozes pretas aconteceu no auditório da Rede Amazônica. Foto: Rede Amazônica
O painel Vozes pretas integrou, ao longo de novembro, uma programação especial que incluiu rodas de conversa, debates, conteúdos especial no Amazon Sat, Portal Amazônia e Rede Amazônica. A série #VozesNegras também destacou trajetórias de profissionais negros do Grupo Rede Amazônica.
Estados da Amazônia Legal são responsáveis por 19,3% do volume total das exportações brasileiras. Foto: Divulgação Sedecti
De janeiro a outubro de 2025, a Amazônia Legal foi responsável por 19,3% do volume total das exportações brasileiras, que arrecadou 289,7 bilhões de dólares. Desse montante, a região amazônica registrou 56 bilhões de dólares em insumos exportados para países de outros continentes, o que consolida a sua importância na economia brasileira e atuação no comércio internacional.
Diante da marca expressiva, o Portal Amazônia procurou saber quais são os principais produtos exportados pelos estados e quais os maiores países compradores de insumos provenientes da região.
Os dados são da Comex Stat, o sistema oficial que detalha as estatísticas do comércio exterior brasileiro, referentes ao período entre janeiro e outubro deste ano. Os valores estão em dólares (US$).
1. Soja
Considerado o produto mais exportado do Brasil, a soja também lidera a lista de insumos enviados pelos estados da Amazônia Legal para fora do país. Mato Grosso, Maranhão e Tocantins são os maiores exportadores, seguido de Rondônia, Roraima e Acre que, juntos, somaram US$ 16,3 bilhões em exportações.
Originária da China, a soja é utilizada como matéria-prima para as indústrias farmacêutica, veterinária, de cosméticos, de alimentos, tintas e plásticos ao redor de todo o globo. Não por acaso, a oleaginosa é o produto mais exportado pelo Brasil, representando 13% do total dos envios do país para o exterior, movimentando US$ 40,2 bilhões.
A soja foi o produto mais exportado do Brasil e também da Amazônia Legal. Foto: Divulgação/AEN
2. Carne bovina
Mesmo com as questões tarifárias impostas pelo governo norte-americano, a carne bovina se manteve como um dos principais produtos da exportação brasileira pelo mundo este ano. Na Amazônia Legal não foi diferente, o item Carne Bovina Fresca, Refrigerada ou Congelada figura entre as principais exportações de Mato Grosso, Rondônia, Tocantins e Acre, que somam juntos US$ 4,8 bilhões em vendas.
Considerado o maior exportador de carne bovina no mundo, o Brasil vem acumulando recordes históricos em volumes de produção e envio para o exterior. No mês de outubro, por exemplo, o país registrou 357 mil toneladas, a maior marca desde o início da série histórica, em 1997.
Na Amazônia Legal, os estados de Mato Grosso, Rondônia, Tocantins e Acre lideraram as exportações de carne bovina. Foto: Divulgação/AEN
3. Minério de ferro
Um dos pilares da mineração mundial, o minério de ferro também representa uma das maiores cifras econômicas da exportação brasileira. O estado do Pará é o primeiro da Amazônia Legal e o segundo no país a exportar na categoria Minério de Ferro e seus concentrados, onde já registrou US$ 9,4 bilhões, equivalente a 42,1% do valor total brasileiro.
O minério de ferro é uma rocha que se extrai o ferro metálico, amplamente utilizado na fabricação do aço, que está presente nas maiores infraestruturas modernas como construções civis, indústrias automobilísticas, naval, de energia e bens de consumo.
O minério de ferro é um dos produtos mais exportadores do Brasil. Foto: Divulgação/Mineração Sustentável
4. Milho
Outro item que figura na lista das principais exportações brasileiras é o milho, o cereal mais cultivado do mundo. Nos dez primeiros meses do ano, o milho aparece como o segundo e terceiro produto que mais foi exportado nos estados do Maranhão e Rondônia, respectivamente, na categoria Milho Não Moído, exceto milho doce. A venda do cereal em sua forma integral movimentou US$ 3,4 bilhões na economia brasileira.
Amplamente utilizado na alimentação humana, o milho é também o principal ingrediente das rações animais. Seus componentes estão presentes na produção de farinhas, óleos, salgadinhos, corantes, adoçantes e estabilizantes.
