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Apresentação dos Bois Bumbás de Parintins, Garantido e Caprichoso, fecha a programação do Glocal Amazônia Experience

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Espetáculo animou a plateia e lotou duas sessões.

Foto: Reprodução/FRAM

Um encontro entre a Amazonas Filarmônica e os Bois mais famosos e celebrados do Brasil ocorreu para encerrar a Glocal Amazônia no melhor clima amazonense, ocorrido no dia 28 de agosto no Teatro Amazonas.

Pensar global, agir local: esse é o compromisso da Glocal Experience, evento que foi realizado pela Fundação Rede Amazônica em parceria com a Dream Factory, em Manaus, nos dias 26, 27 e 28 de agosto.

A Glocal Experience Amazônia tem o apoio do Governo do Amazonas, Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Secretaria do Meio Ambiente, Navegam e Parque Mosaico; idealização e operação Dream Factory; e realização Fundação Rede Amazônica.

 Confira o vídeo:

Pará possui a segunda maior produção mineral do Brasil, afirma boletim da mineração 2023

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Sua produção se estende a ferro, bauxita, cobre, caulim, manganês, níquel, ouro, calcário, entre outros.

O levantamento apontado pelo “Boletim da Mineração de 2023”, lançado pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) em agosto, aponta o Pará como o segundo Estado com maior produção de minérios do país. O Boletim, disponibilizado pela Fapespa, foi desenvolvido pela Diretoria de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural (Diepsac) da Fundação e traz um panorama capaz de mensurar a importância da produção mineral paraense no cenário nacional na última década.

“Esse é um trabalho anual desenvolvido pela Fapespa. Fazemos uma análise em uma linha do tempo de como o setor mineral se comporta. É possível constatar que essa é uma cadeia produtiva muito relevante, tanto na geração da produção mineral quanto na geração de empregos. O Pará tem uma variedade de metais com alto valor agregado no mercado internacional, colocando o estado na locomotiva desse processo” 

explica Márcio Ponte, diretor da Diepsac.

Foto: Marcos Santos/Agência Pará

 Diversidade Mineral

A diversidade dos minerais presentes no estado tem atraído investimentos e contribuído com a geração de empregos, com 325 mil postos de trabalho, de forma direta e indireta, em 2021, segundo o levantamento. Sua produção se estende a ferro, bauxita, cobre, caulim, manganês, níquel, ouro, calcário, entre outros.

Em escala nacional, o Pará tem se mantido acima de 20% na participação brasileira de produção. De acordo com a análise de dados da Agência Nacional de Mineração (ANM), em 2021, o estado teve uma produção de 369,4 milhões de toneladas de minério, equivalente a 21,2% da participação na produção nacional. O destaque vai para o alumínio, que corresponde a 89,4% de tudo o que foi produzido no país. Já na produção estadual, o ferro bateu a marca de 192,3 milhões de toneladas em 2021. É o minério mais produzido no Pará, além de representar 33,8% da produção brasileira.

Foto: Divulgação/Amarildo Gomes

Impulso econômico 

Tendo grande parte da produção destinada à exportação, no setor, o estado do Pará contribuiu, juntamente com outros dois estados, com 70% da comercialização externa de minérios do país. A partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), analisados pela Fapespa, a série histórica do PIB paraense (2002-2020) mostra que a atividade mineral da indústria extrativista gera impacto ano a ano. Enquanto a média nacional é de 0,3% na participação do setor, o Pará tem média de 11,5%. Os números reforçam a relevância da atividade para a formação de riqueza no estado. O Boletim da Mineração 2023 também mostra que, em valores, a produção de minério gerou R$ 145 bilhões, principalmente em decorrência do ferro, que sozinho gerou receita de R$119,9 bilhões. 

Foto: Divulgação/Amarildo Gomes

“Se nós queremos trabalhar cada vez mais com a mineração no Pará, precisamos de dados científicos, de pesquisa. A Fapespa traz um Boletim com informações disponíveis a todo o público. Isso é importante para as empresas que querem trazer os seus investimentos para o estado e as Secretarias que trabalham diretamente com a mineração. Esse estudo vai servir como base para avançarmos nas nossas políticas públicas para o setor e chega em um momento oportuno, na Exposibram, com pessoas do restante do Brasil e do mundo” 

disse o secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), Paulo Bengtson.

