Não há dúvidas que empreender não é uma das tarefas mais simples que nós temos. E que ganhar mais dinheiro não é só uma questão de querer.
Depois de um longo inverno, estamos aqui de volta para falar de empreendedorismo. E vamos retomar esse espaço falando sobre um dos principais conceitos em educação financeira: a lição dos baldes de ouro.
Começando com um exercício de imaginação, pense que a sua renda seja representada por uma torneira, o fluxo de “água” vai depender da sua capacidade de gerar receitas. Essa “água” vai encher um balde grande, que chamaremos de padrão de vida financeira.
Esse mesmo balde precisa encher mais dois baldes menores: o balde da poupança (que é a sua reserva de curto prazo) e o balde dos investimentos (aqueles de longo prazo). Preste atenção aos detalhes, o primeiro deles é que o balde do seu padrão de vida tem um furo. Esse é o desperdício que acomete a maioria das pessoas.
A primeira coisa que fazemos quando estamos em uma situação de aperto financeiro é buscar alternativas aos gastos supérfluos e assim equilibrar o orçamento.
Agora vamos pensar em algumas possibilidades:
- Se o furo do desperdício for muito grande, dificilmente os recursos vão chegar aos outros baldes;
- Mesmo que o furo de desperdício seja fechado, se o fluxo de “água” for fraco, ela não vai ter força para encher os outros baldes.
Como eu disse antes, é sempre importante avaliar a possibilidade de racionalização e redução das despesas. Porém, a opção mais eficiente é aumentar o fluxo de “água” seja melhorando a performance da torneira existente seja aumentando a quantidade de torneiras.
Sobre o autor
André Torbey é empreendedor, planejador financeiro e consultor de negócios. Desde 2016 empreende como consultor e planejador financeiro após uma experiência de mais de oito anos no mercado financeiro.