Nem todo fungo é vilão: a importância de sua preservação ao longo da BR-319 

A Funga, termo utilizado para definir a comunidade de fungos que existem na natureza, produz uma infinidade de interações que favorecem o bem-estar de todos os seres vivos, especialmente os humanos.

Foto: Sergio Santorelli Júnior

Os fungos muitas vezes levam uma fama de mal e muitas pessoas pensam neles de forma negativa como mofo ou causadores de doenças, mas eles vão muito além disso. O primeiro antibiótico para humanos, por exemplo, foi produzido a partir de um fungo que impedia o crescimento de bactérias que causam doenças. Isso foi considerado um grande feito da medicina em 1928.

Além da sua aplicação na medicina, os fungos são considerados fundamentais para a nossa alimentação e na produção de bebidas. Sabe como? A cerveja, a famosa “geladinha”, é feita com a ajuda de um fungo que realiza a fermentação. Esse mesmo fungo também é utilizado para produzir massas, como pães.

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Outra contribuição importante dos fungos é a grande diversidade de fungos comestíveis, encontrados na pizza, no sushi e no queijo. Eles são ricos em nutrientes, vitaminas, fibras, contém baixas calorias e contribuem para uma alimentação saudável. Porém apenas algumas espécies de fungos são comestíveis, outras são venenosas e não devem ser comidas em nenhuma hipótese.

Além disso, os fungos têm uma importante participação no meio ambiente. Eles ajudam a decompor os resíduos florestais, como folhas e madeira, devolvendo esses nutrientes para o solo. Também há fungos que se associam com árvores para ajudá-las a absorverem mais água e nutrientes.

De acordo com Rafaela Peres, bolsista do Centro de Estudos Integrados da Biodiversidade Amazônica (CENBAM), os fungos possuem funções necessárias para as florestas e para os seres humanos.

*O conteúdo foi originalmente publicado pelo Observatório BR-319, escrito por Rafaela Saraiva Peres (Bolsista INCT Centro de Estudos Integrados da Biodiversidade Amazônica – CENBAM)

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