Na região a influência do setor se revela ainda mais forte nos municípios que estão sob a influência direta dos projetos mineradores, a exemplo de Canaã dos Carajás, Parauapebas e Marabá. Estas regiões contribuem para firmar o Pará como o segundo estado que mais produziu minério em 2021: 369,4 milhões de toneladas, atrás apenas de Minas Gerais, com 588,2 milhões de toneladas.

Foto: Divulgação/Amarildo Gomes

“A Fapespa tem a missão institucional de produzir estudos, produzir estudo, conhecimento, inovação. As nossas diretorias de estudo realizam uma série de pesquisas que retornam para a tomada de decisão do Estado. O Boletim da Mineração é apenas um desses. Nós ainda temos o Pará em Números, Notas Técnicas, Barômetro da Sustentabilidade, um conjunto de informação que orienta não só o gestor público, mas a população com os resultados que estamos alcançando ano a ano” 

afirma o presidente da Fapespa, Marcel Botelho.

*Com informações da Agência Pará 

O poder das festas populares é tema de debate na Glocal Experience Amazônia

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Painel destaca a importância da festa popular regional em todo o Brasil. 

As festas populares da nossa região, como o Festival de Parintins, o Festival Folclórico de Manaus, o Festival de Ciranda de Manacapuru e a Festa do Boi Manaus são expressões fortes da identidade cultural e da paixão pela história amazônica.

No último dia de programação da Glocal Amazônia, evento realizado durante os dias 26, 27 e 28 de agosto pela Fundação Rede Amazônica (FRAM) em parceria com a Dream Factory, o Palco Glocal, abriu espaço, para o debate sobre a importância das festas populares e seu papel na preservação e divulgação das culturas regionais de todo o Brasil, com um olhar especial para a região Amazônica. 

Foto: Divulgação/FRAM

Estiveram presentes no Painel, o carnavalesco Leonardo Bruno, o Diretor Executivo da Maná Produções, André Guimarães, o Secretário de Estado de Cultura e Economia Criativa do Amazonas, Marcos Apolo Muniz, a VP de Reputação da Marca Rock World, Roberta Medina e a produtora e programadora cultural de Belém do Pará, Ane Oliveira, que foram além do debate sobre tradições e crenças, destacando a capacidade profissional de artistas locais em realizar produções e espetáculos grandiosos para o grande público.

A Glocal Experience Amazônia é uma realização da Fundação Rede Amazônica (FRAM), com a Dream Factory, e recebe apoio do Governo do Amazonas, Secretaria de Cultura e Economia Criativa (SEC-AM), Secretaria do Meio Ambiente (SEMA) e NAVEGAM, e tem por objetivo discutir ações de sustentabilidade visando valorização da Amazônia, gerando também, debates para o cumprimento da Agenda 2030, baseada nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Além de promover painéis temáticos com temas sobre sustentabilidade, cultura e políticas públicas ambientais, o evento disponibilizou workshops, atividades imersivas, oficinas, cinema, área de exposição, gastronomia sustentável e muitas outras atividades ao público que prestigiou o evento no Centro Histórico de Manaus. 

Sobre a Glocal Experience 

A Glocal Experience nasceu em maio de 2022 com sua primeira edição no Rio de Janeiro. O evento retornará à capital carioca no período de 5 a 8 de outubro deste ano. Este encontro deverá ser anual e tem a intenção de ser realizado em cada Estado da Amazônia. Em Manaus são 70 horas de conteúdo gratuito e sua programação completa está disponível no site do evento. 

Glocal Experience Amazônia abre espaço para o debate sobre a arte inspirada pela Amazônia

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Artistas conversaram sobre o conceito da “A arte para não morrer da verdade”.

Pensar global, agir local: esse é o compromisso da Glocal Experience Amazônia, evento realizado pela Fundação Rede Amazônica em parceria com a Dream Factory, no Centro Histórico de Manaus, durante os dias 26, 27 e 28 de agosto.

O evento teve como proposta, reunir lideranças globais e locais do setor de sustentabilidade para debater a valorização da Amazônia e para a elaboração de ideias e ações para sobre o cumprimento da Agenda 2030, baseadas nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Foto: Divulgação/FRAM

O último dia de programação, reservou, no painel Glocal, localizado no Hotel Juma, uma roda de conversa entre escritores, artistas, músicos e cineastas que debateram a arte como uma forma de expressão e de valorização da Amazônia, através da visão artística, como meio de reconhecer e narrar a natureza, a cultura do povo, sua história e seu destino.

