Cerca de 24h após publicar em uma rede social, o vídeo do conhecido pescador esportivo João Cordeiro passou de 1 milhão de visualizações. As imagens foram captadas por uma câmera instalada em seu boné.
João Cordeiro é um pescador esportivo de Rondônia que sempre chama atenção com o resultado de seus passeios pelo rio madeira. Já teve o caiaque invadido por candirus, já foi “perseguido” por um peixinho curioso e durante a pescaria mais recente fisgou uma pirarara de mais de 60 kg.
Um vídeo gravado durante a pescaria mostra o quanto ficou cansado ao tentar retirar o peixe da água. Em cerca de 24h após ser publicado em uma rede social, o vídeo passou de 1 milhão de visualizações. Confira:
O rio Madeira, que têm cerca de 1,2 mil espécies de peixes, uma quantidade equivalente a 40% de todas as espécies da bacia amazônica, é o que mais surpreende o pescador durante suas aventuras.
João faz questão de em cada folga que tem no trabalho de bombeiro militar, pegar o equipamento de pescaria, o caiaque e a câmera e deslizar pelas águas dos rios em Rondônia.
“Essa daí me surpreendeu, pois ela ainda é maior do que a que peguei no início deste ano”, comentou o pescador esportivo sobre a pirarara que exibe no vídeo, fisgada na última semana.
Mas suas aventuras não param por aí. Durante outra folga no trabalho, enquanto se navegava no rio Madeira, João levou um susto que ainda não sabe explicar. “Estava todo empolgado com o meu peixe quando no rio fez aquela pressão. Confesso que dá um medo, mas eu gosto”, diz o bombeiro.
O rio Madeira abriga uma das maiores diversidades de peixes do planeta. Todos os rios de Rondônia, em algum momento, desaguam no Madeira. Diante disso, a preservação da bacia amazônica depende, sobretudo, da preservação do rio Madeira.
Mas e quanto ao “animal misterioso” que causou a pressão no rio? O biólogo Adriano Martins explica que pela pressão que aparece na água, não é um boto-cor-de-rosa, que é muito comum nos rios da Região Norte.
“Parece mais um jau ou pirarara. Boto não faz assim e nem jacaré, mas na real não dá pra saber o que é. Esse movimento é conhecido como rebojo e pode ser qualquer peixe grande”, comenta o biólogo.
*Com informações da matéria escrita por Jheniffer Núbia, do g1 Rondônia