Olericultura: produtor triplica produção após acompanhamento técnico 

Um dos ramos da horticultura, a olericultura abrange a exploração de um grande número de espécie de plantas que possibilita a geração de empregos. 

O estado de Tocantins tem registrado aumentos significativos na produção de hortaliças folhosas, mesmo que a região Norte continue entre as menores produções brasileiras de hortícolas, com um destaque especial para a melancia, segundo a página oficial do Governo do estado.

Um dos ramos da horticultura, a olericultura abrange a exploração de um grande número de espécie de plantas que possibilita a geração de empregos. O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) tem auxiliado diversos produtores de forma técnica em suas plantações nesse ramo.

O olericultor Edvan Milhomem foi um dos produtores em Tocantins que viu sua produção triplicar após o acompanhamento técnico. 

Foto: Reprodução / YouTube – Amazon Sat

A equipe técnica do Senar lista uma série de dificuldade enfrentadas quando iniciam o acompanhamento com um olericultor que tem experiência, mas que necessita de orientação para o crescimento de produção:

Conhecimento técnico limitado: O olericultor não possui conhecimento sobre práticas agrícolas modernas, manejo de solo, irrigação, controle de pragas e doenças entre outros.

Infraestrutura inadequada: A propriedade pode não tem infraestrutura adequada para o cultivo como, equipamentos, ferramentas e instalações.

Gestão deficiente: normalmente não tem habilidades gerenciais para planejar, organizar e controlar a produção.

Dificuldade em absorver informações: precisa de tempo para absorver e aplicar as orientações técnicas.

Resistência a mudanças: muitas vezes resisti a mudanças em suas práticas tradicionais.

Limitações financeiras: O olericultor enfrenta problemas com restrições financeiras para investir em melhorias.

Dificuldade em acessar mercados: apresenta dificuldade em encontrar canais de venda para sua produção.

Foto: Reprodução / YoutubeAmazon Sat.

Quanto as diferenças de um olericultor menor para um de grande propriedade, os técnicos afirmam que há uma série de técnicas diferentes que devem ser aplicadas para ambos.

Os técnicos descrevem quais são as principais práticas para um olericultor ter bom desempenho na produção: 

Olericultor de pequeno porte

Cultivo intensivo: aproveitar ao máximo o espaço disponível.

Diversificação de culturas: reduzir riscos e aumente a oferta.

Técnicas manuais: utiliza ferramentas simples e mão de obra familiar.

Controlar as pragas e doenças: métodos orgânicos e integrados.

Irrigação eficiente: uso de sistemas de gotejamento.

Olericultor de grande porte

Cultivo extensivo: aproveita áreas maiores para economia de escala.

Especialização em culturas: foco em poucas variedades para otimizar produção.

Mecanização: uso de equipamentos pesados para aumentar eficiência.

Controle de pragas e doenças: métodos químicos e biológicos integrados.

Irrigação automatizada: sistemas de irrigação por aspersão ou pivô.

Técnicas comuns a ambos

  • Planejamento e gestão;
  • Análise de solo e adubação;
  • Controle de nutrientes;
  • Monitoramento climático;
  • Práticas de sustentabilidade.
Vídeo: Reprodução/YouTube – Amazon Sat
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