A ação faz parte das atividades lideradas pela “Aliança dos Povos Indígenas e Populações Tradicionais e Organizações Parceiras do Amazonas para o Enfrentamento do Coronavírus”
Eleita pela Prêmio Nobel da Paz 2020 pela parceria com o Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (ONU), a Fundação Amazonas Sustentável (FAS), organização não governamental que atua em favor das populações indígenas e ribeirinhas da Amazônia, realiza a distribuição de cestas básicas à população indígena e ribeirinha da Amazônia afetada pela Covid-19 em conjunto com o Centro de Excelência contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas.
A ação faz parte das atividades lideradas pela “Aliança dos Povos Indígenas e Populações Tradicionais e Organizações Parceiras do Amazonas para o Enfrentamento do Coronavírus”, coordenada pela FAS com o apoio de quase 112 instituições e prefeituras e que beneficia mais de 70.291mil famílias estabelecendo condições de atendimento, ações de saúde, suprindo necessidades como alimentos, entre outras atividades.
O superintende geral da FAS, Virgilio Viana, informou que o Protocolo de Intenções promove a distribuição de alimentos em comunidades carentes, principalmente do interior do Estado, com sensibilização sobre desafios da segurança alimentar e nutricional, além de possíveis abordagens para contribuir com a erradicação da fome e a promoção do Objetivo do Desenvolvimento Sustentável 2 (ODS 2) – Fome Zero e Agricultura Sustentável.
O Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas atua em mais de 80 países e mobiliza um grande aparato logístico com o objetivo de levar alimentos para pessoas de baixa renda e populações que vivem em lugares distantes. A pandemia (do coronavírus) acelerou um processo que já estava acontecendo no Brasil, que é o aumento da fome e uma volta da extrema pobreza para muitas pessoas. Por isso, a parceria que a WFP está fazendo com a Aliança, por meio da FAS (Fundação Amazonas Sustentável), tem grande importância para amenizar essa situação em comunidades do Amazonas. Temos também que pensar no pós-pandemia, propondo políticas públicas sustentáveis, principalmente para os povos da Amazônia”, disse.