conserva tambaqui

Criada nos laboratórios da Faculdade de Ciências Agrárias (FCA) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), a Conserva de Tambaqui em lata foi apresentada durante a última edição do projeto VIP, que visa aproximar a Universidade da Imprensa.
A inovação foi desenvolvida por alunos da FCA, e teve a coordenação do professor doutor Antonio José Inhamuns da Silva, que mostrou como a conserva é preparada.
“É necessário termos um tambaqui curumim, com cerca de 350 gramas é o ideal para fazermos o produto enlatado. O tambaqui precisa ser de viveiro, pois é sustentável, e após limparmos ele, tirando cabeça, vísceras, escamas e nadadeiras, cortamos em postas, como se fosse fazer um cozido. Com as postas cortadas, colocamos o tambaqui dentro da lata e adicionamos, nesse caso, o molho de tucupi, temperado a seu gosto, e lacramos a lata. Após isso, colocamos o produto no processo de esterilização, que fará o cozimento, e está pronto”, conta o professor.
Depois de pronto, o professor Inhamuns lembra que todo produto enlato precisa ficar 40 dias em observação antes do consumo, para verificar se não teve vazamento ou estufamento. 
“Depois dos 40 dias, se o enlatado não apresentar o vazamento ou estufamento, estará liberado para o consumo, que após aberto, o tambaqui no molho de tucupi pode ser esquentado normalmente antes do consumo. A validade desse é de 2 anos, não pelo produto, mas pela lata, que depois desse período pode apresentar ferrugem e comprometer o alimento”, ressalta.
A conserva de tambaqui em lata ainda é comercializada, pois ainda é necessário que alguma empresa compre a ideia e desenvolva em maior escala.
“A conserva é fruto de um de nossos projetos. Mas nossos testes nos mostram que podemos fazer com a matrinxã e com outros peixes também, além de verduras”, disse o professor.
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