O público local e visitantes aguardam por esse serviço, que foi suspenso e agora retorna totalmente legalizado, e é muito importante para a consolidação do turismo local, ressaltou a presidente da Amazonastur, Roselene Medeiros.
Ela destaca que, com o fim do prazo da concessão onerosa para a iniciativa privada, gestões anteriores tentaram disponibilizar o city tour de forma gratuita, o que não acontece em nenhum lugar do mundo.
Com isso, a Amazonastur estava concorrendo de forma direta com as agências que prestavam esse serviço e tendo um custo muito alto para a manutenção dos ônibus. Achamos importante a parceria com a iniciativa privada e, acima de tudo, precisamos oferecer um serviço de qualidade à população e aos nossos visitantes, assinala Roselene Medeiros.
Devido à pandemia de Covid-19, enquanto durarem as medidas restritivas determinadas pelas autoridades de Vigilância em Saúde, a ocupação dos ônibus será de 50% da capacidade máxima. Segundo a empresa responsável pelo serviço, estudantes pagarão R$ 20. Residentes no Amazonas pagarão R$ 40, e turistas nacionais e estrangeiros, R$ 80. Quando administrado pela Amazonastur o serviço era gratuito.
Contrato
Após três concorrências públicas desertas ou seja, sem nenhuma empresa interessada na concorrência , a KF Transportes e Turismo Eireli foi contrata por meio de dispensa de licitação, com base no Artigo 29, inciso III, da Lei nº 13.303/2016.
Após a celebração do contrato, a empresa segue agora para realização de rotas turísticas regulares, conforme publicado do Diário Oficial do Estado, em 3 de setembro deste ano. O prazo é de cinco anos, prorrogável por igual período e por uma única vez. Durante esse período, por mês, a empresa pagará parcelas mensais de R$ 2 mil. Além disso, a KF irá repassar para a Amazonastur 10% do faturamento mensal.
O contrato determina que fica a cargo da empresa a realização de serviços de manutenção corretiva, periódica e preventiva dos dois ônibus. Em caso de descumprimento das cláusulas, a KF pode ser multada em até 20% sobre o valor global do contrato.
Confira uma matéria feita pelo repórter Diego Oliveira sobre o serviço, antes da pandemia.