Projeto ensina estruturas hormonais femininas com bioinformática, modelagem e impressão 3D no Amazonas

O projeto usou tecnologia como ferramenta para explicar de forma didática e dinâmica os hormônios que permeiam o universo feminino e estimular a pesquisa científica em estudantes do Ensino Médio no Amazonas.

Foto: Kamila Rangel Primo Fernandes/Acervo pessoal

Utilizar a bioinformática, modelagem e impressão 3D para explicar de forma didática e dinâmica os hormônios que permeiam o universo feminino, e estimular a pesquisa científica em estudantes do Ensino Médio foram a base de um projeto amparada via Programa Ciência na Escola (PCE), edital n° 002/2024, no Amazonas.

A pesquisa intitulada ‘Estudo químico e biológico de estruturas hormonais femininas através da bioinfomática, modelagem e impressão 3D’ foi coordenada pela doutora em Química, Kamila Rangel Primo Fernandes. O projeto contou com apoio do Governo do Amazonas, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), desenvolvida pela Secretaria de Estado de Educação e Desporto.

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Realizado por alunas do 3º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Marcantonio Vilaça, localizada na Avenida Max Teixeira (Bairro Mundo Novo, na Zona Norte da capital), o projeto proporcionou a compreensão das moléculas químicas específicas do corpo feminino, como os hormônios, além de doenças e prevenções da saúde feminina.

Além disso, as estudantes aprenderam a modelar estruturas químicas em impressora 3D por meio dos sofwares Tinkercad e Chemdraw.

“O projeto durou seis meses com execuções de modelagem e impressão 3D de moléculas hormonais”, disse a coordenadora do projeto, Kamila Rangel Primo Fernandes.

Para a coordenadora, o apoio da Fapeam foi essencial para difundir a integração da biologia e da saúde com a informática para estudantes do Ensino Médio.

“O apoio foi importante para integrar tópicos relativos à saúde da mulher no ensino de ciências, promovendo não apenas uma educação mais inclusiva e representativa, mas também contribuindo para a formação de indivíduos conscientes sobre questões de gênero e saúde”, comentou Kamila Rangel.

O projeto utiliza metodologias ativas que aperfeiçoem o processo de ensino e aprendizagem sobre o tema, tais como saúde feminina, hormônios e ciclos femininos, menstruação, gravidez na adolescência, estudo químico de moléculas hormonais, entre outros aspectos.

Leia também: Jogo educativo permite explorar a Amazônia por meio de simulação em 3D

projeto que ensina estruturas hormonais femininas com bioinformática, modelagem e impressão 3D
Foto: Kamila Rangel Primo Fernandes/Acervo pessoal

Teoria e prática do projeto

A coordenadora do projeto destacou que os estudantes construíram seus modelos com base em seus conhecimentos prévios e nas informações fornecidas, como dados experimentais, textos e discussões. Essa fase explorou a criatividade e as concepções iniciais, funcionando como um ponto de partida para o processo de modelagem.

Depois ocorreu a fase de expressão, os estudantes representam os modelos elaborados de forma concreta, utilizando linguagens específicas, como desenhos, diagramas, representações matemáticas ou construções físicas. Essa etapa permitiu a visualização e a comunicação das ideias que fundamentam os modelos.

O projeto também utilizou o ensino e aprendizagem de conteúdos de química, por meio da abordagem STEAM, com impressora 3D, que propõe o ensino de ciências, matemática e tecnologias, artes e matemática de forma interdisciplinar.

Sobre o Programa Ciência na Escola

O Programa Ciência na Escola é uma ação criada pela Fapeam direcionada à participação de professores e estudantes de escolas públicas estaduais do Amazonas e municipais de Manaus ou Tefé em projetos de pesquisa científica e de inovação tecnológica a serem desenvolvidos na educação básica e suas modalidades.

*Com informações da Fapeam

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