Na tentativa de minimizar impactos da estiagem na região amazônica, Governo Federal realiza estudos

Medidas visam garantir a continuidade do tráfego de embarcações no Amazonas.

Reprodução /Ministério de Portos e Aeroportos

Após uma inspeção realizada na semana passada nas regiões do Tabocal e da Enseada do Rio Madeira, no Amazonas, o diretor de Infraestrutura Aquaviária, Erick Moura, recebeu, na última terça-feira (16), os dados das sondagens batimétricas da região. Essas informações foram entregues pela equipe de levantamentos batimétricos da Proa – Praticagem dos Rios Ocidentais da Amazônia.

A batimetria é uma técnica utilizada para mapear as profundidades aquáticas em oceanos, mares, lagos e rios, sendo realizada por meio de equipamentos como sonares e ecossondas. Esse processo de medição registra o tempo de retorno das ondas sonoras após atingirem o fundo do corpo d’água, permitindo a elaboração de mapas e modelos tridimensionais do relevo submarino.

Os dados coletados serão fundamentais para a realização de estudos voltados para a identificação de ações preventivas e que minimizem os efeitos da seca na região amazônica em 2024. Esses estudos se concentrarão principalmente na implementação de medidas preventivas de dragagem na região.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), por meio de sua Diretoria de Infraestrutura Aquaviária (DAQ), já mapeou os principais pontos em seu planejamento de dragagens regulares. Esses pontos críticos incluem Codajás – Coari, Tabocal – Foz do Madeira e Tabatinga – Benjamin Constant (Alto Solimões), que foram afetados pela seca em 2023.

A equipe monitora constantemente esses locais e os inclui em campanhas conforme o planejamento estabelecido, que já está em curso no trecho próximo a Humaitá, no Rio Madeira.

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