Projeto usa aditivos digitais para preservação e restauração ambiental em Itacoatiara

O Projeto Aruanã, conseguiu R$ 2,2 milhões de créditos de carbono pela atividade de restauração florestal e redução/evitação, pela atividade de desmatamento.

Foto: Reprodução/Agropecuária Aruanã

Desenvolver a sustentabilidade através de certificação, metodologias, registros e uso de ativos digitais são os principais objetivos da startup Tero Carbon, apoiada por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

O projeto já conseguiu um impacto positivo de preservação ambiental de mais de 6 mil hectares de floresta e restauração de áreas degradadas, no município de Itacoatiara, no Amazonas.

A primeira iniciativa de créditos de carbono certificado pela Tero Carbon, o Projeto Aruanã, conseguiu R$ 2,2 milhões de créditos de carbono pela atividade de restauração florestal e redução/evitação, pela atividade de desmatamento.

De acordo com o coordenador do projeto, Mateus Bonadiman, mestre em Engenharia Eletrônica e Computação, a Tero Carbon tem capacidade técnica para auditar projetos, gerar ativos ambientais, realizar transferências e aposentadorias de créditos de carbono, além de reportar registros de forma transparente e alinhada às melhores práticas internacionais.

O coordenador ressalta que a Fapeam foi crucial para a trajetória da Tero Carbon, o que permitiu alinhar as práticas com os padrões internacionais mais reconhecidos e exigidos pelo mercado.

Tero Carbon

A Tero Carbon nasceu em 2022, com sede em Manaus, e tem como compromisso protagonismo à Amazônia, desenvolvendo metodologias adaptadas à realidade da região, com certificação que prioriza a integridade, a qualidade e a sustentabilidade.

startup tem registros de aditivos digitais em plataformas renomadas mundialmente, como a CAD Trust, uma iniciativa do Banco Mundial e da IETA, e a OpenSea, o maior marketplace de NFTs do mundo. A tecnologia blockchain é integrada ao processo de certificação da Tero Carbon na fase de registro dos ativos ambientais. Após a verificação dos impactos do projeto, os créditos de carbono são gerados e cunhados em blockchain como NFTs, utilizando a rede pública da Polygon, uma das mais sustentáveis disponíveis atualmente.

Outro grande diferencial é o suporte técnico-científico proveniente de parcerias estratégicas com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. Como a expertise do Laboratório de Manejo Florestal (LMF) e do Laboratório de Psicologia e Educação Ambiental, cujas pesquisas e estudos contribuem diretamente para o desenvolvimento e aplicação de metodologias adaptadas à realidade amazônica.

Para expandir seus projetos e gerar mais impacto positivo no combate à mudança climática, a startup pretende ampliar parcerias locais, participar da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), em Belém, para desenvolver projetos de mitigação e reforçar o papel de certificadora de referência. Além de apoiar iniciativas que promovam a regulamentação fundiária de projetos nas zonas rurais.  

Inova Amazônia

O Projeto Inova Amazônia- Módulo Tração tem o objetivo de fomentar, apoiar e desenvolver pequenos negócios, startups, empreendimentos e ideias inovadoras alinhadas à bioeconomia e que tenham como premissa a preservação e uso sustentável dos recursos da biodiversidade do bioma Amazônia.

*Com informações de Fapeam

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