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Quinta, 25 Abril 2024

Pesquisadores da Ufam desenvolvem sensor de baixo custo que detecta o vírus da covid-19 em menos de 30 minutos

Pesquisadores da Ufam desenvolvem sensor de baixo custo que detecta o vírus da covid-19 em menos de 30 minutos

Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), liderado pelo professor do Departamento de Química, Walter Ricardo Brito, elaborou um sensor capaz de identificar a presença do vírus da covid-19 em um organismo com quase 100% de exatidão. Além da alta confiabilidade do produto, o sensor foi produzido com materiais mais acessíveis, o que barateou o seu custo de produção.

Desde o fim de abril de 2020, com a pandemia disseminada pelo mundo, a equipe do professor Walter, formada por alunos da pós-graduação e docentes parceiros, tem trabalhado no desenvolvimento de um sensor capaz de detectar a presença do vírus da covid-19 em um organismo com maior precisão e rapidez que os testes atuais. 

Em janeiro deste ano eles conseguiram. Partindo da identificação de anticorpos produzidos pelo organismo, a equipe de cientistas conseguiu constatar se as amostras de sangue coletadas estavam ou não infectadas com o novo coronavírus.

Foto: Divulgação/Ufam

 "A dinâmica de trabalho dos nossos sensores permite utilizar um equipamento que é relativamente de baixo custo para fazer uma grande quantidade de testes de covid-19, os quais podem determinar se a pessoa está com covid-19 ou não está. Essa foi a nossa grande sacada dentro desse projeto, ou seja, tentar saber de forma confiável e rápida, e quando falo em forma rápida quero dizer que em 30 minutos você consegue saber. Na verdade, estimamos que os tempos de detecção podem ser menores", destaca o professor.

Foto: UFAM

Os pesquisadores vinham realizando novos testes para assegurar a confiabilidade do novo método para validá-lo perante a comunidade científica e a sociedade em geral. "Foram testadas várias metodologias e essas metodologias tinham algum grau de complexidade. E como nosso objetivo era desenvolver um sistema de mais baixo custo possível, começamos a otimizar esse processo até conseguir uma tecnologia que é baseada em tinta de carbono, eletrodos feitos com tinta de carbono e um substrato plástico", revela.

Após a comprovação da eficácia do método desenvolvido pela equipe do professor, agora a meta é conseguir aprimorar o material para torná-lo comercializável. Para isso, os pesquisadores estão em busca de parceiros interessados em conhecer o imunossensor e investir na produção dele. 

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