O projeto Quelônios de Araguaína prevê para o segundo semestre a construção do espaço no povoado de Garimpinho, com 17 ilhas.
De acordo com a Prefeitura de Araguaína, tracajás e tartarugas da Amazônia são as espécies já identificadas no Garimpinho.
O berçário vai proteger e permitir que os filhotes desenvolvam resistência antes da soltura no meio natural.
Depois de pôr os ovos, a tartaruga os cobre e vai embora. Quando os ovos eclodem, outros animais são atraídos pelo cheiro do umbigo dos filhotes. O homem também aparece entre os predadores que destroem ninhos e comercializam os quelônios.
Os técnicos municipais do Meio Ambiente estarão presentes no local durante todo o período de nascimento dos quelônios, entre agosto e dezembro.
Eles vão recolher os filhotes que ficarão no berçário até a cicatrização do umbigo e o desenvolvimento dos cascos.
Segundo a prefeitura, o projeto prevê a participação de voluntários, como moradores da região, estudantes e pesquisadores.
No final de dezembro o Ibama divulgou que as medidas protetivas adotadas pelo Programa Federal Quelônios da Amazônia vêm mantendo a tartaruga-da-amazônia e o tracajá fora da lista de animais brasileiros em risco de extinção.
O Ibama estima que, em 40 anos, mais de 80 milhões de filhotes de quelônios amazônicos foram protegidos de fatores como a exploração econômica predatória e a destruição de habitat.
O Programa Quelônios da Amazônia está presente em oito estados: Amapá, Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Pará, Tocantins, Rondônia e Roraima.