Parna dos Pacaás Novos protege mais de 15 espécies ameaçadas em Rondônia

Sua área protege espécies como o gavião-real (Harpia harpyja), o tucano-de-papo-branco (Ramphastos tucanus) e o cachorro-vinagre (Speothos venaticus).

Foto: Reprodução/ICMBio

Localizado no estado de Rondônia, o Parque Nacional (Parna) dos Pacaás Novos é uma unidade de conservação (UC) federal criada em 1979. A unidade tem como objetivo a proteção de ecossistemas da Amazônia e do Cerrado, além da preservação de nascentes e cursos d’água que compõem a bacia do rio Madeira.

📲 Confira o canal do Portal Amazônia no WhatsApp

Sua área protege mais de 15 espécies ameaçadas como o gavião-real (Harpia harpyja), o tucano-de-papo-branco (Ramphastos tucanus) e o cachorro-vinagre (Speothos venaticus).

Confira algumas curiosidades sobre o Parque:

Tamanho

Com uma área de aproximadamente 764 mil hectares, o parque abrange os municípios de Presidente Médice, Porto Velho, Jaru, Ouro Preto do Oeste, Guajará-Mirim, Nova Mamoré e Costa Marques.

Fauna

A fauna do parque inclui diversas espécies de mamíferos, aves, répteis e anfíbios, algumas delas ameaçadas de extinção.

Entre os animais registrados na unidade, estão a onça-pintada (Panthera onca), a anta (Tapirus terrestris) e o gavião-real (Harpia harpyja).

A região também abriga populações de primatas, como o macaco-aranha (Ateles chamek), além de insetos e peixes característicos dos biomas presentes no parque.

Leia também: Conheça espécies de macacos que só são encontradas na Amazônia

Flora

A flora é composta por espécies nativas da floresta amazônica e também do Cerrado, formando um mosaico de vegetação que inclui matas de terra firme, campos rupestres e áreas alagáveis.

Árvores como a castanheira (Bertholletia excelsa) e o angelim (Dinizia excelsa) estão entre as espécies de grande porte encontradas na região.

A vegetação desempenha um papel fundamental na regulação do clima e na manutenção da biodiversidade do bioma.

Unidade de Conservação Federal (UC)

Imagem: Reprodução/ISA

O parque tem acesso restrito e não conta com infraestrutura para turismo, voltado à pesquisa científica e à conservação ambiental, sendo administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Além de sua importância ecológica, a unidade está situada em território tradicionalmente ocupado por povos indígenas por ser sobreposto à Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau, e comunidades extrativistas, o que reforça a necessidade de políticas de preservação e manejo sustentável.

Leia também: Saiba o que são as Unidades de Conservação (UCs) e a importância delas para a Amazônia

O Parque abriga também o ponto mais alto do Estado, o Pico do Tracoá, com 1.230 metros:

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Mário Ypiranga Monteiro e a consolidação do Roteiro Histórico de Manaus

Desde o ano de 1932, o historiador vinha dedicando-se ao tema, inspirado pela leitura do livro 'Ruas de Lisboa', comprada em umas de suas viagens à Europa.

Leia também

Publicidade