Estiveram presentes o curador do programa Solo da ArtRio, Ademar Britto Junior, a artista Visual, Ilustradora, pintora, grafiteira, fotógrafa, realizadora audiovisual, escritora e colagista, Dacordobarro, a co-fundadora do programa Labverde, Lilian Fraiji e o Rapper, Artivista e Articulador cultural, Jander Manaura que falaram sobre suas inspirações e criações baseadas no contexto amazônico.

Sobre o Glocal Experience  

 O evento é uma realização da Fundação Rede Amazônica (FRAM), com idealização e operacionalização da Dream Factory, e recebe apoio do Governo do Amazonas, Secretaria de Cultura e Economia Criativa (SEC-AM), Secretaria do Meio Ambiente (SEMA) e NAVEGAM.

Com mais de 70 horas de transmissão, o evento teve como objetivo proporcionar ao público um espaço de interações sociais, workshops, atividades imersivas, oficinas, cinema, área de exposição, gastronomia sustentável e debates com a participação de pesquisadores, especialistas, instituições, lideranças indígenas e representantes locais para discutirem a valorização da Amazônia e sustentabilidade global.

Ponto de hidratação e Máquina de Coleta Seletiva trazem benefícios ao público da Glocal Experience Amazônia

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Verão Amazônico não afastou público durante as 70 horas de programação do evento. 

 A Glocal Experience Amazônia, realizada durante os dias 26, 27 e 28 de agosto no Centro Histórico de Manaus, é um evento que reúne pesquisadores e convidados para a realização de debates sobre a valorização da Amazônia e sustentabilidade, encontrou outro desafio: o verão amazônico.

No total, foram realizadas 70 horas de transmissão, com o objetivo proporcionar ao público um espaço de interações sociais, workshops, atividades imersivas, oficinas, cinema, área de exposição, gastronomia sustentável, além de painéis temáticos para debates sobre os mais diversos assuntos sobre sustentabilidade e ações com uma premissa simples e audaciosa: Pensar global e agir local.

Divulgação/FRAM

Com o compromisso de proporcionar conforto e segurança, visando o bem estar do público presente durante os três dias de programação, foi ofertado um ponto de hidratação gratuito, localizado na praça do Largo São Sebastião, no Centro Histórico de Manaus.

Para a utilização serviço, o participante deveria apenas dirigir-se ao local com sua garrafa, de qualquer tipo ou tamanho, e se hidratar à vontade.

 Inovação e Sustentabilidade

 Além do ponto de hidratação oferecido gratuitamente ao público, a Glocal Experience Amazônia ofertou também, de maneiro inovadora, a máquina de coleta seletiva, onde os usuários tiveram a oportunidade de obter créditos especiais para trocar por bônus, descontos ou até beneficiar uma instituição filantrópica, por meio do depósito de matérias recicláveis.

Chamada de ‘Retorna Machine’, a máquina reconhece itens como garrafas PET, latas de alumínio, aço, embalagens longa vida, vidro, entre outros materiais. Para ter total acesso ao serviço, o usuário precisa baixar o aplicativo Ambipar Triciclo, disponível para sistemas Android e IOS. 

Foto: Divulgação/FRAM

 A dinâmica é simples, cada tipo de material possui uma pontuação diferente, que se acumula em forma de pontos, chamados de “Tricoins”. Os pontos podem ser utilizados para trocar por diversos serviços como créditos para celular, descontos em conta de energia (dependendo da região do usuário) ou até para ajudar instituições, convertendo a moeda digital em doação.

A ação é mais um programa da Fundação Rede Amazônica com a proposta de ampliar políticas socioambientais, estimulando a conscientizando a população para as boas práticas ambientais na capital amazonense. 

A Glocal Experience Amazônia 

 O evento é uma realização da Fundação Rede Amazônica (FRAM), com idealização e operacionalização da Dream Factory, e recebe apoio do Governo do Amazonas, Secretaria de Cultura e Economia Criativa (SEC-AM), Secretaria do Meio Ambiente (SEMA) e NAVEGAM.

Meetup Acelera: Açaí é destaque em segundo evento sobre inovação em bioeconomia na Amazônia

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O ‘Meetup Acelera – edição Bioeconomia’ é uma série de eventos temáticos realizada pelo Idesam em parceria com a Fundação Rede Amazônica e Impact Hub Manaus com alcance na Amazônia Legal.

