14 alimentos que na Amazônia você chama de um jeito, e no restante do Brasil de outro

Quem nunca viajou e, ao chegar em outra cidade, se confundiu com o nome de algumas coisas, principalmente, de comida, hein? Sim. Nem todos os alimentos são chamados da mesma forma em algumas regiões do Brasil.

Quem nunca viajou, e ao chegar em outra cidade se confundiu com o nome de algumas coisas, principalmente de comida, hein? Sim. Nem todos os alimentos são chamados da mesma forma em algumas regiões do Brasil.
 
O Portal Amazônia preparou uma lista com delicias onde sabor é o mesmo, mas o nome é completamente diferente. Confira: 

Diferenças

Esses nomes diferentes confundem muitas pessoas, mas segundo o professor e escritor, Sérgio Freire, isso acontece devido oralidade. “A gente aprende na escola a língua padrão, mas existe também a questão da oralidade, que depende muito do lugar de onde a pessoa nasce, do espaço físico e do tempo. Por exemplo, é normal que o português do Amazonas seja diferente dos outros lugares da Amazônia, mesmo estando no mesmo espaço geográfico, isso é natural da língua, ela é diversa por natureza”, comentou.

Sobre a questão do ‘português amazonense’, Freire destacou que o Amazonas é influenciado por três vertentes da língua: o português europeu, o português nordestino e a língua indígena. “Aqui temos a herança fonológica, do português falado em Portugal, assim como a do nordestino que veio para a Região na década de 40. Claro, que não podemos esquecer as línguas indígenas. Esse é o nosso caldeirão linguístico, a nossa história”, disse o professor.

Freire escreveu a obra ‘Amazonês – Expressões e Termos Usados no Amazonas’, um livro que ilustrativa o caráter marcante e diverso da linguagem local. De acordo com o escritor, o ‘Amazonês’ surgiu em 2001, mas foi lançado apenas em 2011, o livro acabou chamando a atenção do público.

 
“É bem curioso, porque alcancei dois tipos de público, o primeiro é o amazonense que acaba se reconhecendo no livro, e também as pessoas de fora, que por curiosidade compram a obra”, comentou.”Até o tucupi”, “Só o cuí”, ‘carapanã”, “escangalhado”, “leso” e “égua’, são alguns exemplos dessa herança linguística, ou seja, palavras que foram ficando através do contexto histórico.
 
“Esses são só os exemplos mais famosos dessa mistura das línguas. É legal saber sobre essas curiosidades, principalmente para os amazônidas. Estou planejando a segunda edição do ‘Amazonês’ para fevereiro, porque as pessoas ainda procuram bastante e nada mais legal que divulgar as peculiaridades da nossa Região”, afirmou. 

 
Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Publicidade

Mais acessadas:

Fitoterapia brasileira perde a botânica e farmacêutica Terezinha Rêgo

Reconhecida internacionalmente, a pesquisadora desenvolveu projetos como a horta medicinal que beneficiou centenas de famílias periféricas no Maranhão e revelou revolta em caso que envolvia plantas amazônicas.
Publicidade

Leia também

Publicidade