Após caso de estudante picado por naja, duas cobras são entregues voluntariamente ao Ibama

As serpentes, das espécies trimeresurus e jararacuçu, foram encaminhadas ao Zoológico de Brasília

Após ter se sensibilizado com o caso do estudante que foi picado por uma naja kaouthia, um criador entregou duas cobras filhotes na sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Brasília-DF, no dia 10 de julho. Como a entrega foi espontânea, o responsável não será penalizado, o que é amparado pela legislação.

Foto: Reprodução / Ibama

As serpentes, das espécies trimeresurus e jararacuçu, foram encaminhadas ao Zoológico de Brasília, onde passam por exames clínicos. Estas se somam a outras 17 que também estão sob os cuidados do local após terem sido encontradas pela Polícia Militar do Distrito Federal após denúncias.

O Ibama fará uma consulta a instituições habilitadas, como o Instituto Butantan, que poderá mantê-las em caráter definitivo para pesquisas. Quem mantém animais silvestres ou exóticos de forma irregular pode fazer a entrega voluntária ao Ibama em todas as unidades do país.

A população também pode denunciar suspeitas de criação através da “Linha Verde”, no telefone 0800-618080. O órgão chama a atenção para o risco de ter animais, como serpentes, em ambientes inapropriados, tanto para o bicho, quanto para as pessoas.

Para manter cobras em residência, o interessado deve solicitar autorização junto ao órgão ambiental do estado no caso de espécies não venenosas.

Cobras peçonhentas podem ser criadas apenas com fins comerciais, por instituições farmacêuticas, ou com intuito de conservação, ou seja, quando o animal não pode voltar à natureza por diversos motivos, como ter sido vítima de maus-tratos.

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