Derivados da frutose, xilitol e xarope de milho servem como adoçantes de sucos e refrigerantes. A maltose também é empregada na indústria. Além disso, é possível produzir etanol, bioplásticos, tintas, baterias elétricas, fogos de artifício, medicamentos, produtos de limpeza e muitos outros produtos utilizados no cotidiano.
Cereal mais cultivado do mundo, o milho figura entre os principais ingredientes do gênero alimentício e demais ramos. Foto: Reprodução/Arquivo/AEN
5. Alumina
Quando o assunto é produção ou exportação de alumínio, o Brasil é reconhecido como uma potência mundial do metal e seus derivados. Um deles é a alumina, ou óxido de alumínio, que é o processo de refinamento da bauxita bruta, matéria-prima de um dos materiais cerâmicos mais resistentes do mercado.
De janeiro a outubro, o país exportou US$ 3 bilhões em alumina, sendo o estado do Pará o maior exportador (US$ 1,6 bilhão), seguido do Maranhão (US$ 1,2 bilhão), responsáveis por 91,2% do total.
A alumina oferece uma combinação de propriedades mecânicas e elétricas, sendo nos segmentos industriais para fabricação de fibras cerâmicas, refratários, peças automotivas, abrasivos para polimentos e polimento de lentes. O material apresenta alta dureza, resistência ao desgaste, baixos níveis de erosão, alta resistência a temperaturas, resistência à corrosão e bioinércia.
O óxido de alumínio, ou alumina, é o processo de refinamento da bauxita bruta, que dá origem ao alumínio. Foto: Dislon/Divulgação
6. Minério de cobre
Terceiro elemento mais utilizado do mundo, o minério de cobre também é um dos insumos que figuram nas principais exportações brasileiras. A exemplo da alumina e do minério de ferro, Pará também lidera entre os estados que mais enviam este tipo de material para o exterior, sendo o primeiro do país e da Amazônia legal, onde registrou US$ 3 bilhões, uma participação de 74,6% no volume total de exportações.
O minério de cobre é uma das principais fontes para a produção de cobre metálico, que é amplamente utilizado na indústria elétrica e eletrônica devido à sua excelente condutividade.
O cobre também é empregado na fabricação de fios, cabos, tubos, componentes eletrônicos e ligas metálicas (como o bronze e o latão), além de ter papel fundamental em sistemas de encanamento e na construção civil.
O cobre metálico, proveniente do minério de cobre, é amplamente utilizado na indústria elétrica e eletrônica. Foto: Reprodução/Brasil Mineral
7. Ouro não monetário
Um dos itens mais exportados pelos estados da Amazônia Legal é o Ouro em outras formas semimanufaturadas para usos não monetários. Tocantins (US$ 153,1 milhões) e Amazonas (US$ 107,1 milhões) são os estados que mais exportam o item.
Pós de ouro, bulhão dourado, ouro em barras, fios e perfis de seção maciça, metais comuns ou prata, folheados ou chapeados de ouro, desperdícios ou resíduos de folheados/chapeados de ouro e platina, cinzas que contenham ouro ou platina (mas que não contenham outros metais preciosos) e outras moedas são alguns dos insumos desta categoria.
Tocantins e Amazonas são os estados da Amazônia Legal que mais exportam ouro não monetário para outros países. Imagem gerada por IA.
8. Celulose
Essencial na produção de itens como papel, roupas, medicamentos e cosméticos, a celulose é um dos produtos mais importantes do cenário mundial. O Brasil é referência mundial nas exportações do produto, que movimentou US$ 8,5 bilhões na economia brasileira, de janeiro a outubro deste ano. Maranhão acumulou US$ 592,5 milhões, equivalente a 7% do volume total.
Extraída principalmente do eucalipto e do pinus, a celulose é a base de uma gama de produtos que vai desde papéis, fraldas, lenços até baterias, filtros automotivos, telhas e drywall, além de ser biodegradável, considerado um fator fundamental para a redução de impactos ambientais.
A exportação da celulose movimenta bilhões de dólares no mercado internacional, e o Brasil é um dos atores principais. Foto: Reprodução/DC Logistics Brasil
9. Outros produtos comestíveis e preparações
Com participação de 21,8% no volume total das exportações brasileiras, o Amazonas é o estado da Amazônia Legal que mais enviou e arrecadou com outros produtos comestíveis e preparações para o exterior, com US$ 172,4 milhões. Roraima, com US$ 22,7 milhões, também aparece como um dos estados exportadores dos itens alimentícios.
