Com mais de 40 km de ciclovias, Boa Vista é considerada cidade amigável para o ciclismo

A malha cicloviária da capital de Roraima começa pelo bairro Senador Hélio Campos e segue até Caçari, além de possuir bifurcações que conectam várias áreas da cidade.

Pedalar é uma atividade que ajuda a relaxar, proporciona melhoria no condicionamento físico e é uma forma de locomoção ecologicamente correta, ou seja, é divertida, saudável e sustentável. Em Boa Vista (RR), o ciclismo é algo comum. Tanto, que a cidade tem, até o momento, a maior rede de ciclovias da Região Norte.

O que ajuda bastante é o relevo plano, que favorece as atividades sobre duas rodas. Mas o que chama a atenção é o tamanho da ciclovia, implementada no final de 2015.  

Há, na cidade, cerca de 43 km de ciclovia.  A malha cicloviária começa pelo bairro Senador Hélio Campos e segue até Caçari, além de possuir bifurcações que conectam várias áreas da cidade. 

Foto: Reprodução/Prefeitura de Boa Vista

Todos os dias, o ciclista Everton Pereira pedala mais de sete quilômetros, do trabalho para casa e vice-versa. Ele não tem carro e transita pela cidade de Boa Vista com a sua bike. A atividade, afirma, livra-o de vários perrengues, como por exemplo, o trânsito parado e atrasos.

“É uma sensação de liberdade. São quase quatro quilômetros para o meu trabalho e consigo tirar em um tempo bom. Desde que eu me entendo por gente, eu gosto de pedalar. É uma atividade relaxante e boa para a saúde”,

afirmou o ciclista ao Portal Amazônia.

Ciclistas transitam pela cidade de Boa Vista. Foto: Diego Oliveira/Portal Amazônia

Até durante a noite é possível ver os ciclistas pedalando pelas ruas de Boa Vista. E esse é o horário favorito de Ana Cristina, que costuma pedalar entre 40 a 50 quilômetros por dia. “Começo por volta de 17h, devido ao sol não estar mais tão forte”, contou.

Ana pedala há dois anos e a atividade se tornou uma constante em sua vida. “Aqui é muito bom para pedalar, principalmente, com as ciclovias. Elas dão mais segurança para os ciclista e evitam vários acidentes”, garantiu.

Ana se sente segura ao pedalar pelas ruas de Boa Vista. Foto: Diego Oliveira/Portal Amazônia

Negócios

Uma viagem até Tepequém fez o empresário Luiz Afonso Garcia se apaixonar por Roraima. Ele viu na cidade de Boa Vista uma oportunidade de ganhar dinheiro com uma de suas paixões: o ciclismo. “Durante uma visita à Praça das Águas fiquei pensando o que faltava ali, então, tive um estalo: aluguel de bike”, recordou.

Empresário apostou em aluguel de bikes. Foto: Reprodução/Instagram/Futura Adventure

Em Manaus, Luiz conheceu o responsável pelos triciclos que transitam na Ponta Negra e conseguiu levar o mesmo modelo para Boa Vista. Depois, o empresário decidiu apostar nas Yellow Bikes, que são alugadas para as pessoas que não possuem bicicleta.

Assim, há um ano e meio em terras roraimenses, Luiz apostou suas fichas no ‘Futura Adventure’, com passeios de bike e aluguel para quem deseja conhecer Boa Vista de uma maneira diferente. “Trabalhamos tanto com o aluguel das bicicletas individuais, quanto com o nosso trenzinho que também é a mistura de exercício com diversão, uma maneira diferente de conhecer um dos pontos turísticos mais lindos de Boa Vista”, disse o empresário.

Foto: Reprodução/Instagram/Futura Adventure

Na opinião de Luiz, o lavrado (termo utilizado em Roraima para definir as savanas) contribui muito com a falta de subidas e descidas em Boa Vista, o que torna a prática do ciclismo mais fácil. “Aqui a pessoa pode pedalar para qualquer lugar, até mesmo visitar os municípios próximos a Boa Vista, mas isso é para quem tem prática no pedal”, destacou.


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