Pesquisadores discutem processos exploratórios e alternativas sustentáveis para desenvolvimento da Amazônia

Grupo debateu sobre quais modelos de desenvolvimento tem sido pensados e trabalhados para a Amazônia em meio às lutas contra os processos exploratórios desenvolvidos na região.

Durante a mesa redonda ‘A Amazônia entre o extrativismo primitivista e desenvolvimentismo igualmente predatório: em busca de uma alternativa sustentável e inclusiva’, na 76ª Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), os pesquisadores debateram sobre quais modelos de desenvolvimento tem sido pensados e trabalhados para a Amazônia em meio às lutas contra os processos exploratórios desenvolvidos na região.

Além das ameaças impostas pelo desmatamento e a devastação causadas pelas ações humanas no bioma, Marlúcia considera importante entender a Amazônia também como uma região rica em conhecimentos tradicionais, diversidade e capacidade de adaptação e resistência.

Pesquisadores discutem os processos exploratórios e alternativas sustentáveis para o desenvolvimento da Amazônia. Foto: Reprodução/Museu Goeldi

Roberto Luiz do Carmo, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (IFCH/UNICAMP), pontuou que o processo de ocupação do espaço do Brasil está associado à dinâmica secular de exploração das fronteiras litorâneas em direção ao interior, destacando alguns ciclos exploratórios, como o do pau brasil, o ciclo de mineração e, mais recentemente, a expansão da produção de soja, principalmente no Cerrado.

Do Carmo ressaltou como a perspectiva de desenvolvimento sustentável se tornou alvo de contestações, sobretudo por parte de segmentos políticos.

*Com informações do Museu Goeldi

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