Foto: Divulgação/Banzeiro Comunicação

A base alimentar de muitas famílias do norte do Brasil é o açaí, uma palmeira amazônica com elevado valor nutricional. Segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), no Pará, o açaí gera renda para 13.000 produtores, envolvendo 300 mil pessoas em sua cadeia em 54 municípios e movimentando cerca de R$ 3 bilhões por ano. A partir deste cenário, o segundo encontro do “Meetup Acelera – edição Bioeconomia” conectará comunidades de inovação, experiências criativas e de negócios no dia 14 de setembro às 15h (BSB), de forma híbrida. 

Para o diretor de Inovação em Bioeconomia do Idesam e coordenador do Programa Prioritário de Bioeconomia (PPBio), Carlos Koury, o evento colabora no debate sobre as agendas prioritárias da região, apresentando soluções e novos projetos para investimento.

“Nesta edição, a cadeia produtiva será o açaí, muito representativa para o norte do Brasil. Ela é uma das poucas frutas da região já posicionada no mercado global. Os agentes de inovação terão espaço para apresentar gargalos e oportunidades, além de boas práticas de produção e produtos de alto valor agregado, que é o caso do Agranus, Terramazonia e Agrosmart” 

explicou

Os eventos acontecem de modo presencial no Impact Hub Manaus, com transmissão feita pela Fundação Rede Amazônica, pelo canal youtube.com/canalfram e Portal G1 Amazonas. As inscrições para participação estão disponíveis em formulário online, no perfil das instituições realizadoras.

 Formando negócios, atraindo sócios e vendendo participações

Foto: Divulgação/Banzeiro Comunicação

Outra atividade de destaque no evento é o debate com especialistas de mercado e negócios. Em setembro, os convidados serão Lindomar Goes (PRODESC -Tucuju Valley) e Luciana Minev (Singulari Consultoria). E para finalizar, o encontro terá o “Momento Pitchday”, espaço aberto para três novos negócios se apresentarem ao ecossistema. 

A expectativa é que o evento alcance todos os estados da Amazônia Legal. No primeiro encontro, houve a participação de pessoas do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Rondônia. De acordo com Juliana Teles, co-fundadora do Impact Hub Manaus, a programação foca no engajamento dos negócios amazônicos.

“A diversidade de público neste tipo de evento fortalece o ecossistema e comunidades que trabalham ou possuem interesse em bioeconomia. E um dos encaminhamentos é impulsionar ações colaborativas que projetam acesso ao mercado, por exemplo. Por isso, dedicamos esse espaço para as palestras de instrução com especialistas” 

diz.

A transmissão online e gratuita do evento também agradou a audiência no primeiro encontro, realizado em agosto. É o que analisa Marcya Lira, DiretoraAdministrativa da Fundação Rede Amazônica.

“Disponibilizamos nossos canais com alcance nacional para ampliar essas ações de impacto social, a partir das trocas de conhecimento para os desafios sociais e ambientais da Amazônia. A comunicação tem papel estratégico nessa disseminação de informação para a sociedade civil, que se conecta e forma opinião sobre a bioeconomia amazônica” 

pontua.

Para 2023, a série de cinco eventos acontece de agosto a dezembro, reunindo representantes de startups, institutos de ciência e tecnologia, academia, governo, empresas e demais atores a fim de impulsionar ações colaborativas e potencializar oportunidades de acesso ao mercado de negócios da Amazônia.

Estão previstos convidados ligados às cadeias da castanha, açaí, pescado, manejo e piscicultura e reflorestamento. Já a programação de palestras temáticas do ecossistema inclui os seguintes assuntos: “Formando negócios, atraindo sócios e vendendo participações”; “Incentivos Suframa para a bioeconomia”; “Unidades de Conservação como Ambientes de Inovação” e “Estratégia de lançamento de produtos oriundos da Amazônia”.

O Meetup Acelera – edição Bioeconomia é uma realização conjunta entre Idesam, Fundação Rede Amazônica e Impact Hub Manaus, que pretende conectar, em cada evento, até 300 pessoas diretamente, sendo 50 de forma presencial e 200 online.

 Serviço

O quê: Meetup Acelera – edição Bioeconomia 

Quando: 14 de setembro Horário: 14h às 17h30 (horário de Brasília) 

Local: Impact Hub – Av. Efigênio Salles, 1299 – Aleixo, Manaus – AM, 69060020 

Link para inscrição: https://forms.gle/FQagWvrohQE8uz527

Link para assistir a transmissão: www.youtube.com/canalfram e https://g1.globo.com/am/amazonas/

Sapos, a maior folha e até fóssil de dinossauro: MUSA realiza exposição gratuita em Manaus

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Dos dias 5 a 25 de setembro o Museu da Amazônia (MUSA) expõe, no Amazonas Shopping, acervos de fotos da biodiversidade da Amazônia, cultura indígena, fosseis de dinossauros e outras atrações.

