Administrar e empreender é sinônimo de inovação e sair da zona de conforto
Existe uma discussão, bem boba por sinal, acerca da classificação de quando alguém se torna um empreendedor. Tem alguns batem no peito para dizer que empreendem porque possuem um CNPJ regular.
Obviamente, isso não quer dizer nada!
Até parece que em um país onde a informalidade reina, o fato de ter um registro represente tanto valor assim. E olha que eu já comentei aqui várias vezes o quanto é legal e vai valer a pena, de fato, ter um negócio formal em algum momento da jornada empreendedora.
Mas esse é um passo no meio de uma longa jornada. Vale lembrar que muitas pessoas no Brasil empreendem pela necessidade de gerar renda em uma situação econômica nada favorável, seja pelo desemprego ou salário insuficiente.
Na minha visão, empreender é sair do lugar. É correr atrás. É transformar a necessidade em solução.
Usando a piegas frase: é sair da zona de conforto!
Os desafios vão existir tendo um registro ou não. Tendo custos fixos ou não. Tendo funcionários ou não. Tendo novas ideias ou não.
Empreendedor é aquele que não mede esforços para fazer um negócio prosperar. É aquele que busca conhecimento, aperfeiçoamento e novas estratégias para crescer continuamente.
A jornada é longa, nem todos acertam de primeira. Temos na história vários exemplos de empresas (que hoje são as melhores do mundo) mas que começaram devagar, sendo desacreditadas e sofrendo para ter um mínimo de retorno.
Isso não quer dizer que basta ter resiliência. Ela é sim superimportante como já comentamos várias vezes. Mas, empreender é ir além de saber apanhar. É reconhecer o que precisa ser diferente. Saber desistir e insistir quando for o caso.
E isso torna a jornada cada vez mais recompensadora. Para aqueles que conseguem trilhar o caminho.
André Torbey
Empreendedor, planejador financeiro e consultor de negócios. Desde 2016 empreende como consultor e planejador financeiro, após uma experiência de mais de 8 anos no mercado financeiro.