Alguns exemplos de produtos comestíveis e outras preparações: preparações para caldos e sopas, preparações homogeneizadas de frutas obtidas por cozimento, outros ketchups e molhos de tomates, farinha de mostarda, mostarda preparada, leite modificado para alimentação de crianças, extrato de malte, doce de leite, massas alimentícias recheadas, cuscuz, molho de soja, produtos hortícolas homogeneizados, concentrados de proteínas, pós para fabricação de pudins, sorvetes, cremes, gelatinas, complementos alimentares, gomas de mascar, entre outros.
Pós para fabricação de sorvetes faz parte do item Outros produtos comestíveis e preparações. Foto: Divulgação/Avante Ingredientes
10. Madeira em estilhas ou partículas
Obtida da fragmentação da madeira e utilizada na produção de painéis, aglomerados e demais produtos derivados, a madeira em estilhas ou partículas é o item mais exportado pelo Amapá, movimentando cerca de US$ 59,9 milhões, numa participação de 74,9% de todo volume total brasileiro. É o maior estado exportador da Amazônia Legal e do país, seguido de longe pelo Rio Grande do Sul (25,1%) e São Paulo (0,1%).
Amapá o maior estado exportador de madeira em estilhas do país, com participação de 74,9% de volume total brasileiro. Imagem gerada por IA.
Principais países importadores de produtos da Amazônia Legal
A China é maior compradora dos produtos exportados pelos estados da Amazônia Legal. O país oriental foi o principal destino da soja brasileira produzida por Mato Grosso, Maranhão e Tocantins; da carne bovina de Rondônia; e do minério de ferro do Pará.
A nação asiática também foi a segunda maior compradora de motocicletas e bikes do Amazonas; e ‘outros comestíveis’ de Roraima. Totalizou mais de US$ 13,4 bilhões em compras.
China foi o principal exportador do País e dos estados da Amazônia Legal.
A segunda nação que mais recebeu insumos da Amazônia Legal foi a Espanha, que somou US$ 1,4 bilhão em compras nos estados do Mato Grosso, Tocantins, Rondônia e Amapá.
Estados Unidos e Egito também gastaram o mesmo valor em insumos comprados do Maranhão, Pará, Mato Grosso e Tocantins, enquanto que Canadá e Malásia completam a lista dos países exportadores com US$ 1,1 bilhão.
No continente europeu, Turquia (US$ 171,4 milhões), Alemanha (US$ 112 milhões) e Portugal (US$ 10,6 mi) figuram entre os principais exportadores do Maranhão, Amazonas e Amapá, respectivamente.
Já na América do Sul, Argentina (US$ 85,2 milhões), Venezuela (US$ 72,7 mi), Guiana Francesa (US$ 37,5 milhões) e Peru (US$ 23,1 milhões) completam a lista de compradores de produtos da Amazônia Legal.
A onça-pintada é símbolo do Guerreiro da Selva, devido às características do animal. Foto: Divulgação/CIGS
O Dia Internacional da onça-pintada, celebrado em 29 de novembro, é um reconhecimento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), que escolheu essa data para exaltar a importância do animal símbolo da Amazônia e o maior felino das Américas.
Nas últimas semanas, um vídeo antigo que mostra onças-pintadas no meio de um treinamento militar do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), em Manaus (AM), viralizou nas redes sociais e foi motivo de polêmica acerca da presença desses animais.
Diante da data significativa, o Portal Amazônia conversou com o comandante do CIGS, Coronel Flávio Luiz Lopes dos Prazeres, que explicou sobre a presença das onças-pintadas na atividade militar, se os animais ainda são utilizados nos dias de hoje e como funciona atualmente o Curso de Guerra na Selva, considerado um patrimônio do Brasil por especializar os melhores combatentes de selva do mundo.
Vídeo datado dos anos 1990 mostra onças-pintadas no meio do treinamento militar do CIGS. Foto: Reprodução
Um vídeo antigo com imagens de onças-pintadas no meio de um treinamento militar causou bastante repercussão nas redes sociais. O registro mostra os animais circulando entre homens que participam de exercícios físicos, onde alguns deles chegar a ser atacados pelos felinos. O comandante do CIGS confirmou a veracidade do vídeo, mas enfatiza que se trata de uma prática antiga da instituição e que não faz parte das atividades atuais do CIGS.