Você já viu uma folha que pode ultrapassar o seu tamanho? um fóssil de dinossauro bem de perto? Até o dia 25 de setembro, o Museu da Amazônia (MUSA) expõe essas e outras singularidades amazônicas reunidas em ‘Todo o Mundo na Floresta’, no segundo piso do Amazonas Shopping, na Zona Centro-Sul de Manaus. 

A exposição que iniciou no Dia da Amazônia, 5 de setembro, e segue até 25 de setembro, é uma pequena amostra do que pode ser encontrado no próprio museu.
Foto: Divulgação/MUSA

Quem for prestigiar a exposição e fizer uma foto no espaço instagramável da Torre do Musa, e publicar nas redes sociais marcando o museu e o shopping, ganhará um desconto de 25% no ingresso para conhecer o Museu. O desconto é válido para o mês de setembro.

A exposição é gratuita e para toda a família. Os horários de visitação são das 10h às 22h (de segunda a sábado) e das 12h às 21h (domingos e feriados).

Confira o que está disponível na exposição 

Desenvolvimento sustentável: como o fator social pode auxiliar na preservação ambiental?

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Empresa varejeira do norte do país, Bemol, vem desenvolvendo ações pautadas nos princípios do ESG, com destaque ao fator social.

ESG é uma sigla que vem se popularizando no meio empresarial, principalmente quando se fala a respeito de compromisso com a preservação ambiental. Seu significado, traduzido do inglês, significa ‘meio ambiente, social e governança’ – sendo uma das principais formas que uma empresa tem de monitorar impactos, positivos e negativos, que se tem no desempenho financeiro relacionado a estes fatores.

Em resumo, ESG é uma filosofia que tem por objetivo o crescimento econômico de uma empresa, baseado no investimento de longo prazo em sustentabilidade. Esses princípios devem estar alinhados com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), compromissos mundiais que as empresas devem seguir em prol de um desenvolvimento sustentável.

Mas quando se fala a respeito de preservação ambiental é impossível deixar de fora o compromisso com o fator social. Os investimentos no “S”(social) do ESG contribuem para uma sociedade mais igualitária. Entretanto, quais atividades as empresas tem desenvolvido para acentuar seu compromisso social?

Evento BD XP. Foto: Divulgação/Bemol.

Empresa varejeira do Norte do país, a Bemol tem desenvolvido ações pautadas nos princípios do ESG com destaque justamente ao fator social. O Portal Amazônia conversou com Elenize Avelivo, especialista em sustentabilidade da Bemol S/A, sobre como é colocada em prática essa parte da nova filosofia.

A Bemol é uma empresa que atua, desde sua criação em 1942, com diversos segmentos do varejo. Atualmente comercializando desde eletrodomésticos até farmacêuticos, a marca é uma das mais conhecidas da Região Norte.

E é justamente por seu nicho de mercado que a empresa ressalta o pilar social em seus projetos e programas.

“Concentramos uma atenção especial no pilar social, especialmente quando se trata da Amazônia. Nessa realidade, onde as populações ainda enfrentam carências em termos de saúde, educação, conectividade, logística e apoio a empreendimentos que promovam visibilidade e um futuro digno, é imperativo desenvolver iniciativas que contribuam para melhorar as condições devida de todos os indivíduos”,

explica.

Talent Lab. Foto: Divulgação/Bemol

Entretanto, segundo a especialista em sustentabilidade, “isso não significa negligenciar o pilar ambiental”, pois ao ajudarem na melhoria da qualidade de vida das pessoas, estão também ajudando ao meio ambiente. Afinal, segundo ela, “indivíduos que desfrutam de condições de vida dignas têm maior propensão a preservar o ambiente em que vivem”.

Partindo desses preceitos, a Bemol tem desenvolvido suas práticas ESG por meio de projetos, ações e programas de capacitação e inclusão. Uma das ações aparece como uma política empresarial, a ‘Empregabilidade com foco em diversidade’, que, como o nome indica, é um comprometimento da empresa na contratação de minorias sociais e grupos mais vulneráveis da sociedade. Medida que chega até mesmo a se fundir com os princípios de governança da empresa.

