Monitoramento de afluentes é desenvolvido em Rondônia para garantir fornecimento de água aos municípios

O objetivo é mitigar os efeitos da crise hídrica que afeta os Estados da Região Norte causados pelo “El Niño”.

Fornecimento de água em Rondônia depende dos níveis dos rios. Foto: Divulgação/Governo de Rondônia

Companhia de Água e Esgoto do Estado de Rondônia (Caerd) está trabalhando em conjunto aos demais atores públicos do Estado e da União para mitigar os efeitos da crise hídrica, que afeta os Estados da Região Norte, notadamente Rondônia, causados pelo “El Niño“. Em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), a Caerd está trabalhando no monitoramento de afluentes dos principais rios de captação para fornecimento de água à população.

A ideia é estabelecer alternativas para garantir o fornecimento, sendo adotada, dentre outras medidas, a construção de novos postos de coleta, atividade que, caso necessário, contará com a colaboração do Departamento de Estradas de Rodagens e Transporte (DER) e Secretaria de Estado de Obras e Serviços Públicos (Seosp).

O diretor Técnico Operacional da Caerd, Lauro Fernandes comentou que, a Companhia tem especialidade em situações de crise e que já colocou em prática diversos planos emergenciais. Lauro citou como exemplo, o município de Cerejeiras. “O Rio do Óleo está em constante monitoramento. O nosso ponto de captação funciona no Rio Araras, mas quando o nível de água está baixo, recorremos ao Rio do Óleo. Fizemos isso em 2021 e se for necessário neste momento de crise, vamos colocar em prática, novamente”, garantiu.

Em outra situação que a Companhia de Água e Esgoto do Estado de Rondônia atuou rapidamente, foi em Espigão d’Oeste, entre os meses de outubro e novembro, momento em que o Rio Palmeiras entrou em colapso e perdeu capacidade de carga. “Em 48 horas restabelecemos o fornecimento de água no município. Em parceria com o DER e a Seosp, coletamos água de um manancial próximo e conseguimos conduzi-la pela calha do rio até o ponto de captação”, explicou Lauro Fernandes.

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