Piscicultura é impulsionada na comunidade indígena Krahô em Lagoa da Confusão, no Tocantins

Instalado há cerca de três anos, o projeto tem sido um exemplo de como a parceria entre a tecnologia e a assistência técnica especializada pode transformar a vida dos produtores​.

Foto: Reprodução/Ruraltins

​Com o compromisso de promover desenvolvimento e sustentabilidade em comunidades tradicionais, o Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Tocantins (Ruraltins) celebra o projeto de piscicultura em sistema superintensivo ‘Bagfish‘ implantado na comunidade indígena Krahô, na aldeia Takaywara, localizada no município de Lagoa da Confusão.

Instalado há cerca de três anos, o projeto tem sido um exemplo de como a parceria entre a tecnologia e a assistência técnica especializada pode transformar a vida dos produtores. Com o acompanhamento constante dos profissionais do Ruraltins, a comunidade, organizada pela Associação Indígena Krahô, tem capturado peixes de alta qualidade e obtido bons resultados, assegurando alimento e geração de renda.

O engenheiro de pesca do Ruraltins, Andrey Costa, destacou a importância do projeto. “A comunidade indígena Krahô produz peixes nativos em sistema superintensivo, que maximiza a produção e utiliza recursos de forma eficiente. Com o apoio e a assistência técnica do Ruraltins, esse projeto tem alcançado um retorno expressivo para os produtores”, afirmou Andrey.

Ele ainda encorajou outros interessados a buscarem suporte: “Os produtores interessados na atividade podem procurar o Ruraltins para receber o suporte técnico e assistência continuada”.

Para o presidente do Ruraltins, Flávio Terence, esses resultados refletem o empenho e a dedicação da equipe em levar soluções inovadoras e sustentáveis aos produtores. “São casos de sucesso como esse que esperamos do trabalho dedicado pelos nossos extensionistas. Ver a melhoria na qualidade de vida dos produtores assistidos pelo Ruraltins é um indicador de que estamos no caminho certo”, destacou o presidente.

Renato Pymcre Krahô, líder comunitário e responsável pelo projeto na aldeia, ressaltou como a piscicultura tem transformado a realidade da comunidade.

O projeto Bagfish representa uma solução eficiente para a produção de peixes em comunidades com recursos limitados, utilizando tecnologias que otimizam o uso da água e dos insumos. Essa abordagem tem provado ser uma alternativa viável e promissora, promovendo inclusão produtiva e sustentabilidade.

*Com informações da Asbraer

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Espécies novas de sapos ajudam a entender origem e evolução da biodiversidade da Amazônia

Exames de DNA feitos nos sapos apontam para um ancestral comum, que viveu nas montanhas do norte do estado do Amazonas há 55 milhões de anos, revelando que a serra daquela região sofreu alterações significativas.

Leia também

Publicidade