Saiba quais são os insumos mais estudados por pesquisadores na Amazônia

Centenas de pesquisas são realizadas todos os anos para compreender diversos fenômenos e mecanismos da natureza. Um destes, por exemplo, consiste no estudo de matérias-primas, como as frutas.

Representando um terço das florestas tropicais do mundo, a Amazônia possui mais da metade da biodiversidade do planeta. Por isso, a conservação da floresta em pé possui uma importância fundamental, devido ao fato de ser indispensável na manutenção de serviços ecológicos dos ecossistemas do mundo todo, além da preservação da fauna e flora.

Nesse sentido, centenas de pesquisas são realizadas todos os anos para compreender diversos fenômenos e mecanismos da natureza. Um destes, por exemplo, consiste no estudo de matérias-primas, como frutas que são usadas para comercialização de cosméticos, por exemplo.

Uma publicação realizada pela World-Transforming Technologies (WTT) com participação da Agência Bori trata dos insumos mais estudados por pesquisadores na Amazônia. Confira:

Açaí. Foto: Bruno Lopes/Cedida

Intitulada ‘Bioeconomia amazônica: uma navegação pelas fronteiras científicas e potenciais de inovação’, a publicação reuniu as áreas científicas e os insumos que mais apareceram em pesquisas publicadas no período entre 2017 e 2021.

Os resultados foram estes:

  • As áreas científicas com mais artigos que estudam insumos da Amazônia são: ciência das plantas, ciências ambientais, ciência e tecnologia de alimentos, ecologia e bioquímica molecular.
  • Em relação aos insumos, o açaí, tucumã e buriti são as frutas que mais aparecem em pesquisas sobre a Amazônia. Além destes também tem a piper, aniba, castanha do brasil, andiroba, cupuaçu, guaraná e bacaba.

Finalidades

A utilização destes insumos tem diversas finalidades como a produção de produtos artesanais, fabricação de tecidos, construções sustentáveis além de itens biodegradáveis.

A publicação trata também da importância dessas pesquisas e da visibilidade das mesmas para potencializar o desenvolvimento da região na produção de produtos sustentáveis e que melhorem o modo de vida das pessoas, podendo até contribuir na produção de medicamentos.

Em relação às instituições que mais trabalham na área destacam-se a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Universidade Federal do Amazonas (UFAM), o Museu Paraense Emílio Goeldi, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 

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