“Estamos comprometidos com a empregabilidade de refugiados, indígenas e pessoas com mais de 50 anos. Mantemos um programa dedicado ao desenvolvimento de liderança e carreiras das mulheres em nossa organização. Priorizamos a diversidade e a inclusão em nosso processo de contratação, avaliando candidatos com base em suas habilidades e experiências profissionais, garantindo uma avaliação justa e imparcial. Além disso, reservamos vagas exclusivas para pessoas com deficiência (PCD), assegurando oportunidades equitativas para todos os candidatos. Estabelecemos parcerias com as ONGs Hermanitos, Visão Mundial e ACNUR para facilitar a contratação de colaboradores indígenas e estrangeiros”,

destaca a especialista.

Essa ação entra em conformidade com as ODS 5 – igualdade de gênero, e 8 – trabalho decente e crescimento econômico.


No âmbito da capacitação, por exemplo, a empresa tem trabalhado com ações como: 

– ‘Talent Lab’, realizada em cidades do interior do Amazonas objetivando a capacitação tecnológica de jovens; 

– ‘Jovens comunicadores’, projeto que visa transformar jovens da Amazônia em porta-vozes de suas comunidades, oferecendo oficinas de texto, fotografia, reportagem e audiovisual; 

– ‘BD XP’, que leva ao ambiente universitário conteúdo relevante a respeito de tecnologia; 

– ‘Empreende, Mana’, realizado em parceria com a Rede Mulheres Empreendedoras, objetivando oferecer mentoria a mulheres empreendedoras.
Ação ‘Jovens comunicadores’. Foto: Divulgação/Bemol

“Este programa, realizado em parceria com a Rede Mulheres Empreendedoras, capacita e oferece mentoria a mulheres empreendedoras. Após recebermos as inscrições, selecionamos cuidadosamente mulheres para participar do programa. A primeira sessão reuniu empreendedoras da Amazônia, proporcionando uma imersão de oito horas repleta de aprendizados e compartilhamento de insights valiosos. Essa iniciativa busca fortalecer o empreendedorismo feminino na região, oferecendo oportunidades reais de crescimento e aprendizado em rede”, 

detalha a especialista.

Com estas ações, a empresa incorpora as ODS 4 – educação de qualidade, e ODS 9 – indústria, inovação e infraestrutura.

De acordo com Elenize, por meio dessas ações, a empresa reforça o compromisso com a sustentabilidade, não apenas com o meio ambiente, mas com a governança e com o social, todos elementos primordiais no novo formato de negócio mundial. 

“Oferecendo possiblidade de educação especializada, principalmente a públicos mais vulneráveis da sociedade, é possível acentuar a necessidade de se manter uma relação positiva com a preservação ambiental”, assegura. Desta forma, cria-se a consciência coletiva de preservação ambiental por meio da formação social sob responsabilidade de grandes empresas, pontua Elenize.

ESG e ODS 

ESG é uma sigla em inglês (environmental, social and governance) que une práticas ambientais, sociais e de governança em uma organização. O termo surgiu desde 2004, timidamente, mas ganhou cada vez mais atenção por estar relacionado com as práticas socioambientais e credibilidade empresarial.

De acordo com o Pacto Global, “uma empresa que está em conformidade com práticas ESG entende quais são seus impactos negativos e positivos na sociedade e consegue agir sobre eles”.

Aquecimento global, poluição, energias renováveis, responsabilidade social, direitos humanos, equidade de gênero, luta contra a fome, medidas anticorrupção, estrutura organizacional, são apenas alguns aspectos ligados às práticas ESG. A Agenda 2030 é o principal guia para empresas ou organizações se adequarem a essas práticas.

Práticas essas que incluem os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), criados em 2015 pela Organização das Nações Unidas (ONU), que definem quais desafios sociais, ambientais e de governança o planeta enfrenta, que devem ser colocados como prioridades na agenda para orientar o futuro da humanidade até o ano de 2030. Conheça os ODS: 

Glocal Experience Amazônia  

A Glocal Experience nasceu em maio de 2022 no Rio de Janeiro. Em Manaus (AM), acontece pela primeira vez entre os dias 26 e 28 de agosto, com realização da Fundação Rede Amazônica (FRAM).

O evento ocupa o Centro Histórico da cidade com uma vasta programação com classificação livre e que passeia pelo universo das artes, temas socioambientais e discute uma Amazônia com proporções globais e que olha para o território propondo soluções locais, pautadas em ESG e ODS.

Para a diretora executiva na FRAM, Marcya Lira, o evento é uma das formas de transformar a capital amazonense em um das cidades que pauta a sociedade civil e a esfera governamental tanto nos 17 ODS quanto no ESG de modo geral.

