4 atrativos turísticos que revelam a cultura de Mosqueiro

Peixe na brasa, trilhas, praias de água doce e muito mais fazem parte da cultura local que tem atraído turistas.

A natureza e a cultura são dois dos mais fortes itens do turismo planetário. Os especialistas em turismo também são categóricos: antes de o visitante amar um lugar, é preciso a própria população valorizar, manter em evidência, comentar e amar. A população, também, precisa estar feliz naquele lugar, produzindo e usufruindo daquelas coisas, daquela cultura.

Mosqueiro, no Pará, é um dos locais que mais tem ganhado visibilidade neste quesito. Conforme a prefeitura de Belém, só neste verão, 500 mil pessoas são esperadas na ilha. E, claro, em 2025, com a Conferências das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP)-30 na capital paraense, a expectativa é apresentar os encantos da ilha para milhares de visitantes e turistas que estarão no evento.

Natureza 

Mosqueiro é uma ilha gigantesca envolvida não por mar, mas por rio. Cinquenta mil moradores fixos e quase todo belenense tem uma história com a ilha. Por estar localizada na Amazônia, suas praias são de água doce, de Marahu a Porto Artur, com comunidades, trilhas e pontos de descanso.

Praias de rio com ondas em Mosqueiro. Foto: Fernando Sette/Arquivo Comus

Gastronomia

A gastronomia é um dos itens culturais mais importantes de qualquer povo. Hoje, vive-se na culinária, a chamada “era dos ingredientes”, na qual as principais inovações saem dos elementos utilizados e não de um só chef de cozinha. E, mais que qualquer coisa, antes dos turistas, é preciso que a gastronomia seja referendada pelos moradores.

Com 20% da flora planetária, um leque variado de ingredientes é com a Amazônia mesmo. Em Mosqueiro é possível experimentar o camarão de água doce, as tapiocas e, claro, o peixe recém pescado, como a dourada na brasa com farinha.

A Prefeitura realiza curso de formação em culinária em Mosqueiro: o selo de Cidade Criativa da Gastronomia pelo Unesco/ONU reconhece o maior patrimônio cultural de Belém. Foto: Joice Ferreira/Comus

Arquitetura

Mosqueiro completou 128 anos no dia 6 de julho. História que, em si, já é um enorme atrativo turístico, avarandado por dezenas de casarões de época, que dão à ilha também um rosto arquitetônico. Os prédios históricos (como a igreja de Nossa Senhora do Ó) são reforçados por modernos equipamentos urbanos, além da construção de grandes obras, como a criação do Parque da Cidade. Criações do arquiteto Milton Monte, como o Pórtico na entrada da ilha, mostram a variedade criativa da ilha.

O Parque da Cidade em Mosqueiro também vai ganhar escola inspirada nas criações de Milton Monte, um dos maiores arquitetos da Amazônia. Foto: Reprodução/Agência Belém

Religiosidade

Os devotos de São Pedro em Mosqueiro realizam uma das maiores homenagens ao santo na Amazônia. A festividade é diretamente ligada à atividade pesqueira da ilha e reúne milhares de pessoas, considerada uma das mais populares e tradicionais festas do distrito, chegando aos 105 anos em 2023.

Os mastros em homenagem ao santo são levantados antecipadamente na região da praia do Areião, ponto de encontro de pescadores da ilha, e de onde são retirados e levados em um cortejo. E no dia dedicado ao santo, 29 de junho, a festa continua com uma romaria fluvial e missa em homenagem à festividade.

São Pedro tem a segunda maior festa católica em Mosqueiro, a primeira é dedicada a Nossa Senhora do Ó, padroeira da ilha.

Foto: Reprodução/Ascom Agência Distrital de Mosqueiro

*Com informações da Agência Belém

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