O nome “garimpeiro” é dado porque o sapinho prefere lugares com montanhas e riachos, onde, segundo garimpeiros, são mais propícios a encontrar ouro.
O sapo com cores vibrantes libera toxinas na pele que são prejudiciais aos seres humanos. Elas se tornam perigosas somente se entrarem na circulação sanguínea, por meio de um ferimento na mão, por exemplo.
O sapo-garimpeiro mede cerca de 3 ou 4 centímetros, podendo alcançar até 6 cm. Tem uma coloração bem variada, dependendo da área geográfica onde estão inseridos, sendo a maioria da Amazônia e floresta Atlântica. A maior parte dos exemplares é preta e apresentam manchas verdes, azul claro e listras ou pontos pretos.
Esses anfíbios são muito importantes na cadeia alimentar. Os sapos se alimentam de insetos, contribuindo para o equilíbrio da natureza, pois eles controlam a população de insetos e de outros animais invertebrados e servem de comida para muitas espécies de répteis, aves e mamíferos.
A estação de reprodução ocorre praticamente em toda temporada de chuvas. Do mês de julho até setembro, os machos fazem rituais para atrair atenção das fêmeas. Eles vocalizam um garganteio para que elas se interessem por eles. A fêmea deposita mais de 40 ovos em folhas. Esses ovos são envolvidos em uma substancia gelatinosa para a proteção contra a dessecação.
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Durante duas semanas do período de desenvolvimento, o macho retorna aos ovos periodicamente para checá-los. Assim que se tornam girinos eles são carregados nas costas do macho por uma secreção de muco aonde são levados para o final do desenvolvimento. Precisarão de 3 meses até se tornar pequenos sapos. Em cativeiro esses animais podem ultrapassar de 10 anos.