No dia 21 de outubro, o G1 Rondônia revelou que a litorina estava parada porque uma peça quebrou após o vagão bater em uma pedra. Durante duas semanas, dezenas turistas foram até complexo e encontraram a litorina trancada com cadeado.
A peça para consertar a litorina foi comprada nos Estados Unidos pela Associação dos Ferroviários da EFMM e chegou em Rondônia na semana passada. Desde então a equipe trabalhava para corrigir o problema na caixa de marcha.
O que é a litorina?
A litorina é um pequeno vagão usado na época de funcionamento da Madeira-Mamoré para transportar funcionários da ferrovia e o salário dos operários. O passeio de litorina aconteceu por alguns meses em 2017, na Praça da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, mas foi suspenso com o fechamento do espaço para reforma.
Neste ano o vagão, de 1932, voltou a ser reformado para fazer os passeios com os turistas. Cada viagem tem capacidade para até 15 pessoas e o bilhete individual custa R$ 5. O valor arrecadado pela Associação dos Ferroviários da EFMM é usado na manutenção de equipamentos.
Cerca de 300 metros depois do ponto de partida com os turistas, a litorina faz uma parada em frente ao Casarão dos Ingleses, um sobrado centenário às margens do Rio Madeira.