412 anos de Bragança: saiba quais são as principais características de uma das cidades mais antigas da Amazônia

A cidade completa 412 anos em 2025 e estudos indicam que os franceses foram os primeiros europeus a conhecer a região, possivelmente, a partir de 8 de julho de 1613.

Foto: Roni Moreira/Agência Pará

Bragança, no Pará, originalmente habitado por indígenas Tupinambá, foi um dos polos iniciais da ocupação e colonização da Amazônia. A cidade completa 412 anos em 2025 e estudos indicam que os franceses foram os primeiros europeus a conhecer a região, possivelmente, a partir de 8 de julho de 1613.

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Em 2 de outubro de 1854, foi elevada à categoria de cidade pelo então presidente da Província do Grão-Pará, o tenente-coronel Sebastião do Rego Barros com a denominação de Bragança, uma homenagem à Família Real Orleans e Bragança.

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Com mais de 130 mil habitantes, segundo o Governo do Pará, um dos pontos atrativos da cidade tanto para os moradores quando para os visitantes é a Orla do Rio Caeté, reconstruída em 2023.

“Minha mãe sempre foi moradora daqui, é filha de Bragança. A gente está aqui para valorizar o município de Bragança, que somos filhos de bragantinos, a gente tem que valorizar o que é nosso. Que as pessoas tenham um acesso mais próximo ali à beira do rio, porque antigamente não tinha nada disso, a orla não era atrativa para as pessoas. Agora está bem melhor, bem atrativo mesmo, né? Isso aumenta a economia, o lazer”, disse a professora.

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Outro ponto é a orla na praia de Ajuruteua. Ambas receberam obras de urbanização, drenagem, pavimentação e se tornaram pontos turísticos que fomentam a cultura e fortalecem a economia local da região. Para o governo estadual, as orlas promovem qualidade de vida à população.

Outro ponto atrativo é a cultura local, inclusive com a criação da primeira biblioteca pública comunitária em um território quilombola, a Quilomboteca, instalada em abril deste ano por meio da Fundação Cultural do Pará. O Quilombo do América tem mais de 200 anos de existência, e teve seu território legalizado pela Fundação Cultural Palmares em 21 de janeiro de 2015. Formada atualmente por 505 quilombolas, a comunidade recebeu 800 livros de autores paraenses com o objetivo de incentivar a alfabetização e leitura entre os comunitários.

Quilomboteca é a primeira em Bragança. Foto: Aycha Nunes

De acordo com o governo, Bragança é um dos municípios mais importantes do Estado no que tange a economia, que gira, basicamente, em torno das atividades pesqueiras, da agricultura e do comércio. A reconstrução do Centro de Treinamento Agroecológico, Inovação, Tecnologia e Pesquisa Aplicada do Nordeste do Pará, conhecido como Unidade Didática de Bragança (UDB); a certificação de agroindústrias para assegurar a qualidade dos produtos produzidos, via Selo Artesanal Vegetal da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará); e a recente assinatura do Termo de Cooperação Técnica para fortalecer e ampliar os serviços de assistência técnica rural aos agricultores familiares do município, estão entre os investimentos nesse setor.

*Texto com informações da Agência Pará

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