Entenda como funciona o fumacê no combate ao mosquito Aedes aegypti

Segundo o Ministério da Saúde, o produto é viável e tem baixa toxicidade para seres humanos e animais domésticos, além do baixo impacto ambiente.

A aplicação de inseticida com o Ultra Baixo volume (UBV), conhecido como ‘fumacê’, é uma das alternativas utilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para combater situações endêmicas de dengue, zika e chikungunya, doenças ocasionadas pela forma alada e adulta do mosquito fêmea do Aedes aegypti

O inseticida preconizado pelo Ministério da Saúde (MS) para o combate a essa fase do Aedes é o Cielo, produto químico composto por Praletrina e Imidaclopride. Com essa fórmula em baixíssima dose, o defensivo é capaz de provocar espasmos, queda e morte no mosquito alvo, agindo por até 25 minutos após sua aplicação.

Foto: Divulgação/Prefeitura de Palmas

Segundo o MS, o produto é viável e tem baixa toxicidade para seres humanos e animais domésticos, baixo impacto ambiental e alto nível de segurança no manuseio. Além disso, ele não é cancerígeno e não causa mutações. 

O Cielo é aplicado em Palmas, no Tocantins, por equipamento veicular, que circula em pontos considerados endêmicos para o mosquito, em uma velocidade de 15 quilômetros por hora, borrifando de 70 a 75 miligramas por minuto.

Pelo fato da aplicação do ‘fumacê’ ter como alvo somente os insetos adultos que estiverem em voo no momento da pulverização, a sua eficiência está condicionada por inúmeros fatores. 

Os órgãos de saúde reforçam que apesar de eliminar as fêmeas adultas do Aedes aegypti, auxiliar no bloqueio de transmissão das doenças e, em consequência disso, poder controlar surtos, o fumacê deve estar aliado com outras ações preventivas. 

Os moradores devem ficar atentos aos seus imóveis, realizar vistorias semanais, removendo qualquer possível criadouro do Aedes e auxiliar, assim, no controle das arboviroses transmitidas pelo mosquito.

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Publicidade

Mais acessadas:

Fitoterapia brasileira perde a botânica e farmacêutica Terezinha Rêgo

Reconhecida internacionalmente, a pesquisadora desenvolveu projetos como a horta medicinal que beneficiou centenas de famílias periféricas no Maranhão e revelou revolta em caso que envolvia plantas amazônicas.
Publicidade

Leia também

Publicidade