“A Fundação tomou conhecimento sobre o evento que aconteceu no Rio de Janeiro no ano passado, onde nós estivemos presentes inclusive com a participação do presidente do Grupo Rede Amazônica, Phelippe Daou Júnior. Através dessa participação nós pudemos ver a grandeza desse evento e foi quando decidimos nos aproximar da Dream Factory e fazer uma parceria. Hoje estamos com esse evento na cidade de Manaus com vistas a trazer cada vez mais essa discussão a cerca do desenvolvimento sustentável e ancorar essas ações também para a COP 30, que acontece em 2025, em Belém, no Pará”, explica.

Ainda segundo Marcya, incluir a população amazônida no protagonismo desses eventos se torna uma missão em direção aos propósitos da instituição, mas principalmente do desenvolvimento da região.

“A Glocal fomenta, cada vez mais, a importância da Amazônia, e faz com que o mundo possa enxergar a Amazônia com os olhos de quem vive na região, que fala com a propriedade com que lhe é devida”, afirma.

A Glocal Experience Amazônia tem o apoio do Governo do Amazonas, Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Secretaria do Meio Ambiente, Navegam e Parque Mosaico; idealização e operação Dream Factory; e realização Fundação Rede Amazônica.

*Estagiário sob supervisão de Clarissa Bacellar

Oficina capacita profissionais para promoção de turismo sustentável na Serra das Andorinhas, no Pará

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Participantes foram capacitados como condutores de trilhas, estudantes e demais profissionais da área ambiental na elaboração de estratégias que promovam a região turística.

Foto: Reprodução/Agência Pará

Para potencializar o turismo sustentável no Parque Estadual Serra dos Martírios/Andorinhas e na Área de Proteção Ambiental (APA) Araguaia, o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) promoveu, entre 29 de agosto e 2 de setembro, a primeira oficina de planejamento de trilhas e roteiros turísticos nas Unidades de Conservação (UCs).

A programação teve como objetivo capacitar condutores de trilhas, brigadistas e demais profissionais da área ambiental na elaboração de estratégias que promovam o turismo sustentável nessas áreas protegidas. O curso, ministrado pelo assessor técnico do Ideflor-Bio, Júlio Meyer, ocorreu de forma teórica no prédio-sede da Gerência da Região Administrativa do Araguaia (GRA) e prática nas dependências das UCs.

Vale ressaltar que o Parque Estadual Serra dos Martírios/Andorinhas e a APA Araguaia são verdadeiros tesouros naturais, com paisagens deslumbrantes, rios, cachoeiras e uma rica biodiversidade. Essas áreas oferecem uma experiência única aos visitantes, promovendo a conexão com a natureza e a conscientização ambiental.

Foto: Reprodução/Agência Pará

Durante o curso, os participantes tiveram acesso a conhecimentos e técnicas sobre planejamento, sinalização e gestão de trilhas, além de discutirem práticas de turismo responsável. Na ocasião, foram abordados temas como a identificação e caracterização das trilhas, a avaliação de impactos ambientais, a definição de normas de conduta para visitantes e a importância da interpretação ambiental no turismo. Eles também puderam realizar atividades práticas, como a demarcação de trilhas e a elaboração de um roteiro turístico.

De acordo com Júlio Meyer, a capacitação dos profissionais envolvidos no turismo ecológico é de extrema importância para garantir uma experiência segura e sustentável aos visitantes, além de contribuir para a preservação dessas áreas naturais.

“O planejamento adequado das trilhas e roteiros turísticos, aliado a uma gestão eficiente, é fundamental para minimizar os impactos negativos e promover a conservação ambiental”, 

afirmou.

Ao final da oficina, os participantes ressaltaram a importância dessas capacitações para o desenvolvimento do turismo sustentável na região. A troca de experiências e conhecimentos entre os profissionais fortaleceu a compreensão sobre a importância da conservação do meio ambiente e a necessidade de práticas responsáveis no turismo.

A titular da GRA, Laís Mercedes, considerou a iniciativa louvável e de fundamental importância para o aperfeiçoamento do turismo ecológico na região. “Com o fortalecimento das boas práticas e o estímulo à conservação ambiental, espera-se que essas áreas naturais continuem a ser apreciadas pelos visitantes, ao mesmo tempo em que são preservadas para as gerações futuras”, enfatizou a gerente.

