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O Laboratório IPCM (Instituto de Patologia Cirúrgica e Molecular), de Belém (PA), é o primeiro da Região Norte a adquirir a patologia digital da Roche Diagnóstica. A inovação, que chegou recentemente ao país, é caracterizada pelo escaneamento das amostras de tecidos em lâminas, que são enviadas digitalmente para que os patologistas possam, em qualquer localização física, interpretar as características anatomopatológicas de acordo com suas especialidades e compor o laudo com os resultados observados.
Atualmente, 15% da rotina do IPCM é digital, com tecnologias que permitem a coleta, análise e compartilhamento de dados do laboratório de forma automatizada e em tempo real. A expectativa é chegar a 50% até final de 2025.
O laboratório atua há 10 anos em Belém com o propósito de ofertar serviços na especialidade de anatomia patológica, área da medicina focada na análise de órgãos, tecidos e células, contribuindo para o diagnóstico de lesões, tratamento e prognóstico das doenças, principalmente cânceres.
“Apenas 2% dos patologistas do Brasil estão na Região Norte. Portanto, com a inovação da Roche, conseguimos transpor barreiras e, assim, captar remotamente médicos patologistas em outros estados do país. Além disso, outro grande diferencial dessa inovação é a utilização de algoritmos de inteligência artificial, uma ferramenta a mais para auxiliar a dinâmica do laboratório, garantindo maior eficiência, acurácia e fluxo operacional. Estamos trazendo tecnologia de ponta, ou seja, o que há de mais moderno no mundo em anatomia patológica, para a população de Belém e região”, conta Augusto Silva, do IPCM.
No laboratório, o equipamento VENTANA Slide Scanners da Roche gera imagens de alta qualidade para vários tipos de tecidos, com uma digitalização de alta velocidade e interface de usuário intuitiva, sendo capaz de dar acesso às imagens em tempo real à patologistas em qualquer lugar do mundo.
“A chegada da patologia digital da Roche Diagnóstica à Região Norte é essencial para um diagnóstico mais ágil, eficaz e seguro para a população. Isso porque, quando a amostra é enviada para outros lugares, o risco de perda da amostra ou comprometimento da qualidade é alto. A nossa inovação proporciona uma estrutura adequada, onde todos os processos podem ser feitos no mesmo local, ajudando a minimizar os riscos de transporte e garantindo mais qualidade e segurança”, afirma Carlos Martins, presidente da Roche Diagnóstica no Brasil.
O laboratório possui capilaridade na região Norte atuando em outros importantes municípios do estado do Pará (Santarém, Castanhal, Marabá e Tucuruí), mas também em Manaus (AM) e Macapá (AP).