Mosca-da-carambola: mamão entra na lista de frutos com trânsito proibido para o Amazonas

O gerente da Adaf, Sivandro Campos, destaca que a mosca-da-carambola não representa perigo à saúde humana, mas que “a praga, entrando no Estado, vai afetar a parte econômica e social”.

A Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (Adaf) alerta a população que está proibida a entrada de mamão oriundo dos estados de Roraima, Amapá e Pará, onde já foi detectada a existência da mosca-da-carambola. O mamão foi incluído entre as dezenas de frutos hospedeiros da praga, por isso seu trânsito para o Amazonas está proibido.

Na Portaria nº 1.188, de 15 de outubro, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) incluiu a espécie Mamoeiro (Carica papaya) como hospedeiro da praga Bactrocera carambolae. Essa lista tem cerca de 30 frutos, como a carambola, manga, caju, laranja, pitanga, jambo, acerola, goiaba e pimenta de cheiro.

A proibição já está vigente e as equipes de fiscalização da Adaf devem realizar a apreensão em caso de tentativa de entrada, no Amazonas, dos frutos vindos do Amapá, Pará e Roraima. Para garantir a sanidade vegetal do Estado, especialmente na divisa com estados onde a praga se faz presente, a agência mantém servidores nas barreiras de Jundiá (RR) e Parintins (a 369 quilômetros de Manaus), monitorando a entrada de pessoas de Roraima e Pará.

Foto: Divulgação/Governo do Amazonas

O gerente da Adaf destaca que a mosca-da-carambola não representa perigo à saúde humana, mas que “a praga, entrando no Estado, vai afetar a parte econômica e social”. Isso porque ela é devastadora para a fruticultura e ameaça a economia do Brasil, o terceiro maior produtor de frutas do mundo.

A mosca-da-carambola mede 8 milímetros de comprimento, tendo a parte superior do tórax de cor escura e o abdome amarelo, com listras pretas que se encontram formando um “T”. Suas asas são levemente amareladas e translúcidas.

Qualquer suspeita de ocorrência da praga no Amazonas deve ser imediatamente comunicada aos órgãos responsáveis. Informações e denúncias podem ser reportadas à GDV/Adaf pelo número (92) 99390-1750.

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

O interior de Rondônia não valoriza seus museus

Prédios abandonados e fechados à visitação pública.

Leia também

Publicidade