Sistema que monitora território e cria alertas de saúde via celular passa a ser usado por indígenas Yanomami

Ferramenta agrupa alertas sanitários, ambientais e territoriais das comunidades na Terra Indígena Yanomami.

Sistema de monitoramento do território Yanomami tem opções de idioma em yanomami, ye’kwana, sanoma e português. Foto: Evilene Paixão/Hutukara Associação Yanomami

Dez indígenas Yanomami receberam treinamento para o monitoramento do território onde vivem e criação de alertas sobre riscos sanitários e ambientais nas comunidades. O trabalho é feito por meio de um aplicativo de celular, que permite o uso com e sem acesso à internet. A ideia é registrar em tempo real as necessidades dos indígenas que vivem na maior terra indígena do Brasil.

O trabalho inédito foi uma iniciativa da Hutukara Associação Yanomami (HAY), a mais representativa organização do povo Yanomami. Com o monitoramento, os indígenas podem criar alertas sobre garimpos ilegais e até pedido de ajuda na saúde, os dois grandes desafios enfrentados no território.
Inicialmente, foram treinados indígenas que vivem na comunidade Watoriki, região do Demini. A ideia é expandir para outras localidades, como o Baixo Catrimani, Missão Catrimani e Alto Catrimani, onde há presença de garimpeiros.

A ferramenta usada pelo indígenas é o aplicativo ODK Collect. O sistema permite a criação de formulários para coletar os dados. Nele, os indígenas capacitados podem anexar fotos, vídeos, áudios, pontos de localização com coordenadas geográficas e até relatos. Os envios podem ser feitos offline e incluídos no dispositivo quando tiver conexão.

O aplicativo disponibiliza as opções de idioma em yanomami, ye’kwana, sanoma e português. Uma vez que o sistema recebe a denúncia, operadores, também indígenas, qualificam as informações para validar os relatos, que em seguida ficarão expostos em um painel virtual e público para que autoridades, instituições parceiras e a imprensa possam ter ciência de qualquer anormalidade que ameace o território.

O presidente da HAY, o xamã e liderança Yanomami Davi Kopenawa, avalia que a ferramenta é importante para que as pessoas entendam a realidade vivida pelo povo Yanomami, além de facilitar o entendimento das autoridades sobre as necessidades dos indígenas que vivem no território. 

“Eu sempre digo que hoje já é o futuro. Eu acho importante a gente conseguir sonhar e pensar com outros amigos que estão apoiando, trabalhando e lutando juntos. Quem está na cidade escuta, mas não sente o que os Yanomami precisam, por isso é muito bom ter esse sistema de alertas para nosso monitoramento”,

disse Kopenawa.

Indígenas durante treinamento para monitoramento da Terra Yanomami via aplicativo de celular. Foto: Evilene Paixão/Hutukara Associação Yanomami

O treinamento aos indígenas foi feito pelo geógrafo e pesquisador do ISA, Estêvão Senra, e pela advogada do ISA, Daniela Nakano. Segundo eles, a ferramenta utilizada pelos indígenas também integram os grupos de agentes indígenas de saúde e saneamento, comunicadores e pesquisadores.

“A recepção foi bastante positiva. Eles entenderam imediatamente a importância da ferramenta para dar mais peso às demandas das comunidades por políticas públicas mais eficientes”,

disse Senra

Durante a oficina, foi instalada uma central de comunicação no Demini. A ideia é que os Yanomami treinados operem esta base, que deve receber as denúncias de todas as partes da Terra Indígena Yanomami. Todo o projeto é feito pela HAY com apoio do Fundo das Nações Unidas Para Infância (Unicef) e o Instituto Socioambiental (ISA).

“Às vezes um alerta chega incompleto ou com informações que precisam ser verificadas. A central de comunicação tem por objetivo qualificar os alertas que estão nessa situação. Os responsáveis pela Central devem entrar em contato com as comunidades de origem do alerta para fazer essa checagem ou colher mais elementos que podem enriquecê-la. Os responsáveis pela central também ajudam na tradução dos relatos que na maioria dos casos chegam somente nas línguas indígenas”, explica Senra.

Para garantir que todas as regiões tenham pessoas capacitadas para repassar as informações, outras oficinas devem ser realizadas com o apoio de parceiros. A próxima ocorrerá em setembro na região da Missão Catrimani.

Maior território indígena do Brasil, a Terra Yanomami está em emergência sanitária desde janeiro desde ano. A medida, adotada pelo governo federal, foi para enfrentar a desassistência na saúde e a invasão de garimpeiros, maior fator causador da crise na região.