“A prática registrada no vídeo é antiga e não faz parte das atividades atuais do CIGS. As imagens correspondem a registros da década de 1990 quando as onças-pintadas eram eventualmente utilizadas para este tipo de atividade, que era comum à epoca e fazia parte da rotina de instrução. O vídeo ganhou repercussão, mas trata-se apenas de um material histórico. Atualmente, o CIGS não utiliza onças-pintadas ou qualquer espécie selvagem dentro das atividades de instrução militar”, frisou Prazeres.
Nos comentários, é possível observar alguns internautas confirmando que o local do treinamento é o CIGS, situado na Estrada da Ponta Negra, bairro São Jorge, zona Oeste de Manaus, no Amazonas.
Um dos comentários é de Mauro Figueiredo que afirmou ter servido no Centro de Instrução de 1990 até 1996 e detalhou que as onças-pintadas “eram o Garrone (a preta) e a pintada clássica chamava-se Xingu”.
Apesar da repercussão, Prazeres reforça que as onças-pintadas não fazem parte de nenhum curso de treinamento militar e que a relação dos animais com o CIGS é estritamente institucional e educativa.
“A relação do CIGS com o animal é institucional e educativa, o militar aprende sobre comportamento, características e hábitos da onça-pintada, que é símbolo do Guerreiro de Selva por sua capacidade de deslocamento, força, discrição e adaptação à selva amazônica. Portanto, é importante reforçar que esses animais não são utilizados em instruções militares”, pontua o comandante do CIGS desde dezembro de 2024.
Segundo o comandante, a presença de animais no CIGS se limita ao zoológico da instituição, que abriga mais de mil espécies da fauna amazônica. Aberto desde 1969, o espaço é uma das atrações mais visitadas da população amazônida.
“Atualmente, a presença dos animais no CIGS são aqueles no zoológico, que promove a educação ambiental, preservação da fauna amazônica e projetos de manejo em conformidade com normas ambientais. Eles recebem supervisão diária de médicos veterinários, acompanhamento nutricional e são mantidos sob autorizações e normas ambientais vigentes, respeitando as exigência dos órgãos competentes”, explicou.
Centro de Instrução de Guerra na Selva fica localizado no bairro de São Jorge, em Manaus. Foto: Divulgação/CIGS
Curso de Operações na Selva
Realizado no Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), o Curso de Operações na Selva é destinado para oficiais e sargentos militares das Forças Armadas, Forças Auxiliares e de Nações Amigas. Tem duração aproximada de 12 semanas e é dividido em três fases:
Fase de Vida na Selva – técnicas de sobrevivência em ambiente hostil (alimentação, abrigo, obtenção de água, fogo e deslocamento);
Fase de Técnicas Especiais – orientação terrestre, tiro em ambiente de selva e técnicas de natação;
Fase de Operações – desenvolvimento do senso de comando e planejamento e execução de operações militares na selva.
O Curso de Operações na Selva é reconhecido por:
especializar militares no combate em ambiente amazônico, um dos mais complexos do mundo;
preparar e adestrar tropas para defesa, vigilância e proteção da região;
garantir que o Exército Brasileiro tenha profissionais aptos a atuar em um bioma que representa aproximadamente 49% do território nacional;
desenvolver liderança, resiliência, tomada de decisão sob pressão e capacidade de operar em condições extremas.
Curso de Operações na Selva é referência na especialização de militares em ambiente amazônico. Foto: Divulgação/CIGS
Importância do curso
O comandante destacou a importância do Centro de Instrução de Guerra na Selva, criado em 1966 e reconhecido como referência na especialização de militares em ambiente amazônico: mais de 7,5 mil militares concluíram o curso militar desde a sua criação.
“A conclusão do curso representa um marco profissional e pessoal para o militar, reconhecido nacional e internacionalmente. Desde sua criação, 7.531 militares já foram formados. Costumamos dizer que é um “selo de qualidade” que o militar irá ostentar em toda a sua carreira, especialmente pelo alto nível de exigência física e técnica”, afirmou.
Conclusão do Curso de Operações na Selva é considerado um marco profissional e pessoal para o militar. Foto: Divulgação/CIGS
Dia Internacional da Onça-Pintada
O data 29 de novembro foi escolhida pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) para celebrar o Dia Internacional da Onça-Pintada. O objetivo da data visa sensibilizar as pessoas, em todo o mundo a respeito da importância de se proteger o maior felino das Américas.
A Onça-pintada é um dos animais que mais representam a Amazônia. Foto: Brandi Jô Petrônio/Instituo Mamirauá